DANGER | Livro I • JJK

𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖟𝖊

Seul, Coreia do Sul - 02:55 a.m.
Jungkook

Jane se ajoelhou, e eu podia sentir sua respiração perto de mim, ela já estava visivelmente alterada desde que ela tinha entrado, com seu pijama de tecido fino delineando todo o formato do seu corpo.

Eu não tinha gostado nem um pouco de discutir aquele assunto, ainda mais com alguém como ela, uma pessoa que não me seria útil após este contrato. Contudo, de alguma forma, eu me senti mais leve.

Minha cabeça não estava mais tão pesada quanto quando acordei, isso porque tinha fumado um pouco de maconha para relaxar. Meus músculos pareciam relaxados e minha dor nas costas havia melhorado. Mas aquela visão foi o que realmente me fez esquecer de tudo.

Jane não era a pessoa mais atraente que já tinha estado comigo e muito menos deitado na minha cama, mas ainda assim possuía um belo corpo e uma expressão sexy ate demais. Ela agia de maneira provocante, sempre sorrindo com uma falsa inocência que poderia enganar a qualquer um.

Naquele momento, ela poderia ter aproveitado para me atacar com a arma que estava sobre a mesa.

Conhecendo-a pelas minhas observações e por outras situações, ela teria outras prioridades antes de pensar em me fazer mal.

Ela colocou a boca no meu pau e começou a me chupar com mais intensidade, e eu só pude reagir fisicamente ao estímulo. Jane aumentou o ritmo, e eu senti seu toque ainda mais presente.

As funcionárias da minha boate não tinham o mesmo toque, geralmente se concentrando apenas no básico, mas Jane era diferente, agindo com uma habilidade que parecia quase natural demais para um ser humano.

Jane intensificou seus movimentos, e eu virei a cabeça para trás, sentindo uma onda de sensações. Ela então usou a mão e a língua para me deixar completamente entregue a ela, de forma com que ambas faziam movimentos sincronizados e seu gemido criava uma onda de prazer que transpassava sua chupada. Meu corpo reagiu mais intensamente, e logo percebi que o clímax disso tudo era iminente. Ela notou e ajustou suas ações adequadamente e com uma intensidade absurda, fazendo meu pau ir tão fundo que quase a fazia engasgar.

A garota movimentou ainda mais rápido fingindo estocadas com meu pau, fazendo com que eu não aguentasse e tivesse que de alguma forma conter toda a excitação jogando a cabeça para trás. Meus dedos dos pés se dobraram chegando a estalar, minhas coxas formigaram e senti um frio na barriga.

Meu pau pulsou mais rápido sentindo a garganta dela e pude notar o gozo vir. Jane percebeu e então masturbou chupando só a cabecinha. Em nenhum momento ela desviava seu olho do meu, deixando tudo ainda mais sexy e naquele momento, gemi alto sentindo os jatos preencherem a boca dela.

— Onde aprendeu a fazer isso? Já teve experiência antes? — Perguntei, recuperando o fôlego mais rapidamente do que o usual.

— Você não sabe nada sobre mim, Jungkook. Espero que isso tenha ajudado, e saiba que você pode sempre conversar comigo ou me chamar quando estiver com insônia — respondeu Jane, com um sorriso malicioso, enquanto eu permanecia sério.

Decidi não agradecer, não tinha pedido por aquilo, foi ela quem tomou a iniciativa. Ela que entrou aqui na calada da noite com suas perguntas e sua oferta inesperada.

Fui até o banheiro do escritório, tomei um banho rápido e saí de toalha, ciente de que meus seguranças manteriam a discrição.

Vesti uma roupa confortável e sequei meu cabelo. Com o clima frio, liguei o aquecedor e me deitei novamente na cama desarrumada.

Ao contrário de muitas noites, dessa vez me deitei de barriga para baixo, encarando o abajur aceso e um mosquito que voava ao redor, e o sono veio me pegando suavemente, prometendo uma noite tranquila sem despertares abruptos.

…

— Você me deve uma carga de seiscentas peças — disse ao mais velho, que me encarava com medo.

O indivíduo havia feito um contrato comigo há um ano, vendendo-me uma carga muito cara de peças novas de automóveis por meios ilegais, e até agora não havia cumprido o acordo. Isso deveria ter rendido um bom dinheiro, mas o prejuízo foi maior, já que eu cumpri com minha parte.

— Tentarei entregá-las o mais rápido possível — ele tentou me acalmar, mas o desespero era evidente em seu semblante.

— Você tem três dias. Três dias para me entregar este caminhão com as peças. Caso contrário, as consequências serão graves! — Apontei para a porta de saída e ele saiu do meu bar completamente nervoso.

É provável que ele já tenha vendido as peças para outra pessoa e que elas já estejam espalhadas pelo mundo.

A gente só dá uma chance para não tomar medidas extremas de imediato. Observei as dançarinas ensaiando a nova coreografia. A boate só abre à noite, então o dia é reservado para arrumação, limpeza e ensaios.

Yora, que é responsável pelas coreografias, já foi muito próxima de mim. Apesar de seu corpo modificado, ela domina muito bem seu trabalho e mantém ordem entre as garotas.

Fiquei surpreso quando ela pediu para trabalhar comigo, já que muitas mulheres evitam esse tipo de vida. O que a diferencia é sua liberdade de escolha.

— Essas novas garotas que você trouxe são difíceis de ensinar! — Yora reclamou, aproximando-se de mim com seu salto alto e vestido justo.

— É o que conseguimos para este mês, mas elas têm rendido bem — respondi, tragando meu cigarro.

— E como vai o casamento? — Ela brincou, sabendo que o casamento nunca esteve nos meus planos.

— Isso não é da sua conta, Yora. Você sabe que não gosto de intromissões na minha vida pessoal. Não é porque às vezes ainda temos algo que você tem o direito de invadir minha privacidade - respondi, mantendo uma distância profissional, embora ela tentasse ser mais íntima.

— E sua esposa? Não consigo acreditar que você está casado — ela continuou provocando.

— Estou casado, não morto, qual é a dessa gente que acha que isso é o fim do mundo? — Respondi, tentando encerrar o assunto.