QUARENTA

422 28 66
                                    

Nós somos um só
você leva toda a dor embora
Salve-me se eu me tornar
meus demônios

Nós somos um sóvocê leva toda a dor emboraSalve-me se eu me tornarmeus demônios

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

SEIS HORAS ANTES

Peter já tinha planos para aquela manhã.

Ele sempre sentia que foi destinado a fazer o que era certo perante seus princípios que as responsabilidades de seus poderes carregam, mas o que ele poderia fazer, se seu lado humano e pecador, imoral, também estava lhe ditando todos os seus desejos no momento. Talvez Freud lhe entendesse! Mas a população nunca.
E tinha mais alguém, bem dentro do seu âmago, dividindo o corpo com ele, que parecia estar do seu lado, e honestamente, ele meio que não se importava de ter o apoio dessa criatura feia.

A primeira metade de seu dia começou quando ele aterrissou em um terreno baldio e checou seu telefone, começando pelas notícias e reportagens na internet. A princípio ele riu, quando notou quem as escreveu. Eddie Brock. Um cara poderia poderia ser um jornalista do TMZ, mas parecia levar muito a sério, seu serviço jornalístico mal feito e sensacionalista, porém, dessa vez, ele precisava admitir, Peter devia créditos ao pseudo-jornalista, que alertava que os pobres moradores de rua estavam desaparecendo no texto, ele fez uma pequena ironia de que as calçadas foram misteriosamente limpas e ninguém se importaria mesmo, afinal eram ninguéns na sociedade! Ele também demonstrava preocupação
porquê nas suas palavras debochadas, não tinha conseguido descobrir qual empresa sanitária estava fazendo essa tal limpeza.

Era uma notícia um pouco antiga, e nunca houve uma resolução para as perguntas deixadas naquela reportagem. Contudo, Peter conseguia sentir que sabia a resposta que Brock tanto precisava, e agora este era seu objetivo.

Não matar o pai de sua namorada!

Talvez provar quem eram o responsável por toda aquela atrocidade humana seria o certo no momento, porquê ele também era uma vítima de Phill, além de que ninguém — exceto Arya e sua impulsividade — faria algo assim. Ele sabia que ela era louca e temia apenas o pior dela.

Peter  saiu do terreno com ajuda das teias, e no seu pescoço segurava uma câmera, ele pegou ela no último momento que teve com Arabella, depois dela tomar a fita dele. A garota não havia entendido o porquê de uma câmera para trabalhar como herói, e isso lembrava a Peter que ainda havia muita coisa que faltava contar sobre sua vida a ela.  Mas no futuro essa câmera seria útil para os dois.

Ele dispersou os pensamentos e se concentrou na vista de Nova York pelo seus olhos, ele saltava tão rápido, agilmente de prédio a prédio, observando os civis embaixo dele, que tomavam nota de sua existência sobrevoando a cidade. Enquanto haviam alguns lhe contemplando, a grande maioria da cidade apenas demonstrava sentir repulsa do suposto assassino de terno escarlate. Essas coisas, ele apenas engolia, fazia tanto tempo que não mantinha o seu ego tão característico vivo, então se defender para quê? Ele sentia como se estivesse deixando de ser o amigão da vizinhança aos poucos, ou talvez rápido demais.

REPUTATION | SPIDER MANOnde histórias criam vida. Descubra agora