𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖎𝖓𝖙𝖆 𝖊 𝖓𝖔𝖛𝖊

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Local desconhecido - Zona Sudoeste - 06:15 a.m.
Jungkook

— Se aproximem com cautela, todos já estão de olho no alpendre? — Perguntei através da escuta, ouvindo um coro logo em seguida com resposta positiva. Engatilhei minha arma, observando os caras que faziam ronda na frente do lugar. — Certo, ao meu sinal, a dúzia de seguranças avança com o objetivo de entretê-los — observei-os conversando com as armas encostadas na parede.

Levantei o dedo indicador, fazendo movimentos para frente e para trás.

Em seguida, vi os seguranças atacarem, atirando contra os quatro que estavam ali. Estava certo; deduzindo pelas roupas pretas e acinzentadas, podia dizer que eles tinham aliados na polícia e nos militares, caso contrário, estariam mais camuflados.

A troca de tiros foi injusta, considerando que os outros estavam desarmados enquanto faziam a sentinela. Meus seguranças eram mais preparados para uma situação assim. Quem está em ronda e larga as armas?

Assim que Hoseok me encarou, fiz um sinal positivo com a cabeça para avançarmos. Nosso objetivo era invadir o local, resgatar Jane e causar uma grande explosão, assim como Min já fez com muitos dos meus galpões. Logo que entramos na área, vi que os inimigos estavam mortos, todos com tiros no peito, enquanto o sangue escorria pelo chão. Nos aproximamos da porta de metal; seria difícil derrubá-la, mas não impossível.

— É o seguinte, precisamos de armas mais potentes agora. Vocês — chamei a base de seguranças, um total de seis homens, carregavam armas mais pesadas e úteis para abrir um buraco na porta. — Preciso que atirem na mesma hora contra esta porta, façam um buraco grande o suficiente para conseguirmos passar por ele. Enquanto gastamos tempo abrindo isso, é tempo para fugirem.

Os guardas se posicionaram conforme mandei na simulação, três deitados e três ajoelhados, mirando e prontos para disparar uma sequência de cinco balas para abrir o metal. Os tiros eram tão altos que certamente, se houvesse alguma base ali perto, escutariam.

Por dentro, eu sorria animado com a possibilidade de ver Jane de novo, tocá-la e dizer que estava com saudades. Do quanto eu amo conversar com ela e apenas observá- la dormir. Claro que uma parte de mim estava nervosa pelo que poderia encontrar. Sou bom em manter muitas coisas no controle, mas a raiva é algo que ainda não posso controlar.
Para o plano dar certo, preciso me conter e não cometer nenhum deslize.

— Chefe, eles estão do outro lado! Vamos dar a volta no galpão — escutei um segurança dizer enquanto vigiava o lado direito da barraca.

Me aproximei em passos rápidos, mas antes que pudesse chegar até ele, o mesmo caiu, largando a arma no chão e se contorcendo pela última vez com uma bala alojada no coração, cortando e interrompendo o fluxo da aorta.

— Merda! — Assim que me encostei na parede áspera, troquei tiros com dois seguranças que estavam do outro lado, pareciam confiantes, mas não contavam comigo.

Cinco dos que me acompanhavam tomaram a frente e foram caminhando em passos largos; logo, aqueles que atiraram contra mim estavam no chão. Fazia tempo que algo assim não acontecia; tecnicamente, minha última briga dessa forma com Yoongi foi há uns dois anos, por motivos que não gosto nem um pouco de falar.

Assim que todos chegaram ao fim do hangar, pudemos ver. Era uma espécie de quadra, completamente cinza. Yoongi, SeokHee Jung, Jimin estavam na frente, enquanto Park tinha um sorriso no rosto; se fosse ele, não tinha certeza de que ganharia.

DANGER | Livro I • JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora