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Vincent Hacker

Eu já estava no México, aluguei uma casa por lá, localizada em Acapulco, a cidade era maravilhosa, além de eu estar longe de tudo e todos, ter aberto mão da gangue, eu estava no paraíso, hoje teria uma festa, no centro da cidade, era um baile, onde teria diversas strippers e dependendo do valor que pagar, você pode ir para cama com cada uma delas, eu preciso me aliviar então paguei o mais caro, para que eu possa ter acesso a cada corpo.

Eu já estava com minha roupa separada, e por ser cedo, eu iria a praia, curtir um pouco e relaxar ouvindo o barulho do mar, eu tinha o sonho de visitar isso aqui com alguém especial, mas eu sei que jamais terei. Pego uma toalha e saio de casa, vou até a praia que era em frente a minha casa, o que facilitou minha vida. Sinto à areia tocar em meus pés e o sinto a brisa do mar, vou até a areia molhada e sinto um leve nojo, porém sigo na direção do mar e sinto a água bater em meus pés, volto para a areia e largo minhas coisas lá, corro para o mar e me jogo no mesmo, e quando levanto vejo uma onda, me abaixo e a onda me leva, rio da minha situação por já estar na areia molhada, quando eu vou para o fundo do mar sinto uma queimação no meu pé, tenho plena certeza de que uma água viva me queimou, não dou muita importância e continuo curtindo o mar, após longos minutos, saio do mesmo e estico a toalha na areia, me deito por cima da mesma e começo a tomar sol, até que uma sombra de faz presente na minha frente.

-Moço, você quer uma tatuagem? sorvete? sexo.... -Uma mulher de tamanho médio, de cabelos loiros, pele morena e olhos esverdeados me questiona parada na minha frente.

-Não, agora se retire. Pera, você disse sexo? Não, obrigada, não estou interessado. -A mesma continua parada.

-Meus serviços pro senhor não serão cobrados. -Ela avisa.

-Puta que paroiu, da pra você sair daqui, antes que eu te de um tiro no meio da sua testa? Eu já disse que não quero caralho, vaza. -Digo alto, fazendo as pessoas ao redor nos olharem. Ela senta em meu colo e eu tento afastá-la.

-Não resista, eu sei que você quer. -Ela começa a me beijar no pescoço e eu empurro a mesma, a fazendo cair no chão.

-Assédio só vale para mulheres? Porra eu disse que eu não estou afim, não estou interessado, para de se oferecer, você não sabe do que um cara é capaz de fazer, você pode ser estrupada, apenas por estar se oferecendo pra qualquer um. -Digo e me levanto, na mesma hora sinto meu pé doer, olho para baixo e vejo que está vermelho, inchado e com uma bolha. -Se dê mais respeito e valor. -Digo e pego minhas coisas, saio da praia após falhar em relaxar. Sigo para minha casa, entro na mesma e vou até o meu quarto, tiro minhas roupas e entro no chuveiro, ligando o mesmo na água fria, deixo a água cair sobre a queimação no meu pé e sinto uma ardência, pego um pinça e estouro a bolha, não sinto dor, continuo meu banho, e me vem em pensamentos a Lexie, como será que ela está? Será que se envolveu com alguém? Será que já saiu do hospital? Ela continua com as drogas? Eu preciso saber dela, mas meu orgulho fala mais alto, eu quero aquela garota do pra mim, preciso dela, não de seu corpo, mas sim de sua presença, ela é meu remédio pra felicidade e calmaria, por mais que ela sempre tente me irritar, podemos estar em constante joguinhos, mas eu espero que assim como eu, ela queira algo a mais.

Saio do banho com raiva, porque eu penso nela ainda? Eu vim pra cá, para esquecer dos meus problemas e dela. Olho para o relógio e vejo que já estou atrasado para a festa, saio do banheiro e pego minha roupa, que estava em cima da escrivaninha, me visto, coloco meu relógio, um colar de cruz, uma pulseira banhada em ouro, que meu irmão havia me dado, sinto saudade dele e da minha família, porém eles me largaram e largaram meu irmão, passo meu mais novo perfume Polo Blue, visto um sapato social, ele machuca pra caralho, mas gosto de estar bem vestido, meu terno era azul, não usava nenhuma camisa social por baixo, o que deixou minha tatuagem de escrita a mostra. Pego a chave do carro que eu aluguei, preferi pegar algo simples, para não chamar tanta atenção, era uma Mercedes-Benz c180, ela era preta e o banco era de couro preto também, eu não sou muito puxado a cor preta, mas para carro eu tenho essa preferência. Adentro no mesmo e o ligo, os motores rangem, o barulho era lindo, certeza que poderia chamar atenção. Sigo o caminho para festa, ligo o som colocando AC/DC, mas logo depois retirando, pois não conheço nada dessa banda, apenas 3 músicas, logo em seguida 50 cent, esse rapper me lembra os meninos, pois sempre quando era aniversário de um de nós, colocávamos uma das músicas dele. Sigo caminho tranquilo, paro em uma adega e compro, whiskey, 818, vodka e conhaque. Coloco as sacolas no banco do passageiro e abro o porta luvas, procurando um baseado, acho um e na mesma hora jogo fora, eu nao irei mais fumar sem motivo, isso quase causou a morte da Lexie. Porra, porque ela sempre me vem à cabeça?

Desvio do caminho da festa e sigo sem rumo, pego a 818 e abro, começo a beber sem parar, logo termino a garrafa, pego a do whiskey e o conhaque misturo os dois e começo a beber, estaciono o carro em uma rua deserta, desço do carro com as bebidas em mãos, me sento na calçada e grito, liberando tudo, eu estou no meu limite, cansei de tudo, eu queria não ter conhecido a Lexie e ter me envolvido com ela, não queria ter essa vida de merda, queria uma boa relação com meus pais, queria voltar a falar com meu irmão e principalmente ter a porra de uma vida normal, sem ter que matar pra viver. Jogo as garrafas no chão, fazendo com que as mesmas quebrem, volto para o carro e ligo o mesmo, acelero ele sem parar, não tinha rumo algum, vejo um caminhão vindo na contramão e decido não desviar, porém a voz da Lexie vem a minha cabeça falando para eu desviar, que ela me quer bem. Na mesma hora jogo o carro para o lado, desviando do caminhão e rapidamente desvio do poste, desacelero o carro e paro o mesmo, respiro fundo e começo a bater violentamente no volante, o que está acontecendo comigo, eu nunca fui emocional assim, nunca precisei de ninguém, e porque agora eu só penso na Lexie? Porque eu preciso dela? Ligo novamente o carro e sigo em direção a casa que eu estou hospedado, eu dirigia rápido, pois dirigir como se não houvesse amanhã é minha cura para muitas coisas, chego na casa e abro a porta, meu corpo estava pesado, minha visão turva, eu havia bebido demais, ando até a sala e noto o sofá ali, me jogo no mesmo, rapidamente o preto chega e lá estava eu, jogado no sofá, bêbado, dormindo e pensando em uma garota.

 Na mesma hora jogo o carro para o lado, desviando do caminhão e rapidamente desvio do poste, desacelero o carro e paro o mesmo, respiro fundo e começo a bater violentamente no volante, o que está acontecendo comigo, eu nunca fui emocional assim, ...

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𝐌𝐚𝐲𝐛𝐞 𝐈 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐲𝐨𝐮 | 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora