Minha Salvação!

Capitulo 48 :

Estamos agora no hospital, e Carla acaba de acordar.

Carla: Arthur...

Arthur: Shiiuu fique calma, você está no hospital, Keh ligou para seu médico. —  Eu acabo de falar e o médico entra, e ele é jovem e pintoso demais pro meu gosto. Dr. Matias é o que está escrito em seu crachá.

Dr Matias: Pelo visto minha paciente favorita já acordou. O que andou aprontando Carlinha?

Carlinha? Que merda de intimidade era aquela? O doutorzinho com uma das mãos segurava a mão de Carla e com a outra ele tirava em uma carícia os cabelos dela que estavam em seu rosto.

Carla: O que eu tive Mat, está tudo bem com o bebê?

Mat? Mat de cú é rola.

Arthur: Então Doutor como está meu filho e minha noiva? Eu ainda não me apresentei. —  eu estendo minha mão —  Arthur Picoli, pai dos filhos da Carla e futuro esposo.

Carla: Arthur...

Arthur: É isso mesmo Madame se quer meus filhos vai ter que pegar o pacote completo.

CARLA DIAZ

Eu acordei vendo uma luz forte e um ambiente claro, e me lembrei da discussão com Arthur que provavelmente me fez chegar até aqui.

Carla: Arthur...

Arthur: Shiiuu fique calma, você está no hospital, Keh ligou para seu médico. —  Assim que Arthur acaba de falar a porta se abre e Matias entra.

Mat acompanhou minha gestação e foi quem realizou o parto da Maria Clara era um excelente obstetra. Ele havia deixado claro da penúltima vez que nos vimos seu interesse por mim. Foi nesse episódio em que o médico me disse que a frequência e a intensidade dos sintomas da doença da Maria clara estavam aumentando, então eu me desesperei e bolei o maravilhoso plano que todos já conhecem, dali eu passei a evitar Matias.

Ele no mínimo deveria está surpreso não nos víamos há quatro meses e cá estou eu grávida de 12 semanas.

Dr Matias: Pelo visto minha paciente favorita já acordou. O que andou aprontando Carlinha? —  Eu imediatamente reordenei meus pensamentos e a preocupação bateu.

Carla: O que eu tive Mat, está tudo bem com o bebê? —  Antes que Matias pudesse me responder Arthur interferiu.

Arthur: Então Doutor como está meu filho e minha noiva? Eu ainda não me apresentei. —  Arthur estende sua mão. —   Arthur Picoli, pai dos filhos da Carla e futuro esposo.

Futuro esposo? Eu quem desmaiei e Arthur quem ficou desmiolado.

Carla: Arthur...

Arthur: É isso mesmo Madame se quer meus filhos vai ter que pegar o pacote completo. —  Eu o olhava horrorizada. Que droga era aquela de pacote completo?

Dr Matias: Ele é pai da Maria Clara? Maria Clara não foi fruto de inseminação?

Arthur: Erros de cálculos Doutor, Carla e eu estávamos nos envolvendo durante sua tentativa de engravidar, a camisinha estourou e o resultado você já sabe.

Dr Matias: Vocês estão juntos todo esse tempo? Carlinha quando nós ... Você e ele?

Arthur: Quando vocês? Do que ele está falando Carla?

Carla; Não! Eu e Arthur só nos reencontramos duas semanas depois do nosso último encontro.

Arthur: Encontro? — Arthur dá um daqueles seus sorrisos que parece que vai matar alguém. —  Você transava com ele pouco antes de ir até mim?

Carla: Mat por favor me dê um tempo com Arthur nós precisamos conversar. —  Matias estava desapontado e eu me senti mal com aquilo.

Assim que ele sai eu olho nos olhos de Arthur com raiva, muita raiva. Quer dá uma de santo enquanto trepava com Jú.

Carla: Você é maluco? Que história é essa de camisinha estourou e pacote completo?

Arthur: Você transou com esse babaca?

Carla: O que te interessa? Hoje mesmo você estava lá com a Jú na sua cama e agora se importa com o que fiz antes de te conhecer.

Arthur: Eu não transei com ninguém. Eu estava podre de bêbado, segundo Juliette eu vomitei minha roupa e a dela, enquanto me trazia do Bar do Theo por isso a encontrou daquele jeito. — Arthur esfrega o rosto e suas mãos vão para o cabelo — Isso não te diz respeito Carla, não mais, não depois que descobri que tudo não passou de uma farsa. Eu poderia ter fodido quem eu quisesse desde que partiu após seu plano ter dado certo, então você pode acreditar em mim ou não, tanto faz.

O peso de suas palavras fez um sentimento doloroso se instalar em meu peito. Mas meu orgulho não me permitiu abaixar a cabeça.

Carla: Então eu digo o mesmo sobre Mat. Eu não te devo satisfações.

Arthur: Ah, você deve... Deve sim. Porque eu não vou deixar minha mulher ser acompanhada durante toda sua gravidez por um ex amante.

Carla: Eu não sou sua mulher!

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