Epílogo 01

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- Isso... - Gemo baixo sentindo suas sugadas fortes e mordidas em meus seios.

- Você é meu vício baby. - Murmura sorrindo maliciosamente.

Ben se ajoelha espalhando minhas pernas ainda me olhando antes de se inclinar beijando minhas coxas. Ele molha os lábios de forma além de sensual encarando minha intimidade e não demora a estar com sua língua lambendo, mordendo, chupando, me comendo com sua boca de jeito lascivo levando-me a loucura extrema desmanchando em seus lábios que estão vermelhos pelo contato.

- Vem aqui. - Minha voz não saiu muito firme mas ele atendeu se posicionando em cima do meu corpo e entrando com tudo depois de levantar uma de minhas pernas.

Puxo seus cabelos para conseguir o beijar, esse homem beija deliciosamente bem como tudo que faz dentro de quatro paredes e eu aproveito todas elas. De forma abrupta ele se apoia nos joelhos levando minhas pernas para seu ombro e segurando meus quadris dando uma investida profunda fazendo-me gemer.

- Safada. - Fala malandro dando um tapa em minha coxa antes de a apertar e voltar se afundando dentro de mim.

- Puta que pariu. - Exclamo irritada ao escutar um choramingo vindo da babá eletrônica.

- Mulher, nós somos muito bem juntos. - Fala um pouco frustrado.

- Mas terminamos isso depois. - Completo e sorrio pra ele que se levanta ainda ofegante indo em direção a pia do banheiro ao escutar outro choramingo mas sabemos que é o barulho típico de quando ela está acordando ainda. - Vou pegar ela.

- Vou tomar um banho rápido, separa uma roupa se não vamos nos atrasar - Aviso o vendo se vestir correndo e saindo do mesmo modo do quarto para ver nossa pequena Angell e sei que vai fazer uma boa escolha de roupa por que com ela o homem vira quase um estilista infantil.

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- Admito que a vista do nosso apartamento é linda e Ben escolheu o lugar certo para morar, mas sempre que vocês vem aqui aproveito pra ver o Central Park de camarote. - Brinco escutando Olivia rir baixo.

- As vezes ainda me assusto com ela.

- E eu ainda quero testar o sexo com essa vista. - Agora ela gargalha mas sei que já fez isso até por que no quarto deles tem um enorme vidro.

- Recomendo. - Nego com a cabeça notando que não temos papas na língua e acho que nunca teremos.

Escuto o chorinho próximo aonde estamos e meu olhar atento logo encontra Ben balançando levemente Angell no colo trazendo até onde estou.

- Bonequinha esfomeada. - Resmunga por que na certa estava brincando com ela, mas como papai babão sabe que quando a fome chegar o choro forte vem com tudo.

- Não puxou a mim. - Me defendo a pegando no colo toda manhosa e sentindo cheiro de bebê dela que me hipnotiza.

- Isso deve ter vindo de você. - Nossa amiga se pronuncia.

- Claro, ser esfomeada puxou a mim mas a beleza ninguém comenta. - Reviro os olhos para seu drama me sentando enquanto apenas deslizo o tecido transpassado para o lado direito liberando meus seios e a colocando sentadinha em minha perna que é a única maneira que a faço mamar tranquila.

A maternidade não é a coisa mais linda do mundo e sinceramente se não tivesse tido ajuda estaria completamente perdida. Nas primeiras duas semanas perdi a conta de quantas vezes chorei ao amamentar até conseguir pegar o jeito e me acostumar, juro que não desisti por muita força de vontade apesar da minha vontade ser de não sentir mais aquela dor.

Ainda sim vale apena os momentos difíceis e toda uma vida pela frente com esse serzinho dependendo de mim seja para fazer tudo como é hoje ou dar concelhos quando for mais velha.

A gravidez em si foi difícil pra mim, as dores nas costas por conta da barriga grande estão ainda frescas em minha memória, o estresse que me atingiu ao extremo no início ou a azia constante que bateu no finalzinho da gestação.

Não é segredo algum que não achei tudo as mil maravilhas logo de cara mas não trocaria minha filha por nada nesse mundo.

Acho que a felicidade extrema de Benjamin quando ela nasceu está bem semelhante ao dia que descobrimos ser uma menina. Ele não me deixou esquecer que o deixei escolher o nome, não me importava com isso por que quando quer ele é extremamente chato e sabia que não colocaria um nome qualquer em nossa filha, por isso não me surpreendi quando ele falou que ela se chamaria Angell e levaria os meus dois sobrenomes para levar adiante minhas duas famílias.

Não estamos todos juntos e nem deveríamos estar aqui, mas sempre que Olivia e Lucca vem a Manhattan Benjamin é o primeiro a aparecer em sua porta, ainda mais agora que temos um Alessandro que já está andando todo cerelepe o chamado de io B, diz o pai que ele tenta falar zio(tio) mas não consegue, e o B foi o próprio Ben que ensinou. Além disso a morena está gravidissima novamente, assim como Donatella agora de gêmeos, sendo um incentivo maior para as desculpas dele para as visitas.

As crianças - depois de Samuel e Aurora que são os mais velhos - vieram quase em carreirinha, um atrás do outro. Quando Donnatella estava grávida de Mattia Hayley engravidou de Benitto e foi um pouco depois de descobrir seu primo que já tinha Antonella e Vincenzo, uma da idade dos dois mais velhos e o outro dois anos mais novo. Pouco tempo depois Olivia esperava Alessandro e todos eles tem pouquíssimas diferenças de idade, a seguir quase dois anos depois veio Mathew e Angell com pouco mais de um mês de diferença e agora outros três Ricci para completar o time da pesada.

Mulher quando anda junto é um problema, já ouviu naquela história que quando uma engravida todas as outras vão atrás e inclusive os hormônios ajudam nesse quesito? Não sei se é realmente verdade porém no nosso ciclo entre amigos e família o resultado veio.

- Aqui. - Ben arruma o sapato dela que tinha caído sentando ao meu lado passando um braço sobre meu ombro para me fazer encostar a cabeça ali enquanto amamento e ele faz carinho na nuca Angell que é viciada nisso e a acalma instantaneamente enquanto ele ainda conversa.

São pequenos momentos do dia a dia como esse que me fazem sentir em casa, me fazem ter idéia onde é meu lar. Seja nas noites em que jantamos conversando sobre as fofocas do dia por que fui me casar justo com um maria fifi, dos compromissos por mais ridículos que fossem como ter sua companhia para ir a farmácia onde nos encontramos no caminho de casa.

Seja em seus momentos de pai e filha ou em que faz tudo para não pesar do meu lado, ou nas manhãs em que dormimos aninhados e bonitinhos mas acordamos cada um de um lado geralmente com os braços ou pernas em cima do outro, quando damos um selinho ao acordar e na metade das manhãs que o tesão fala mais alto para, como meu esposo chama, um bom dia digno por que se for para escolher Ben sempre preferira sexo pela manhã, em sua concepção a luz do dia é boa pra ver tudo que gosta, a não ser como hoje que nossa pequena resolver acordar antes da hora.

Eu tenho amigos incríveis que sempre me apoiam assim como minha família que aguentaram o pior dos momentos do meu lado.

Benjamin e Angell são meu recomeço, são os sonhos que deixava lacrados numa caixinha que achava ser impossível um dia libera-los, eles me motivam e tiram um sorriso do meu rosto até mesmo no pior dia ou quando algo ruim acontece.

Sinceramente não sei se existe o para sempre, porém sei que quando duas pessoas estão presentes num relacionamento sempre trabalhando para ele continuar a funcionar e mantendo o diálogo ele permanece. Tenho plena certeza que desistir não está no meu vocabulário e se olhar para meu esposo também não vejo isso, por isso tenho a plena certeza que assim como fiz a vida toda continuarei lutando por nós e eternamente pela pequena princesa em nosso meio.

Querido Cafajeste - Série Poderosos e Irresistíveis 4Onde histórias criam vida. Descubra agora