𝐌𝐚𝐲𝐛𝐞 𝐈 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐲𝐨𝐮 | 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫

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Vincent Hacker

Estava andando há horas, Lexie não parava de grunhir de dor, as vezes eu me arrependo de ter lhe dado um tiro.

-Já estamos perto da estrada? -Lexie pergunta e se mexe em meu colo, eu estava carregando ela como se fosse um bebê.

-Pela vigésima vez, não! -Continuo andando e para a minha sorte avisto uma estrada à frente.

-Lexie, desce. -Peço para que ela saia do meu colo.

-A não, está tão confortável aqui. -Ela abraça mais forte meu pescoço e se ajeita no meu colo.

-Lexie, é sério, já estamos na estrada, desce logo porra. -Exigo e a mesma desce com cuidado do meu colo.

-Você está com seu celular aí? -Questiona.

-Sim, por que?

-Liga pra alguém então, ou você quer continuar me levando no colo até sua casa? -Pergunta ironicamente. Reviro os olhos e pego meu celular no bolso, ligo para Kio, mas ele rejeita, respiro fundo e ligo para Jaden.

-Vinnie, são seis e meia da manhã, espero que seja uma emergência para você me ligar e atrapalhar meu belíssimo sono. -Ele diz e boceja logo em seguida.

-Eu estou com a Lexie, perdi mais um carro, não temos como voltar para casa, então se você puder vir nos buscar, não fará mais que sua obrigação. -A chamada fica em silêncio e logo é encerrada. -Filho da puta. -Murmuro e vejo Lexie dar risada.

-Você deveria ser mais gentil e educado, quem sabe assim eles te respeitassem mais. -Diz entre risadas.

-A vai se fuder, Lexie. -Digo e vejo a mesma revirando os olhos.

Entro no aplicativo do uber e peço um, estava previsto para chegar em 3 minutos, e foi o que realmente demorou. Quando entramos no carro, senti o olhar do uber queimar em Lexie, então a puxei para mais próximo de mim e coloquei minha mão em sua coxa, na mesma hora o cara que aparentava ter entre 30 anos ou mais fechou a cara.

-Sua perna ainda dói, amor? -Peegunto olhando fixo para o cara.

-Um pouco, porquê? -Ela questiona e eu a olho, ela entende e entra no jogo. -Bem que você poderia cuidar para mim né? -Diz e coloca sua mao em meu rosto, me fazendo virar para ela.

-Pode ter certeza que eu irei. -Chego mais perto.

-O casal está junto a quanto tempo? -O motorista pergunta entre dentes.

-Tempo suficiente para que todos saibam que estamos juntos. -Digo e Lexie me olha.

-Então amor, será que já estamos chegando? Minha perna está latejando. -Ela diz e sinto verdade em sua fala.

-Posso ver? -Ela assente, levanto um pouco seu vestido e vejo que estava sangrando e um pouco roxo. -Quando chegarmos em casa eu cuido disso, ok? -Ela assente e seguimos o caminho quieto.

-Então mocinha, você não pensa em terminar com esse cara não? -Ele olha para Lexie com certa malícia.

-Que porra você está dizendo? Até que horas você vai ficar dando em cima da mulher dos outros, se você realmente fosse leal e valesse apena, estaria com alguém, mas você não passa de um filho da puta nojento que está a tratando como objeto sexual. -Falo ríspido e Lexie solta uma risada.

-Como se você não tratasse as mulheres como objetos sexuais. -Ela diz baixo para mim. -Não adianta falar algo que você mesmo faz, olhe mais para suas atitudes. -Ela diz e retira minha mão de sua coxa.