O Contrato

Primeira vez

Juliana

Pisco os olhos porque aquilo não parecia real, eu fico até sem reação porque não esperava por essa revelação. Se eu não tivesse ido a festa com ele, eu diria que ele está bêbado, mas ele não tomou nada álcoolico.

- O que você disse?

Ele suspira.

- Você ouviu Juliana.

- Por que você disse isso agora?

Ele solta o cinto dele, se aproxima de mim e  sussura:

- Isso realmente importa?

O Erick, me fez esperar tanto tempo para ouvir essa palavras, que eu disse:

- Pra mim sim.

Ele fecha os olhos por um segundo e conta até três.

- Juliana, eu gosto de você, acho que disse isso agora porque o jeito que o Iago te trata, me fez perceber a mulher maravilhosa que está ao meu lado e que se eu não varolizar alguém vai fazer isso por mim.

Eu tentei, mas não consegui conter o sorriso bobo que nasceu em meus lábios. Coloco uma das mãos na nuca dele, me aproximo mais.

- Você pode repetir o que disse?

Eu disse isso só pra provocar ele, não pude evitar, mas antes mesmo dele responder, eu falo:

- Brincadeira, eu só estava te provocando.

- O que realmente está me provocando é seu vestido.

Ele nem espera nenhuma reação minha e começa  a me beijar. Ele segurava na minha cintura, enquanto eu passava a mão nos seus cabelos, até que ele acaba me puxando pra cima dele, fazendo com que eu fique sentada no colo dele, o beijo estava tão profundo, tão cheio de desejo , que eu pude sentir a "tensão" do Erick.  Quando ele ia levantar meu vestido, eu o paro e falo:

- Eu não queria transar dentro do carro.

E honestamente não queria mesmo, não que eu imaginava perder a minha virgindade de alguma forma clichê, mas também não queria perder dentro do carro, até porque eu estava com um pouco de medo do que pudesse acontecer, de falar que sou virgem e estragar totalmente o clima.

Erick que estava ofegante responde:

- Tudo bem, vamos para meu quarto então?

- Ok pode ser. 

Saío do colo dele, descemos do carro e fomos direto para o quarto dele. Erick abre a porta e, entra primeiro, ele ascende a luz e eu entro. Como eu nunca tinha entrado no quarto dele, acabo observando o quarto todo, que era bem decorada, tinha um ar bem masculino, mas eu quase não tive tempo de olhar direito, porque o Erick tranca a porta que estava atrás de mim e me beija. Ele me conduz pra cama, onde eu acabo deitando e ele fica por cima de mim. Ele ia intercalando entre beijar meu pescoço e minha boca. O que me fazia morder os lábios de prazer, eu queria mais, eu precisava de mais. Ele para ofegante e diz:

- Esse vestido está nos atrapalhando, você não acha?

É em um impulso, eu falo:

- Eu sou virgem.

Ele me analisa.

- Eu sei que é estranho alguém da minha idade, ainda ser...

Ele coloca um dos dedos na minha boca, o que me faz parar de falar.

- Não é estranho Juliana, cada um tem seu tempo e pra ser sincero fico feliz em saber que vou ser o primeiro. Mas antes de qualquer coisa, você tem certeza que quer mesmo?

O fito.

- Sim, eu tenho certeza.

- Tudo bem, mas se quiser parar, é só falar.

Começo a desabotoar sua camisa e sorrio maliciosa:

- Pode ter certeza que eu não vou falar isso.

Tiro a camisa dele, que sorri também e volta a beijar. Então ele tira meu vestido e, também meu sutiã, eu estava exposta, mas eu não me sentia nenhum um pouco desconfortável, então me vai descendo aos poucos, até chegar nos meus seios, ele passa o indicador em movimentos leves ao redor do bico, o que me faz delirar.

- Você é perfeita Juliana.

Eu estava quase me contorcendo com aquela provocação toda, eu precisava de mais. Ele olha pra mim em um segundo e, no outro estava com a boca em um dos meus seios chupando como bebê faminto, enquanto estava com a outra mão massageando o outro, eu mantia as mãos na nuca dele, eu já não sentia mais as minhas pernas, a única coisa que precisava naquela momento era dele. Ele repete a mesma coisa com o outro seio, Erick para,  e começa a descer levemente os dedos pela minha barriga, mas para quando chega perto da calcinha,  ele sorri malicioso.

- E se eu te tocar aqui? Será que você vai gostar?

Eu só tive forças de balançar positivamente a cabeça, eu nem tive tempo de pensar, quando ele arrancou minha calcinha e me tocou lá embaixo enquanto me beijava. Eu me sentia sem ar, sem chão de tanto prazer. 

- Eu vou fazer algo que você vai gostar mais ainda.

Ele começa a fazer oral em mim, a única coisa que eu conseguia fazer era segurar em seus cabelos, tudo aquilo era ótimo, mas eu ainda precisava de mais. Então ele para e fala:

- Agora você está pronta pra mim. Tenho que  te avisar que pode doer um pouco.

- Eu não me importo com a dor, eu só quero mais.

- Você vai se importar quando sentir.

Eu uso meus cotovelos para me apoiar e, olhar o Erick tirar a calça, logo em seguida a cueca, nessa hora eu fico de boca aberta, eu nunca tinha visto um homem pelado, bem assim na minha frente.

- Erick, não vai caber.

Ele ri. 

- Vai sim, relaxa.

Erick pega no bolso da calça uma camisinha e coloca.Então  vem pra cima de mim novamente, eu apoio o corpo totalmente na cama e ele diz:

- Pronta?

- Sim.

Acho que por impulso, eu acabo fechando os olhos como uma criança, quando eu percebo sinto uma parte dele dentro de mim, no começo dói, ele se movimenta aos poucos, então pergunta com o rosto todo assustado:

- Tá doendo? Quer que eu pare?

- Tá doendo um pouco, mas eu aguento, não para.

- Ok, pode ser que agora a dor venha com tudo.

E quando eu pensei em perguntar o porquê, ele entra totalmente dentro de mim, eu apertava os lençois e me revirava debaixo dele. Então ele aumenta o ritmo, me fazendo gemer, até que finalmente chegamos no ápice e ele deita do meu lado. Por alguns minutos, só conseguíamos tentar recuperar a respiração, até o Erick falar:

- Te machuquei?

- Não, foi muito bom.

Ele sorri satisfeito. Ficamos alguns minutos ali, sem falar nada, só olhando para o teto e aproveitando aquela momento. Então quando ele ia se levantar, eu seguro no braço dele e falo:

- Onde você pensa que vai?

Ele me olha sem entender.

- Você pensa que vai descansar? Eu quero mais de você Erick Lellis.

Ele sorri.

- Seu desejo é uma ordem senhorita.

Então nós fazemos amor novamente.

....