Nascentes

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-Alô...-eu falo.
-Alô, quem é?-uma voz grave e familiar.
-É Maya...pai?-minha voz estremece, mas eu respiro fundo.
-Maya? Filha, você está bem? -a voz dele estremece.
-Sim, estou. Precisamos conversar. -disse calma e firme.
-Onde você está? Prefiro falar com você pessoalmente. -ele pergunta.
-Estou em Mystic Falls. -respondo fria.
-Amanhã, pela tarde. Te busco. -fala seguro.
-Ok, estou na Mansão Salvatore. Até amanhã. -não prolongo o assunto.
-Até - desliga.

Meu pai sempre foi muito frio e não confiava em todo mundo, por causa da quantidade de linhagens de lobisomens que foram extintas.

Deito para descansar, amanhã tenho encontro de família.
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Terminei de me arrumar para ver meu pai, coloquei uma blusa branca com um casaco cinza, uma calça jeans e um tênis branco.

Ele me mandou uma mensagem, avisando que chegou. Desço as escadas passo por Damon e Stefan em silêncio e saio.

E lá está ele, David Wright, meu pai, encostado no carro me esperando.
-Olá David- cumprimento fria.
- Oi Maya - ele responde.

Entramos no carro:

-Maya, soube que Katherine está por aqui, ela falou com você? -ele puxa assunto.
- Sim, disse que tem um acordo com você. Logo você, David Wright, se envolvendo com Katerina Petrova. - disse irônica.
Ele respira fundo. E ficamos em silêncio.
Chegamos em um restaurante fora de Mystic Falls.
Sentamos em uma mesa, fiz um pedido, ele também.
-Eu quero saber, porque o meu nome está envolvido no seu acordo com Katherine. Se não quis aparecer até agora querido pai, porque querer ser lembrado por acordos com vampiras psicopatas? -digo sarcástica.
-Olha Maya, você tem motivos para me odiar, mas eu tenho uma explicação. No dia da situação com as bruxas, eu fui sequestrado por algumas bruxas Deveraux e não consegui te ajudar.-ele se justifica.
- Não ajudou e sequer ligou para saber se eu estava viva. Até porque você fez isso desde que eu era uma criança né? Sumiu. Qual é sua explicação? -falei irritada.
- Sua mãe fez um feitiço em você que eu não poderia me aproximar, se não eu morreria. Fez isso para te proteger das Deveraux. Contato comigo ou com Os Nascentes, fazia você transbordar magia. Era visível sua forma híbrida quando você ficava comigo. Foi um acordo entre eu e sua mãe. -ele conta.

Fiquei calada, meus olhos encheram de lágrimas. Respirei fundo.
- Ela morreu. Por que não veio atrás de mim? -questiono com a voz estremecida.
- Não pude, filha. Katherine ameaçou Os Nascentes. Se eu fizer algo contra ela, ela mata a todos e você. Como você ficaria contra ela, a mesma me proibiu. Você é uma Híbrida, Maya. É a mais forte dos Nascentes e mais forte que Katerina. Ela está cumprindo ordens de alguém. Alguém que quer o meu Bando. -ele responde.
-No início o acordo era retirar a maldição com a Pedra da Lua e eu ficava devendo uma, mas parece uma preparação. Nosso Bando tá sendo preparado para algum experimento. -complementa.
- Então ela está ameaçando Os Nascentes e deixando vocês sob vigia esse tempo todo?-pergunto.
-Sim, vou te mostrar, mas antes faça um feitiço para que ninguém fora dos Nascentes te veja. -ele diz.
Comemos no restaurante, saímos e fomos a caminho dos Nascentes.

Chegando lá havia vários vampiros ao redor, escondidos, dava para sentir a magia deles. Os Nascentes estavam cercados. Eu estava com meu feitiço de proteção e irreconhecimento temporário.

Meu pai chegou cumprimentou a todos me apresentou como se fosse uma curandeira para os vampiros não ouvirem nada suspeito. O bando sabia que era eu, mas não podia demonstrar reação. Quando entro em uma casa, vejo várias pessoas feridas.
Meu pai se comunica com uma mensagem.
"Isso é o resultado de qualquer ação suspeita."
Logo depois saímos.

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