Acordei com um leve cafuné em meus cabelos, me senti tão amada e quando finalmente despertei, detalhes do dia anterior invadiram a minha mente.
Me afastei gentilmente e pude ver Jiraya acordado, sorrindo, mesmo que fizesse isso para disfarçar a dor que estava sentindo.
- Você está bem ? - perguntei acariciando seu rosto, arrancando um sorriso timido do sannin.
- Com dores mas feliz de te ver antes de morrer.
- Shiii, não diga bobagens. Você não vai morrer, eu não vou deixar - ele segurou minha mão e me olhou sério.
- Mãe, eu estou gravemente ferido - olhou para o seu braço esquerdo que foi arrancado. - Perdi muito sangue, estou com ferimentos graves nas costas por conta dos metais que me atravessaram.
- Eu nao vou deixar que você morra, entendeu ? Eu não vou perder outro filho, eu nao posso te perder, nem que pra isso eu tenha que tirar meu coração e dar ele a você.
Com muito esforço ele se ajeitou na cama, emocionado por saber que eu nao desistiria dele. Eu me afastei, sai da cabana rapidamente a procura de alimentos para seu cafe da manhã. Colhi algumas frutas e voltei para a cabana.
O alimentei, troquei os panos em sua testa ja que ele estava com febre até que notei que seu estado era realmente grave. O sapo por sua vez disse algo sábio:
- Devemos levar Jiraya até o monte Myoboku, lá cuidaremos dele ate que ele esteja forte, recuperado.
- Eu sei que isso vai ser bom pra ele só que eu nao quero ficar longe dele.
- Então você irá conosco.
Dei a Jiraya um pouco mais do meu sangue para que ele aguentasse a viagem. Chegando la instalamos ele num lugar aconchegante, onde ele era cuidado por uma sapa idosa. Ela aplicava ninjutsus nele enquanto eu o mantinha vivo.
- Criança você precisa descansar - a sapa disse enquanto se retirava do quarto.
- Eu não vou sair do lado dele.
- então, hmmm - ele disse com dificuldade por conta das dores - Deite-se ao meu lado, tem espaço.
Antes que eu pudesse responder a sapa pegou o pedaço de madeira que a ajudava a andar e acertou a cabeça de Jiraya.
- Seu menino abusado, mesmo doente e quase morrendo ainda só pensa em safadezas.
- Cof, Cof - tossi para chamar a atenção da idosa - Com todo respeito dona, mas Jiraya é meu filho.
A mulher avaliou minhas palavras e depois que Jiraya confirmou a história a mulher ficou mais tranquila, me permitindo deitar ao lado dele. Me aconcheguei em seu braço direito e desfrutei desse momento por quase uma quatro dias consecutivos.
No quinto dia Jiraya apresentou uma pequena melhora, o que me fez tomar uma decisão muito difícil, iríamos voltar para Konoha. Ele por sua vez insistiu para que eu fosse sozinha, e se estivesse tudo bem, que voltasse para buscá-lo.
Pensei em sua sugestão e então entendi que ele tinha medo da Akatsuki ir até Konoha. Mesmo achando improvável eu concordei, pois sabia que se houvesse um ataque ele nao resistiria.
Com o coração apertado eu me despedi dele e comecei meu retorno pra konoha. Usando o sapo de Jiraya nós fizemos a invocação reversa e notamos que estávamos a dois dias de distância de Konoha, na cabana de Itachi.
Segui a trilha principal e não parei para descansar, tinha medo de Jiraya piorar e da Akatsuki ferir Konoha. O trajeto que levaria dois dias eu fiz em um dia e meio.
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A sem clã
FanfictionDepois de se livrar das garras de Orochimaru a garota que fora criada em um laboratório se vê diante de um mundo completamente novo. Ela terá que descobrir mais sobre si mesma e sobre este imenso mundo de oportunidades, mas a pergunta é: No final el...