Capítulo 18

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Agarro a nuca de Benjamin para me saciar dos seus lábios macios e suculentos, não precisa de incentivo mais que esse para seu braço circular minha cintura grudando nossos corpos um ao outro.

- Você está bêbado? - Pergunto apenas para checar sabendo que ele voltou da noite dos homens, como eles chamam.

- Os outros que são casados mas encher a cara sozinho no meio dos dois não tem graça. - Responde rindo achando claramente graça da minha pergunta.

- Pelo menos o gosto de whisky com menta está gostoso. - Sentencio e ele sorri de lado.

- Eu sei que gosta. - Se gaba mas tenho certeza que ele realmente sabia disso.

- Mas não fumou. - Dá de ombros.

- Sabe que quase nunca faço isso e nem perto de David.

Sim eu sei disso e talvez Dave ao menos tem idéia que Benjamin fuma esporadicamente, ou o que eu acho é que ele sabe mas deixa passar para deixar seu irmão seguir a vida do jeito que quiser, até por que até então isso não está o prejudicando e nem é um vício.

Mas ainda sim eu sou Dafne Parker e preciso implicar um pouco.

- Uh, eu sei seu segredo sujo?

- Nah, você é meu segredo sujo.

- O que fazemos sim é muito sujo. - Sorrio maliciosa por que já tivemos essa conversa e declaramos que nossos pensamentos são sujos e impuros assim como nossos atos, apesar de levar sempre na brincadeira. - Podemos fazer alguns atos impuros, o que acha?

- A segunda melhor idéia que já teve. - Ele desce o olhar pelo meu decote e aperta forte a carne nua no início da minha bunda. - A primeira foi aceitar meu presente.

- Ficou como imaginou?

- Muito melhor. - Sussurra com os lábios muito próximos aos meus antes de ataca-los.

O beijo desse homem é a oitava maravilha do mundo por que a nona é ele me fodendo com seu jeito único e sensual. Demos passos rápidos ainda agarrados até a porta do meu quarto que passou a ser seu velho conhecido.

Deixei de aproveitar sua boca apenas para a sentir na pele do meu queixo junto a língua até meu pescoço onde dá uma leve mordida.

- Você é uma perdição baby. - Sussurra antes de escorar a testa na minha que pela altura próxima fica fácil o ato respirando pesado.

Tento o encarar e entender o que se passa por que do nada minhas mãos começaram a suar de acordo com suas palavras e essa droga não pode acontecer.

Sempre que estamos juntos a coisa toda funciona numa leveza muto clara. Benjamin é parecido comigo em muitos aspectos então não tivemos aquela neura toda ou problematizamos algo desnecessariamente. Estarmos juntos trás aquela sensação boa, me deixa viva não somente durante nossos atos libidinosos mas também em conversas seja das suaves, das sérias ou das brincadeiras.

Aliso os cabelos de Benjamin o vendo parar para me olhar no fundo dos olhos atentamente, como se quisesse enxergar muito mais do que eu demonstro. Perco o jogo fácil ficando um pouco exposta demais com ele mas no momento não me controlo, quero apenas o ter comigo agora, eu preciso disso.

- Eu preciso Ben... - Não concluo mas ele me entende e até mesmo responde.

- Eu também preciso baby. - Sorri de lado impulsionando sua camisa para fora do corpo no mesmo instante.

Ele ri um pouco pelo meu jeito afoito mas não tira os olhos dos meus e nem pouco eu faço movimentos para o quebrar. Sou empurrada até a cama depois de mais alguns passos onde meus seios se tornaram livres e jogo minhas costas sobre a cama ajeitando meu corpo no meio dela.

Com os cotovelos apoiados visualizo a mais perfeita cena dos seus dedos trabalhando para retirar o cinto e desaboatoar a calça a descendo. O par de tênis é chutado para qualquer canto enquanto isso junto as meias que se vão assim que o jeans escorrega pelas suas coxas junta a box vinho.

Levanto uma sobrancelha questionadora para ele que sorri mas eu vou continuar fazendo de conta que ele não veio combinando sua box com o conjunto que me deu mais cedo sabendo que o usaria.

O corpo do homem sobressai o meu beijando-me com fervor, aproveito a deixa para levar a mão até seu membro endurecido sentindo sua respiração descompensada contra meu pescoço fazendo-me sorrir e acariciar seus testículos ainda o masturbando.

Benjamin se distância com a expressão de luxúria ficando sobre os joelhos e passando a mão por baixo de minha coxa até por dentro da seda alcançado minhas nadegas e apertando-as com vontade escutando meu gemido.

A peça se afasta do meu corpo rapidamente e de maneira agiu a camisinha que pegou na gaveta ao lado da cama é posta em seu membro antes do mesmo roçar minha intimidade e sua boca tomar a minha inicialmente de modo urgente mais assim que acariciei suas costas a suavidade chegou ainda com a mesma intensidade que somente ele possui mas estava diferente e me fez sentir isso.

- Baby... - Chamou levantando um pouco para me olhar e o que vi me fez estremecer levemente.

Benjamin não é um hoemm difícil de decifrar se prestar atenção e o encarando como agora não sei como reagir vendo uma confusão ali e isso se espelha em minha mente que se enrola como um ninho acelerando-me o coração.

Ele desce a boca dando um beijo cálido voltando a me olhar atentamente em seguida e se movimentar para dentro de mim calmamente. Meus seios raspam em sue peitoral ao senti-lo todo dentro e as primeiras estocadas surgirem lentas porém fundas... com precisão.

Ele manteve esse ritmo aumentando as vezes ou voltando a arrematar profundamente sem nunca tirar os olhos dos meus e isso nunca aconteceu antes, pois somos loucos e poucas vezes as coisas fluiram sem palavras sacanas, posições difentes ou encaradas, sempre uma das três tinham e hoje tudo está sendo diferente.

Ele desceu a testa de encontro com a minha agarrando minhas mãos as suas até a lateral da minha cabeça, enrolei minhas pernas em seu quadril o sentindo me preencher a cada movimento e gozei enlouquecidamente, de maneira que não achei ser possível numa posição tão comum sem nenhuma preliminar ou palavras sussurradas.

Não foi preciso nada além dele!

Benjamin gozou um pouco depois com um longo suspiro e gemido baixo com os lábios roçando os meus. Nossos olhares estavam diferentes e ambos sabíamos disso mas ainda sim ninguém se opos a se mexer, quem dirá dizer algo nesse momento.

Passei a língua sobre os lábios sentindo-me cansada e ofegante quando seu corpo rolou para o lado saindo da cama me fazendo escutar apenas o barulho provavelmente dele descartando a camisinha.

Ben voltou deitando de lado e me virando na mesma posição entrelaçando nossas pernas no automático.

Que porra de olhares que ainda não pararam são esses?

Ele se inclina me beijando, não um longo beijo apenas um encostar de lábios duradouro que parece demonstrar mais que tudo, demonstrar o que ele talvez queria dizer ou está pensando.

O vejo franzir o cenho e acho que alguma das coisas que se passavam na minha cabeça sobre o significado dos seus olhares começou a transparecer mas não o dei tempo de falar ou pensar e muito menos eu.

- Vamos dormir. - Enterrei a cabeça no seu pescoço por cima do braço apenas respirando fundo e escutando seus suspirar e carícias pelas costas.

Droga, isso não poderia ter acontecido, não poderia... mas aconteceu!

Querido Cafajeste - Série Poderosos e Irresistíveis 4Onde histórias criam vida. Descubra agora