ONZE

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Aviso: O capítulo eventualmente pode ter uma breve e curta descrição de violência.

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Ninguém sabe como é
Ter esses sentimentos
Como eu sinto, e culpo você!
Ninguém se reprime tão duramente
Na raiva
Nenhuma dor ou angústia minha
Pode mostrar a verdade

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Arabella arfou tendo a visão de um garoto de olhos extremamente azuis, totalmente requintado. Aquilo era um símbolo de perfeição, a imagem que seu pai tanto ansiava que ela fosse, e que ela nunca seria de fato. Arabella era o caos, e naquela noite, que ela apenas queria ser uma aorta mimada, ela sentiu isso gritar no seu âmago, sempre soube que era a personificação dessa palavra, mas tudo pareceu ficar mais claro depois daquela noite. Mas olhando para Harry Osborn que se esgueirava na janela de sua limusine, notando por debaixo daquela pele extremamente pálida e olheiras gritantes, ela percebia que ele ainda continuava atraente, e provavelmente herdaria o caminho de seu pai e tinha e nunca se meteria em problemas como ela constantemente faz.

Ele era o oposto dela.

Como os pais deles pensavam que seria uma boa ideia eles serem um casal?

— Sozinha? — ele questionou debruçando-se na janela de um carro que valia quase a cidade inteira.

Harry parecia olhar suas roupas, que estavam surradas e cheias de lama por conta da noite anterior. A cabeça de Arya estava um turbilhão de pensamentos naquele instante, o remorso de ter sido praticamente responsável pela morte de uma pessoa inocente como Annabeth não saía de sua mente, mas foi impossível evitar não se irritar com o olhar carregado de curiosidade e desgosto de Osborn com suas roupas, ela teve vontade de rolar os olhos. Não era novidade, situações como essas acontecerem entre eles dois. Quando crianças, ambos os pais faziam grandes festas e quem terminava um desastre?

Ela.

Harry Osborn ficava quietinho, como se já tivesse nascido um adulto, preparado para uma sociedade moralista e insuportável. Arabella estava pouco se ferrando se seu vestido caro estava sujo de bolo, só queria se divertir em paz.

— Suponho que esteja perdida, já que não responde. — ele constata e dá um pequeno sorriso, mostrando seus dentes branquíssimos. — Está parada feito uma estátua e sua cara não é das melhores.

Evitando ao máximo não mandar esse engomadinho ir tomar no cu!

Tive uma noite merda demais para ouvi-lo falar da porra da minha cara. E se ela estiver um lixo? Eu não ligo!

— Fui em uma festa e ela só acabou agora Harry. — foi tudo que respondeu ao garoto. Ela sorriu mais abertamente e aquilo fez Arya franzir o cenho. — Porquê ainda continua aqui? --- ela perguntou, desconfiada.

— Estou a fim de lhe dar uma carona. — Harry diz comprimindo seus lábios, mesmo que ainda suas curvas ainda se estendessem em um sorriso discreto. — Vamos lá, é um gesto de cavalheirismo! Venha, entre. — a segunda porta da limusine se abriu e Arabella aceitou, não saberia mesmo como iria embora dali.

— Obrigada. — ela agradeceu, um pouco receosa pelo convite dele, e constrangida pelo estado que estava suas vestes. Harry parecia polido, e extremamente cheiroso e vestia um terno que poderia valer uma nota, enquanto ela, camiseta surrada, jeans rasgados e sujos e botas também sujas.

— Se vamos ser companheiros algum dia, preciso estar per to e te tratar bem... — Arabella olhou para ele, engolindo seco. Isso a lembrou seu ganancioso pai.

REPUTATION | SPIDER MANOnde histórias criam vida. Descubra agora