𝐌𝐚𝐲𝐛𝐞 𝐈 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐲𝐨𝐮 | 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫

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Lexie Miller

O motorista me encara de uma forma muito estranha, ia pegar meu celular pra tentar avisar alguém ou até mesmo mandar minha localização quando o carro freia com tudo.

-Nem pense nisso mocinha, acho que você sabe dar o devido valor a sua vida não é?- O cara fala com uma voz estranha e pega um revólver pra me mostrar, eu engulo seco e deixo meu celular de lado, a partir dali eu não faço ideia do que pode acontecer mas tenho medo, muito medo.

Ele continuava dirigindo e eu já estava perdida a muito tempo, ele parecia nervoso, eu tento pensar em todas as possibilidades de tentar escapar dessa situação quando ele para o carro no nada, acho que ele é pouco experiente pois não tampou meus olhos e por sorte prestei atenção em alguns pontos importantes pra tentar voltar. Ele desce do carro e destrava a arma, abre minha porta e pega forte no meu braço e aperta, eu tento me remexer e sinto a pistola gelada encostar na minha costela.

-Qual é princesinha, mais uma gracinha e você morre.- Ele diz com a voz brava e me guia até uma casinha pequena.

-Moço por favor me solta, eu faço qualquer coisa.- Imploro e algumas lágrimas acabam escapando.

-Você vai fazer o que eu mandar, ou eu explodo sua cabeça.- Ele diz e eu penso que ultimamente todo mundo me ameaça assim, mas infelizmente parece que dessa vez é verdade e eu estou com medo.

Entramos dentro da pequena casinha de madeira, dentro tem uma mesinha toda bagunçada e uma cama velha sem nem lençol, ele me joga com força na cama e eu acabo batendo minha cabeça da parede, ele tranca a porta e pega uma corda de cima da mesa e começa e enrolar no meu pulso.

-Será que eu preciso prender a perna ou você vai se comportar?- Ele diz pegando no meu rosto e eu assinto rapidamente, ele da uma risada e pega o celular do bolso, mexe em alguma coisa e percebo que ele está gravando um áudio.

Chefe, já estou com ela.

Quem é a porra do chefe dele e o que querem comigo? Começo a fazer milhares de perguntas na minha cabeça enquanto tento tirar devagar o no de corda no meu pulso mas parece impossível, o celular do cara apita e ele abre a mensagem.

Ela é toda sua, se não gostar depois pode matar se quiser, hahah.

Infelizmente reconheci aquela voz, _Payton_, provavelmente fez isso por conta do último ocorrido, e agora eu não faço ideia de como sair daqui.

-Vamos lá putinha, comece a tirar a roupa.- O cara diz sentando numa cadeira que tinha no local e meu estômago começa a embrulhar, eu precisava pensar rápido mas as lágrimas descontroladas não ajudavam.

-Eu estou com a mão amarrada babaca.- Se ele tirasse eu tentaria alguma coisa.

-Ah sim, deixa que eu tiro então.- Ele diz dando uma risadinha, meu coração acelera e o medo me consome quando ele levanta da cadeira e vem até mim, em um movimento rápido ele rasga minha camiseta me deixando só de sutiã e short, ele me olha com desejo e eu com nojo, já não tenho controle algum sob minhas lágrimas, ele puxa meu braço pra me colocar de pé e começa a chupar meu pescoço e sinto doer, reclamo de dor e sinto um ardido no meu rosto do lado direito, ele havia me batido, aquilo começa a arder e minha visão fica turva, ele abre o zíper do meu short e tira rápido.

-Até que é gostosinha.- Ele fala e me empurra pra cair na cama novamente, me dá outro tapa do outro lado do meu corpo e mantenho minhas pernas fechadas mas ele força e todo o meu esforço vai em vão, eu já me sinto totalmente fraca.

-Vamos lá putinha, agora você é minha e nada vai me parar.- Ele arranca minha calcinha e meu corpo todo congela, o frio, medo, nojo, e todos os sentimentos ruins me consomem, começo a chorar alto pedindo socorro mas creio que é em vão já que estamos no meio do nada, ele começa a tirar a calça e vem por cima de mim, mesmo eu me esquivando e me debatendo já não tenho força alguma e minha visão fica turva novamente, sinto que logo vou desmaiar.