Inconfiável

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Sasuke

—Uau. Sua voz é sexy. Não esperava por isso.

—Ha-ha-ha. Muito engraçado— sou o mais monótono possível. —Eu tive um motivo para ligar e não foi ficar jogando papo fora. Você sabe muito bem.

—Nossa, Suke. O que eu sou para você? Só um objeto de prazer sexual?— ele faz um drama gigantesco.

—Basicamente, sim. Esse app é 'pra isso. Se quiser um namoradinho, vai para outro canto— falo meio sem paciência.

—Calma, princesinha— não está com a voz risonha como há poucos segundos, na verdade, ele soa como se estivesse tomado por luxúria, arrastado e sedento. —Vou parar de enrolar, mas não precisa ficar bravinho, 'tô certo?— ele ri rouco. —Como está agora?

—Na cama. De roupão... Molhado depois de uma ducha rápida.

—Está sem roupa?— a pergunta faz meus pelos eriçarem.

—Sim, somente com o roupão— abro minhas pernas devagar, deitando o tronco entre os lençóis.

—'Tá ficando excitado por mim?

—Um pouco...— murmuro. —Seria melhor se você estivesse aqui. Amaria passar minhas mãos pelos seus músculos e te apertar entre as minhas pernas.

—Ah, princesa. Assim, até eu fico excitado. Eu gostaria de te chupar todinho com as suas coxas esquentando minhas bochechas. O que me diz?

—Droga, eu adoraria...— pego o frasco de lubrificante que eu havia deixado perto de mim e jogo um pouco do produto em minha mão.

—E o que mais você faria?— ele fala falho.

Posso ouvir um farfalhar baixo do outro lado da ligação, porém não tenho reação alguma a isso.

—Chuparia... Nossa, eu chuparia você todinho— massageio a minha entrada com o lubrificante e sinto minhas bochechas esquentando pelo prazer. —Seu pau deve ser imenso. Deixaria você me comer em qualquer lugar e a qualquer hora— Naru ri por alguma coisa que não entendi. —Qual a graça...?— pergunto, apesar de colocar um dos dedos em mim.

—Você. Você é engraçado... Falando comigo, enquanto geme manhoso. Adoraria ver você rebolando no meu pau.

Ignoro seus comentários por alguns segundos e suspiro com os movimentos de tesoura que faço com meus dedos. Só volto a prestar atenção quando percebo os gemidos de Naru do outro lado da linha me correspondendo. Tão tentador.

—Seu gostoso fodido— assopro.

Logo, tomo-me em minha outra mão, dispondo-me a apertar toda minha extensão com uma força exagerada e a massagear minha glande, ansioso pelo que viria nos próximos minutos. Posso imaginar como estou uma bagunça: suado e, totalmente, molhado por Naru. Meus cabelos negros arrepiados espalhados pela cama e a minha expressão necessitada deviam me fazer parecer com um protagonista de um romance erótico barato. Gemo ainda mais afoito com minha imaginação fértil e levo meus dedos para minha boca para provar de meu gosto.

—Quero te tocar. Porra. Deve estar tão lindo gemendo por mim— ele urge pelo viva-voz, junto ao estalar de sua mão contra a própria pele. —Quero passar minhas mãos por você...

—E eu quero suas mãos em mim— volto meus dedos para sua posição inicial. —Quero senti-las por toda a extensão da minha pele— sussurro enquanto penso naquele loiro em cima de mim, enquanto percorre sua língua pelo meu corpo. —Quero suas mãos em mim e dentro de mim.

Dringr- narusasu Onde histórias criam vida. Descubra agora