𝐌𝐚𝐲𝐛𝐞 𝐈 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐲𝐨𝐮 | 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫

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Lexie Miller

Acordo perdida, não sabia onde eu estava, o cheiro era ruim, o lugar era extremamente claro, a cama era dura, sinto coisas me incomodando no braço, olho para o mesmo e vejo uma perfuração, para soro, vejo também diversos fios conectados em meu corpo, suponho que seja para meus batimentos cardíacos, sinto minha cabeça doer, algo indescritível. Como eu havia vindo parar no hospital? O que houve? Ah sim, o Vincent nos fez pular da merda do carro e eu bati a cabeça, agora tudo faz sentido.

Me sento na cama e procuro por um copo de água, minha boca estava seca, meu corpo pedia por água, nunca fui de beber muita água, então o pouco que eu tomo é suficiente, vejo que não havia nenhum copo com água, então decido apertar o botão para chamar uma enfermeira, porém na mesma hora alguém entra no quarto, e era meus pais, minha mãe estava com uma malinha, acho que são roupas para mim.
Eles são as únicas pessoas que eu não gostaria de ver agora, eles iriam me encher de perguntas e eu não estou com paciência para isso.

-Oi filha, como você está? Trouxe roupas para você. -Minha mãe pergunta.

-Um pouco melhor, porém com dor de cabeça e sede, aliás obrigada.

-Por nada querida e trouxemos água. -Ela vai até sua bolsa e me entrega uma garrafinha de água sem gás e gelada, dou três goles e sinto meus rins querendo me matar.

-Lexie, ficamos preocupados, o que houve? -Meu pai pergunta e eu tento inventar algo.

-Eu estava andando e minha pressão baixou, então acabei caindo e batendo minha cabeça com força no chão. -Digo e solto um suspiro.

-Tome mais cuidado filha, e peça ao médico para chega essa sua pressão. -Minha mãe diz e pega na minha mão.

-Está bem, agora já estou melhor.

-Nos conte, como está sendo morar com o Chase? -Meu pai pergunta e eu travo.

-An? Como assim?

-Você está morando com ele para ajeitar as coisas na faculdade, certo? -Ele franze as sombrancelhas.

-Ah sim, está sendo legal. -Desvio meu olhar e meu pai cruza os braços.

-Já decidiu seu curso meu amor? -Minha mãe pergunta fazendo cafuné em mim.

-Sério mesmo que vocês querem falar disso? Eu acabei de acordar de um desmaio, estou cansada e com muita dor de cabeça. -Digo e desvio novamente meu olhar.

-Desculpe, não pensamos por este lado. -Meu pai diz.

-Iremos deixá-la descansar, mas quando puder nos ver, venha. -Minha mãe diz e me da um beijo na testa saindo do quarto junto do meu pai.

Fui grossa com eles, mas não sabia o que responder, minha vida está uma loucura, o filho da puta do Hacker não resolve logo essas merdas, eu só quero ter minha vida de antes, viver normalmente, mas ultimamente isso é impossível. Vejo o médico adentrando no meu quarto e que médico, se ele for meu médico eu fico aqui quantos dias for preciso e até se não for preciso, eu não posso estar em um hospital eu estou em um paraíso. Ele vem até o meu lado chega minha pulsação e oxigenação, meu batimento cardíaco por minuto e anota tudo em sua prancheta. Suas veias eram aparentes, sua calça marcava seu membro, sua blusa era folgada, seu jaleco estava levantado nos braços me dando visão de suas veias, seus ombros eram largos, seu cabelo era do tamanho ideal, moreno e ondulado, ele era um deus grego.

-Como está senhorita Miller? -Me olho, e que olhar, seus olhos eram pretos.

-Com você aqui estou muito bem. -Vejo suas bochechas ficarem levemente avermelhadas e ele soltar uma risada.