Casa

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Juliana

Eu pedi para os empregados limparem novamente o quarto dos bebês porque eu queria absolutamente tudo perfeito para a chegada deles, nós decidimos que íamos fazer uma surpresa para a Sophia, então nós não contamos sobre a alta dos gêmeos, até porque se algo acontecesse ela iria ficar chateada. Mas como esperado na parte da manhã o hospital nos ligou para comunicar que tinha dado tudo e que podíamos buscar eles. O Erick não foi trabalhar porque lógico que ele queria estar comigo e, com nossos filhos nesse momento tão importante. Me arrumo, o Erick pega as cadeirinhas coloca no carro e vamos para o hospital.

Chegando lá, assinamos a alta, depois ficamos esperando até as enfermeiras trazerem os meninos. Na hora que ela chega com eles, com a saída maternidade que eu tanto olhava e, não via a hora deles saírem vestindo ela. Eu pego um dos bebês, o Erick pega o outro, colocamos eles na cadeirinha e eu vou no banco de trás.

- Eu estou tão feliz meu amor, finalmente o Bento e Benjamim vão para casa.

- Eu também Ju, finalmente.

Eu fiquei o caminho inteiro babando neles, em como eles eram perfeitos, eu acho que eles parecem muito com a Sophia, que se parece com o Erick né, ela vai pular de alegria ao ver. Chegamos em casa, pegamos os meninos, nos sentamos na sala e, pedimos para um dos empregados chamarem a Sophia. Erick estava babando nos meninos, tanto que eu falo:

- Carreguei quase 9 meses para nascerem a cara do Sophia, ou seja, sua cara.

Ele sorri.

- Além de fazer gol, o jogador deixa a marca né.

- Mas é muito besta, sem condições.

Na mesma hora a Sophia desce e, coloca a mão na boca surpresa , ela aponta para o gêmeos e diz:

- São meus irmãozinhos?

Eu sorrio.

- São sim. A mamãe e o papai foram buscar eles hoje.

Ela observa bastante os dois.

- Mas papai, eles são iguaizinhos.

- Porque eles nasceram no mesmo dia, filha. O que está no colo do papai é o Bento, o que está no colo da mamãe é o Benjamim.

- Eles são fofinhos né mamãe.

- Sim, igual a Sophi. Quer pegar eles no colo?

O Erick me olha com dúvida:

- Você acha que é uma boa ideia?

- Claro, ela pega um de cada vez e você ajuda ela. É muito importante ela não se sentir excluída.

Chamo a babá, peço para ela sentar a Sophia, e colocar algumas almofadas de apoio perto dela e coloco o Benjamim no colo dela, claro que ela o segura com a minha ajuda, ela dá um beijinho na bochecha dele e diz:

- Bebê da Sophia.

Nos trocamos e ela pega o Bento no colo. Depois nos subimos para o quarto do gêmeos e, a Sophia vai junto. Amamento o Bento, enquanto o Erick fica com o Benjamim, a Sophia vem para o meu lado, aponta para meu peito e diz:

- Mamãe, por que eu não mamo no seu peito?

- Porque você é uma mocinha.

Ela aponta para o Erick e diz:

- O papai pode mamar?

Nessa hora eu seguro o riso, o Erick também.

- Só os bebês podem filha.

- Entendi mamãe.

Amamento o Benjamin também. Depois de um tempo eles acabam dormindo, enquanto isso dou banho na Sophia e o Erick coloca ela para dormir enquanto eu tomava um banho. Assim que saí do banheiro dei de cara com o Erick.

- Ela dormiu?

- Dormiu sim.

Me sento na penteadeira e começo a arrumar meu cabelo.

- Achei que eu podia mamar também, mamãe.

Jogo uma almofada nele, que desvia enquanto ri e falo:

- Não tem como ficar séria com você Erick.

- Eu sei, vou tomar um banho porque daqui a pouco os gêmeos devem aguardar e eu preciso estar disposto para cuidar deles.

- Vai lá papai.

- Depois disso tem peitinho mamãe?

- Vai á merda Erick.

Ele ri e entra no banheiro.



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