Voltando a Rotina!

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Já que eu decidi morar com a minha mãe, eu teria que pensar no meu futuro, porque agora não seria apenas eu, e sim eu e meu bebê, estou perto de concluir o ensino médio, falta pouco mais de 5 meses, eu já havia ligado para a diretora do colégio, expliquei toda a situação a ela, e ela resolveu que eu poderia voltar a frequêntar as aulas, assim depois eu poderia arrumar um emprego, e cuidar do meu bebê, e de imediato voltei a estudar, e hoje seria o meu primeiro dia de aula depois de tudo aquilo que aconteceu, me arrumei como de costume, coloquei uma calça de malha folgada, a farda do colégio, peguei minha mochila e fui para o colégio, estava morrendo de saudades da Nathy, mais nunca mais tive noticias dela, soube por alto que ela havia viajado e não sabia quando iria voltar, cheguei no colégio, e todos começaram a me olhar, mais não liguei, fui direto para a minha sala de aula, André não foi, estranhei mais deixei pra lá, nos não tinhamos mais nada, e ele tão covarde que foi disse que o filho não era dele, assim que tocou o isinal vejo Ryan entrar na sala e por incrivel que pareça ele não estava com a turminha dele, quando ele me viu ficou surpreso, pegou sua mochila que estava na primeira fila, e veio sentar na banca ao meu lado, fiquei olhando para ele, ele veio até mim e me deu um beijo na bochecha e perguntou como eu estava, falei que gostaria de conversar com ele no intervalo, ele concordou e ficamos assistindo a aula, mais percebi que Ryan não parava de me olhar, tocou o sinal permaneci na sala, e Ryan falou..

- Não vai sair?

- Não, vou ficar aqui é melhor.

- Ok.. então me diz como você está?

- Estou indo.

- E seu casamento? aquele playboy tá te tratando bem?

- eu não estou mais com o André, ele me expulsou de sua casa.

- Como assim não está mais com o André?

- É Ryan, ele não aceitou que eu estou grávida,

- GRÁVIDA?! COMO ASSIM CAROL.

- É RYAN, EU ESTOU GRÁVIDA.

- e quem é o pai desse bebê?

- você ainda pergunta? o André,

- Tem certeza?

- CLAAAARO!

- Não acredito nisso, e como você vai ficar? vai criar esse filho sozinha?

- André não acredita que esse filho seja dele, o que eu posso fazer? irei criar meu filho sozinha.

Ryan colocou uma de suas mãos em meu rosto, acariciou e disse.

- Estarei aqui para tudo que você precisar. ( uma lagrimas escorreu pelo seu rosto.)

Senti um cheiro enorme de comida, me levantei correndo, e fui até o banheiro vômitar, Ryan foi atrás de mim perguntando se eu tava bem, apenas fiz um sinal com a mão para ele parar de me seguir e entrei no banheiro e vômitei, ao sair do banheiro olhei para os lados e não vi Ryan, fui andando até uma parte do colégio que quase ninguém tem acesso é um jardim, fiquei lá sentanda por alguns minutos tentando me recompor, quando sentir uma mão em meu ombro, achei que era o Ryan, então quando me virei era o André.

- ANDRÉ!! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?

- CAROL, VOCÊ NÃO VAI SEGUIR COM ESSA GRÁVIDEZ, ESSE BEBÊ NÃO PODE VIR AO MUNDO, EU NÃO POSSO SER PAI.

ele pegou alguns comprimidos, segurou meu queixo, e queria me força a tomar esse remedio, tentei gritar, mais ele tapou minha boca, fiquei desesparada ele parecia um louco, eu não tinha forças para me soltar, até que vejo Ryan correndo, e vindo em minha direção, ele parecia euforico, e deu um soco no André que ele caiu no chão, eu fiquei olhando aquela situação sem acreditar, eu chorava muito, estava preocupada, quando dei por mim, eles estavam brigando feio, eu comecei a gritar pedindo socorro, André se assustou com os gritos e saiu correndo, apontava para o Ryan e dizia que ainda ia voltar para pega-lo, eu sentei no jardim e chorei muito, a diretora veio correndo, quando vi ja estava cheio de alunos o jardim, Ryan estava do meu lado tentando meu acalmar, quando olhei para ele, ele estava com a boca machucada, e o olho roxo, ele me abraçava, e a diretora perguntando o que havia acontecido, Ryan disse para a diretora que não foi nada, e que ia me levar para a casa, e me até seu carro, no caminho para minha casa ele perguntou o que o andré havia feito, e eu falei que ele havia levado remedio para eu tomar e abortar.

- COMO ELE PODE FAZER ISSO? EU VOU MATAR AQUELE DESGRAÇADO.

- Calma Ryan, já passou! 

- COMO EU POSSO FICAR CALMO, ELE PODIA TER TE MATADO COM AQUELES REMEDIOS.

- Ryan por favor, se acalma, eu estou bem!

chegando em minha casa, eu olhava para o Ryan com o rosto cheio de sangue, passei minha mão em seu rosto, e disse que ia ficar tudo bem, ele concordou com a cabeça e falou,

- deixa eu cuidar de você, e desse bebê que está por vim.

- o que você está dizendo?

- eu quero assumir essa criança mesmo não sendo minha, e quero você comigo para sempre! aceita se casar comigo?

- mais como assim? você tem certeza disso?

- Nunca tive tanta certeza em toda a minha vida.

- Ryan, vamos deixar o tempo dizer o que realmente tem que ser feito, não vamos meter os pés pelas mãos.

- Carol, pra que esperar mais tempo por uma coisa que sabemos que mais na frente pode acontecer?

- Ryan é tudo novo pra mim, entenda!!

- eu te dou até amanhã para você pensar.

- Ok.

descemos do carro, e fomos entrando dentro de casa, minha mãe viu o Ryan cheio de sangue e perguntou o que havia acontecido, falei que nao era nada de mais, que ele havia se machucado, ela pegou Ryan e foi fazer alguns curativos nele, depois fomos almoçar, e Ryan passou a tarde toda comigo, ele estava realmente preocupado comigo, não podia fazer nada que ele já estava atrás, eu estava gostando disso, mais não sabia se era isso que eu queria pra minha vida, eu ainda gosto do andré independente de tudo, esse sentimento por ele que nao quer sair de mim.

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