Capítulo 15

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Se me perguntarem o motivo de eu ainda estar fazendo isso eu realmente não faço idéia.

São mais de dois meses, se contar com a aposta são praticamente três meses que estamos nessa coisa toda e a porra do tesão não acaba, pelo contrário, ela aumenta ainda mais então automaticamente nosso trato também não chega nunca ao fim.

Prosseguimos com as ligações e mensagens quando queremos sexo o que se torna quase todos os dias praticamente comigo em sua casa ou vice e versa, isso quando não estou na Open e ele surge em meu escritório. Ainda por cima a história de que não nos conhecíamos continuou sendo levada a sério por ele e foi automático e natural trocarmos conversas paralelas por que nem só de sexo se vive o homem não é mesmo!?

Até mesmo fui levada a uma festa como a primeira que mais parecia uma have energética com um turbilhão de pessoas pulando e não estávamos diferente nesse quesito, a não ser que fizemos o que na primeira vez ficou apenas na vontade que seria uma pegação louca no meio daquele tanto de gente e depois muito sexo quente e suado.

Me esquivo para o banheiro depois de ter dormido aqui me repreendendo malditamente por ter feito isso, por ter deixado mais uma vez o sono levar a maior por que geralmente isso não acontece e cada um dorme na sua casa.

Agora estou pingando colírio nos olhos para a lente não irritar ainda mais. Eu sei que essa droga não é para dormir mas não posso simplesmente retirar assim em sua companhia.

Isso é uma porra.

- Droga! - Resmungo inaudível lavando o rosto e piscando loucamente para o líquido do colírio umidecer tudo e não deixar arranhar meus olhos incomodando.

- Bom dia também. - Resmunga esparramado na cama ao me ver saindo do banheiro.

- Acordou com o pé esquerdo logo no seu aniversário? - Pergunto com um sorriso maroto enquanto começou a me vestir de modo rápido.

- Você pode melhorar meu humor rapidinho. - Reviro os olhos com a bolsa já em mãos.

- Infelizmente preciso ir agora.

- Fala sério, achei que ganharia um belo presente de aniversário logo pela manhã, se possível com você em cima de mim.

- Quem disse que te darei algum presente?

- Não me mágoa assim baby. - Reviro os olhos para sua cara mas sei que no fundo o menino nele quer sim um presente e puta merda, agora preciso resolver isso também.

- Feliz aniversário Ben. - Sussurro contra seus lábios lhe dando um beijo que ele logo tenta afundar. - Depois Benjamin, depois.

- Porra. - Resmunga irritado e gargalho saindo do carro. - Você me paga Dafne.

●●●

- Preciso ir. - Sopro a contra gosto por que gostaria de ficar e atirar um pouco mais gostando de toda a descarga de adrenalina.

Pelo menos essa energia acumulada servirá para mais tarde, meus pensamentos realmente não são nada puros.

- Você não tem vindo muito. - Benny sentencia e concordo.

- Estou... com uns rolos. - Ele sorri deduzindo o que seja e não está errado por que meu tempo tem ficado escasso ultimamente rodando de uma casa pra outra fora todo meu trabalho e vida também.

- Quando quiser "seu rolo" será bem vindo aqui. - Reviro os olhos negando com a cabeça.

- Tchau Benny.

A próxima hora e meia passa corrida por ter ido buscar a porra do presente para alegrar a criança que existe dentro se Benjamin e tomado um bom banho me arrumando em seguida para provocar o homem que é Benjamin ficando ainda mais gostosa que o normal com um vestido preto de seda e alças, grande decote canoa e cumprimento na metade das coxas tendo uma discreta abertura do lado direito propositalmente para instigar a mente.

Querido Cafajeste - Série Poderosos e Irresistíveis 4Onde histórias criam vida. Descubra agora