Capítulo 33

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Impulso.

Substantivo masculino que tem um de seus significados sendo a intenção natural que provoca uma ação ou a vontade de expressar sentimentos. De forma leiga e simplista é quando agimos baseado sem pensar no amanhã, agimos de acordo com o que estamos sentindo seja na raiva durante uma briga onde diz coisas que não queria ou em Vegas quando se casa com o cara que ama.

Pra mim o tal manhã chegou assim que coloquei meus pés de volta a Nova York e eu tive absoluta certeza que não agi por impulso.

Talvez o desejo de Ben em se casar perante ao Elvis tenha me surpreendido e acelerado as coisas mas não estou nem um pouco arrependida de ter aceitado tal loucura mesmo a cidade toda - não sei como - já sabendo que Benjamin Connor está fora do mercado oficialmente.

Ainda estou desacreditada enquanto arrumo minhas coisas mais importantes por que sinceramente depois de tudo estar ao lado de Ben será importante pra nós dois.

Depois de muitos anos na casa consegui certas mordomias, ainda mais de semanas em que trabalhei mais que tudo. Então hoje como tinha somente uma audiência inadiável de um acordo que sabia que meu cliente não aceitaria foquei apenas nisso e meus estudos de casos ficarão para amanhã por que hoje não conseguiria render muito mesmo.

Sem contar que ainda não sei como vou anunciar meu casamento.

Com muito custo e foco consegui deixar duas malas grandes de roupas prontas, outra de calçado e bolsas por que não sou doida de os deixar para trás e uma menor somente com coisas de trabalho.

Benjamin que se vire para abrir espaço no closet pra mim.

Olhando o quarto e sala está tudo o mais completo caos que me dá até vontade de chorar olhando isso pensando em como vou arrumar, sem contar a fome que não tenho condições de fazer agora algo para comer, estou totalmente sem forças jogada no sofá toda torta sem mover nem um músculo se quer.

- Quem é? - Devo estar parecendo louca mas não vou levantar agora pra atender a porta nem que seja o presidente.

- Sou eu baby. - Grita de volta e deve estar rindo por que soou essa impressão em sua voz.

- Entra. - Sua cara de espanto quando abre a porta é hilária.

- Passou um furacão aqui? - Lhe mando o dedo do meio ainda deitada do sofá mas ele se aproxima me dando um beijo que foi mais um encostar de lábios.

- So se o furacão se chamar mudança para o apartamento do esposo que foi noivo por duas horas apenas. - Implico o vendo retirar algumas coisas da sacola que trouxe.

- Correção, esposo lindo e gostoso. - Reviro os olhos pro seu ego enorme. - Conseguiu arrumar tudo?

- Só o básico, nem quero pensar como vou arrumar isso ou onde vou enfiar todas minhas coisas.

- Eu te ajudo durante a semana e levamos um pouco cada dia. - Sentencia. - E Abby arruma sua coisas amanhã, não se preocupa com isso.

- Não vou recusar.

Posso não ser esnobe, mas por favor, já topei fazer uma mudança inesperada depois de uma loucura boa que cometemos, não vai ser agora que eu vou recusar ajuda fazendo de conta que consigo fazer tudo sozinha, foi o tempo disso.

- Vem comer.

- Não tenho forças. - Ele ri negando com a cabeça mas pouco tempo depois aparece com uma caixinha de tailandês na minha frente onde me acomodo melhor no sofá para comer.

- Preguiçosa.

- Cansada, isso sim. - Resmungo.

- Você contou alguma coisa? - Pergunta daquele jeito como quem não quer nada.

Querido Cafajeste - Série Poderosos e Irresistíveis 4Onde histórias criam vida. Descubra agora