Juliana
Converso com a Sophia e aviso a babá que iríamos sair. A Sophia queria ir junto, mas eu disse que amanhã vamos levar ela para um lugar surpresa muito legal para compensar, ela ficou animada e entendeu. Fui para meu quarto, tomei um banho longo e fui me trocar. Escolhi um vestido preto tubinho, um salto vermelho e alguns acessórios para fazer o look da noite. Faço uma maquiagem bem elaborada, seco meu cabelo com um difusor, pego um bolsa pequena e desço pois pelo horário o Erick já deve estar me esperando na sala.
- Uau!
Essa foi a primeira reação do Erick, ao me ver descendo a escada. Dou um sorriso.
- Gostou do look?
- Sim, você está mais gata que o normal, se é que isso é possível.
- Obrogada! Vamos?
- Vamos sim.
...
Estávamos no caminho, quando eu resolvo puxar conversa:
- Você se despediu da Sophi, antes de sair?
- Sim, ela queria vir junto inclusive, acredita?
- Acredito sim, quando eu fui falar com ela, foi a mesma coisa.
- Essa Sophi é demais.
- É mesmo.
- Sabe o que ela me perguntou agora pouco, quando fui me despedir dela?
- O quê?
- Se ela podia te chamar de mãe?
Juro que nunca senti tanta emoção, quanto naquele momento. Nós nunca nos rotulamos, ou dissemos para ela como deveria me chamar, ou se sentir em relação a mim, nós sempre explicamos que ela tem mãe e, que eu gostava muito dela, mas que eu não era a mãe biológica dela. Então eu fiquei muito feliz em saber que ela própria quis isso. Dou um sorriso bobo.
- Sério?
- Sim, sério. Até estranhei, não pelo carinho que ela tem por você, porque isso é nítido, mas por ela mesmo ter sugerido isso.
- Sim, exatamente. E o que você disse?
- Eu disse que se era o que ela queria, claro que poderia sim chamar você de mãe. Se você aceitar é claro, também, não quero que você...
O interrompo na hora.
- Claro que eu quero, nada me deixaria mais feliz.
Depois de mais alguns minutos chegamos no restaurante que era ao lado da praia. Assim que entramos, um garçom começa a nos conduzir, passamos pelo salão, mas nada. Quando eu me dei conta, eu estávamos na praia, vejo um caminho de rosas com velas até uma mesinha com dois lugares cheias de velas também. Me viro para o Erick e falo:
- Você não fez isso?
- Sim, eu fiz. Eu queria fazer algo diferente, achei que a ocasião merecia. Você gostou?
- Se eu gostei? Eu amei, tudo está muito lindo.
- Que bom que gostou.
Nós tiramos o sapatos porque íamos caminhar sob a areia, ele me dá a mão e me conduz até a mesa. Puxa a cadeira pra mim, eu me sento, fizemos nossos pedidos e ele me serve com copo de vinho.
- Erick, está tudo tão perfeito que até parece um sonho.
Ele coloca a mão sob a minha.
- Mas é real meu amor, vamos viver esse momento, sem pensar nos problemas, ok?
- Ok.
- Tenho que confessar um coisa.
- O quê?
- No dia em quê o Iago foi lá em casa, ele te perguntou diretamente se era isso mesmo quê você queria, você se lembra?
- Lembro sim.
- Por um instante eu fiquei com medo de você aproveitar aquele momento e dizer que não que não era nada aquilo que você queria. E sabe que o que eu faria se você dissesse isso?
- O quê?
- Eu a deixaria ir sem qualquer empecilhos, eu esqueceria do contrato, de tudo, só pra te ver feliz, mesmo que isso fosse a ter longe de mim.
Eu me derreti toda com essa declaração. Nesse momento eu me levanto, sento de lado no colo dele, que só observa e falo olhando nos olhos dele com nossos rostos bem próximos:
- Eu nunca diria isso, sabe por quê?
- Por quê?
Coloco uma das minhas mãos em seu rosto.
- Porque eu te amo Erick Bruno Lellis, eu nunca poderia te deixar.
Nesse momento, eu vi um brilho nos olhos dele que eu só havia visto uma vez, que foi quando a guarda da Sophia foi dada pra ele.
- Eu te amo, Juliana, você é a mulher da minha vida.
Eu disse aquelas palavras porque eu realmente queria dizer, não porque eu esperava que ele também dissesse que me amava, mas aquilo me surpreendeu, então nesse momento eu o beijo como se fosse a primeira vez. Paramos o beijo por falta de fôlego e o Erick diz brincalhão:
- Vamos parar se não eu vou ser obrigada a te levar pra casa agora mesmo, sem jantar, nem nada.
Dou um selinho nele.
- Ok, ok. Vou me comportar.
Me levanto para voltar para meu lugar, mas ele me puxa novamente.
- Só mais um.
Nos beijamos novamente, até que somos interrompidos pelo garçom que traz nossos pratos. Volto para meu lugar e nós comemos. O restante do jantar foi super agradável, Erick me deu um buquê lindo de rosas vermelhas e brancas igualzinho ao buquê do nosso casamento. Pagamos a conta e fomos embora.
Assim que eu fecho a porta de casa, o Erick já me agarra e sussurra no meu ouvido:
- Eu adorei o jantar, mas eu estava louco pra chegar em casa.
Nos beijamos, enquanto eu tiro o terno dele, então eu o afasto e falo:
- Vamos subir para o quarto, é melhor. Já pensou alguma das babás aparece.
- Verdade, vamos.
Subimos para o quarto, o Erick tranca a porta, enquanto eu me deito na cama. Logo em seguida, ele vem pra cima de mim.
- Adorei o vestido, mas vou adorar ainda mais tirá-lo.
Mordo levemente os lábios dele e sussurro.
- Pode tirar.
- Com todo prazer.
Então ele tira meu vestido, nós estávamos tão cheios de saudades, de desejo, que eu disse:
- Eu preciso de você agora?
- Tem certeza que quer pular as preliminares?
O puxo pelo cabelo, o beijo.
- Tenho, agora por favor.
Erick, entra em ação, enquanto eu me contorcia de prazer e arranhava suas costas. Então ele tira minha calcinha e fazemos amor a noite de todo como nunca havíamos feito.
...
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O Contrato
RomanceJuliana é uma jovem batalhadora, cheias de sonhos, mas também de obrigações. Uma de suas maiores responsabilidades é cuidar do meu pai que é um viciado em drogas. Erick Lellis, um homem milionário, mas amargurado. Erick, não mede esforços para conse...