Juliana Martins

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Meu nome é Juliana e tenho 20 anos. Atualmente moro somente com meu pai, que se chama Osvaldo, pois minha mãe foi embora quando eu tinha 10 anos, em partes sei que ela se foi por conta do vício em drogas do meu pai, mas ela poderia ter me levado junto. Como isso não aconteceu, meu pai acabou me criando da maneira dele.

Com o passar do anos o vicío do meu pai só foi piorando, então tive que arrumar um emprego cedo para não passar fome, pois ele passou a gastar cada vez mais dinheiro nas drogas e muitas vezes deixava de comprar alimentos para casa.

Então atualmente, eu sou garçonete em um restaurante que fica localizado em um centro comercial. O restaurante é bem chique, os grandes executivos que trabalham naquela área, almoçam ali diariamente, por isso sempre consigo boas gorjetas. 

Eu queria muito fazer faculdade, mas com o que eu ganho, não consigo pagar uma. Até porque eu também não teria tempo porque praticamente trabalho de domingo a domingo e, também tenho que cuidar do meu pai, mas quem sabe um dia, eu consiga realizar esse sonho.

Acordo 05:00 da manhã, porque hoje é segunda-feira e eu tenho que ir trabalhar. Faço minhas necessidades matinais e vou ver se meu pai está em casa. Olho no quarto dele e nada, então coloco um moletom e vou buscá-lo onde ele geralmente fica.

Viro a esquina de casa e vejo meu pai caído no chão. O ajudo a se levantar e falo:

- Pai, o senhor dormiu na rua de novo?

Ele nem se quer respondeu, deu pra perceber que a droga ainda estava sob efeito. Então levo ele pra casa, o deito no sofá e ele acaba pegando no sono. Enquanto isso, organizo a casa, me arrumo, tomo meu café, deixo o do meu pai pronto também e vou trabalhar.

O ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora