Capítulo 27

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Estou sentindo como se tivesse saído da prisão e descoberto a luz lá no finalzinho me dando uma esperança real de que não estarei sozinha.

Nunca achei que seria tão gostoso de se ouvir essas palavras saindo da boca rosada de Benjamin Connor.

- Me escuta. - Pede baixinho.

Ele se vira de lado ficando muito próximo a mim enquanto leva uma mão ao meu rosto acariciando a bochecha de leve logo dizendo.

- Eu sinto muito por não ter vindo antes e demorado tanto para acordar, mas estava muito confuso e como você mesmo disse sendo um mimado e pensando apenas em mim e não no que você fez quando me dispensou, não vendo que você abriu mão de muita coisa também e apesar de tudo que aconteceu na sua vida se transformou numa mulher do caralho que me orgulho demais. Eu não sou a porra do príncipe encantado que a Lara gostaria mas eu amo suas duas versões e todas as outras que conheci durante esses meses. Não sei quando comecei a sentir isso mas então um dia tudo fez sentido, você é sempre meu primeiro e último pensamento, quando tenho algo para contar, quando descubro um lugar novo ou quando uma coisa boa ou ruim acontece é sempre em você que eu penso para correr e falar tudo.

Tenho certeza que meus olhos estão nebulosos e minhas mãos talvez estejam trêmulas mas sorrio achando graça e ao mesmo tempo lindo o que fala.

- Eu amo você Dafne e quero ser pra você tudo que você é pra mim, pretendo ser o homem que vai te fazer feliz e mostrar que sou o melhor homem que já conheceu. Apenas... apenas me perdoa pra eu poder pedir você na porra do namoro e o caralho a quatro.

Começo a rir descontroladamente e ele também por que convenhamos, se for algo normal não combina com agente nunca.

- Você não é do tipo que pede em namoro. - Murmuro.

- Sou um pouco disfuncional mas posso fazer essas coisas.

- Você me perdoa? - Questiono insegura. - Sabe, por ter mentido sobre quem eu era e ter fugido quando começou a dizer aquilo.

- Não preciso te perdoar Dafne, você não fez nada. - Ele ainda acariciava meu rosto e agora dedilhei sua barba que estava maior o vendo sorrir.

- Estava começando a ficar com raiva por você demorar tanto para se decidir e já estava desistindo. - Assumo. - No entanto a vontade louca de me jogar nos seus braços não passa. Eu me atrai por você no início e depois passei a gostar do Benjamin que nem todos vêem, esse sim me pegou de jeito. Você foi o único homem que eu dei uma abertura além do sexo, que entrou na minha vida, ou melhor, a invadiu assim como fez no meu escritório.

- Fazer o que se consigo tudo o que quero. - Reviro os olhos ignorando sua fala e sorriso convencido.

- Eu estou livre para fazer o que eu quiser e ser quem eu quiser pela primeira vez em muito tempo, entretanto você me pegou de jeito Connor e conquistou meu duro coração sem nenhum esforço, apenas sendo você. Então eu assumo que também amo você Benjamin e nem sei como isso aconteceu, mas um dia era ligações de sexo e no outro me jogava no seu sofá depois de um longo dia falando sem parar sobre tudo como se estivesse em casa... você é minha casa.

- Porra, hoje que eu infarto. - Brinca baixinho mas vejo claramente como está emocionado enquanto limpa seu rosto úmido.

- Não exagere.

- Você é o amor da minha vida mulher, me deixe ser feliz. - Resmunga birrento me tirando o riso.

Me sinto pela primeira vez na vida pronta para entrar de cabeça em um relacionamento sem segredos, mentiras, sem nada que me segure a solidão.

Sorri puxando seu rosto de encontro ao meu e o beijando com calma para aproveitar aquela sensação deliciosa que nos rodeava e todos os sentimentos expostos, sem contar o coração acelerado como uma escola de samba depois de me abrir completamente sem saber ainda de onde veio essa coragem.

- Vai namorar comigo agora?

- Cala a boca homem.

- Estou tentando fazer certo baby. - Reviro os olhos voltando a puxar ele com mais gana agora de encontro aos meus lábios por que eu sentir a porra de uma falta desse homem.

Em questão de segundos estou no seu colo com suas mãos por dentro da minha blusa e eu tentando arrancar a sua numa euforia danada que acabou em nós dois enrolados e rindo por que nada saiu sexy.

- Porra Ben. - Reclamo terminando de tirar a blusa depois dele agarrar o tecido no meu cabelo agora desgrenhado.

- Ficou mais bonita ainda.

- Tão meloso. - Meu resmungo virou um gritinho quando ele levantou comigo em seu colo e fui obrigada a me agarrar em seu corpo.

- Você que tem mel aqui baby. - Fala sacana do jeito que gosto com aquele sorrisinho malandro.

- E você que gosta de provar. - Sou jogada na cama tendo a visão sexy dele se despindo ainda me olhando nos olhos.

- Como gosto. - Sussurra subindo em cima do meu corpo afoito beijando minha boca enquanto arranca o resto das roupas deixando-me nua. - Estou com saudades.

Ele falava comigo mas sua atenção estava toda nos meus seios e minha intimidade, não demorou a ter sua boca lambendo minha auréola para em seguida chupar e mordicar como se fosse algo suculento.

Benjamin é super tarado nos meus seios.

- Depois a gente aproveita mas agora eu preciso de você.

- Precisa? - Questiona brincalhão esfregando seu pau no meu centro molhado fazendo-me grunir entorpecida.

- Se não entrar logo eu vou dar u... - Não demorou a ele me invadir por completo sem dó nenhuma e meu grito inundar o quarto.

- Assim? - Sussurra em meu ouvido segurando meus cabelos de modo firme enquanto firmava em suas costas com as estocada brutas.

- I-isso... - Nem sei como consegui responder sentindo o impacto do seu membro me preencher a cada ida e volta que seu quadril dava.

- Eu amo você. - Sussurra me olhando e essa porra de conexão que antes foi estranha hoje é alucinante por que demostra muita coisa e trás aquela sensação deliciosa que tenho somente com ele.

- Hmm... eu também amo você. - Respondo entre gemidos, escuto os sons roucos e sensuais saindo de seus lábios sentindo ele me penetrar avidamente se segurando para me fazer gozar primeiro com a ajuda de seus dedos em meu clitóris antes dele se derramar em mim.

- Se tiver pego alguma doença com a fulana eu te mato. - Reclamo ao notar que não usamos camisinha mas a taxa de natalidade está controlada por enquanto.

- Ciúmes? - Pergunta divertido me fazendo revirar os olhos.

- Só um aviso até por que pelo que eu saiba você é mais do que adepto a camisinha.

- Nem lembro quando não usei camisinha e porra... você é muito quente, não quero usar mais nada não. - O faço cair no colchão montando em seu colo acariciando seu membro semi ereto o acordando novamente.

- Sua sorte é que não corro risco de engravidar e que gostei tanto quanto você, mas agora... - Desço sobre sua extensão gemendo baixinho.

- Cachorra. - Sussurra safado.

- Você gosta que eu seja assim.

- Amo que seja safada.

O encaro apertando seu membro dentro de mim antes de rebolar e sentir sua mãos apertarem minha bunda com força enquanto um gemido engasgado sai de seus lábios.

- Vamos matar a saudade do nosso jeito.

Querido Cafajeste - Série Poderosos e Irresistíveis 4Onde histórias criam vida. Descubra agora