DEZESSETE

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OI GENTE TO INICIANDO O CAPÍTULO COM ESSA NOTA PQ EU ESTOU EMPOLGADA esse capítulo é o mais doido que eu já escrevi!!!! estejam preparados hahaha

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GATILHO: esse capítulo pode ter uma breve menção a violência doméstica, violência geral e bullying.

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Leve-me até a margem do rio
Leve-me até o combate final
Lave o veneno pra fora da minha pele
Mostre-me como é estar inteiro novamente

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Arabella foi correndo até o apartamento de Harry, aliviada por não precisar pensar em esforços para contatar o homem aranha sem que chamasse atenção. Quando chegou no prédio, estava suada, se pudesse teria pedido um uber, sobrava uns trocados no seu bolso. Mas a adrenalina que sentia no corpo de querer chegar logo no apartamento apagou essa ideia de sua mente e no momento que chegou, a empregada de harry, que era uma senhorinha extremamente pálida e de olhar profundo, a olhou com preocupação e estranheza. A menina nem disse nada e correu para o quarto onde estava hospedada, se trancando lá. Ela puxou sua mochila preta, e com muito apego e um sorriso no rosto ela pegou a bússola e se sentou no canto do quarto, a menina quase chorou olhando para o objeto, e as palavras de sua mãe recobraram na sua mente:

" A resposta está na bússola!"

Ainda não compreendia o que estava acontecendo enquanto encarava aquele objeto buscando resposta, mas não conseguiu achar nada relevante o suficiente, apenas encontrou rastros de sangue, que provavelmente deviam ser de sua mãe, e pensar naquilo doeu no seu coração. Ela procurou um paninho e não achou, então limpou o sangue com a própria roupa que vestia e franziu o cenho, quando encontrou palavras escritas com canetinha.

"Segure-a como se sua vida dependesse disso"

Arabella se perguntava, aquilo era uma mensagem para ela? Ela engoliu seco, as coisas estavam estranhas demais na sua vida para tentar entender, apenas colocou o corrente da bússola em volta de seu pescoço e fez o que ela pediu.

Ela fechou os olhos e puxou a bússola, pendurada em seu pescoço, e a segurou como Claíre pediu, uma lágrima caiu de seus olhos enquanto fazia aquilo.

Então, algo estranho aconteceu, e Arabella abriu seus olhos assustada, parecia que estava havendo terremoto, tudo tremia naquele quarto, ela tentou se manter firme no chão em que estava sentada, mas de alguma maneira inexplicável, algo lhe pedia que ela não soltasse aquele objeto, e sua cabeça começou a latejar, fazendo ela gritar em meio aquele caos, obrigando ela a fecher seus olhos novamente.

Haviam vozes na sua cabeça.

Vozes que não eram suas.

"Quando você pode fazer as coisas que eu posso, mas você não... E depois as coisas ruins acontecem, elas acontecem por você"

"Eu sou o Homem aranha. Mas eu sou tão... Imperfeito."

"Você não está passando por isso novamente, é um pesadelo igual todos os outros..."

"Eu te odeio, Phill. Eu te odeio, se eu pudesse voltaria no tempo e NUNCA teria me permitido casar com você! Olha, o quê voce está fazendo!

Todas aquelas vozes estavam deixando Arabella enlouquecer, elas eram como ecos misturados, berrando na sua mente enquanto ela ainda gritava. Todas aquelas vozes juntas, misturando-se como ecos gritantes no seus ouvidos estavam machucando ela de alguma maneira. Arya precisou soltar a bússola e segurar sua cabeça que queimava naquele momento, o jeito como ela gritava era tão doentio e ensurdecedor, a menina nunca havia sentido tanta dor. Mas quando abriu os olhos, suas órbitas azuis se arregalaram. Ela não estava mais em seu quarto. Ela respirou ofegante. Era como se estivesse em outra esfera, e quando percebeu a maluquice presente ali, ela gritou novamente vendo a si mesma, perguntando-se como isso era possível, enquanto via á si mesma como se estivesse assistindo um filme da tv. A garota abriu a boca, chocada, quando viu o amaldiçoado momento do qual nunca mais gostaria de lembrar, de repente ela sentia seus olhos azuis avermelhados lacrimejarem. Risadas infantis, cruéis e um choro inocente era o destaque da cena, da qual Arabella Green era a protagonista, e fazia de vitíma Midge Broke que chorava baixinho enquanto tinha seu longo e escuro cabelo cortado, o cabelo de Broke era a parte que a menina mais amava e foi tirado de si mesma, e tudo isso enquanto era cruelmente filmada com os celulares de última geração dos ex-amigos de Arya. Ela engoliu seco, sentindo as mãos tremerem, perguntando-se quando aquele espetáculo terminaria. Porquê assistir a si mesma sendo cruel abriu um buraco profundo e doloroso no seu peito, a sequência continuou e ela continuava caçoando do resto dos alunos nos próximos dias e obtendo mais popularidade, ela via seu rosto tão perto, como se ela estivesse realmente assistindo uma série de tv, e quando por um breve impulso, escolheu tocar na imagem, visão, alucinação, o quê quer fosse aquilo, a espécie de tela se partiu em pedacinhos, obrigando o cenário a mudar e dando-lhe uma sensação bizarra de que ela estava caindo tão semelhante quanto a cena de Alice quando entra para dentro da toca do coelho obcecado pelo tempo, e cenas de sua casa surgiram nesses minutos, monstrando seus pais brigando todos os dias em segredo, e uma em questão deixou ela desnorteada, quando viu seu próprio pai agredir sua mãe três vezes seguidas, a cena foi tão rapída como um vulto, assim como os momentos que ela teve que lidar com a morte de sua mãe e raiva pelo Homem Aranha.

REPUTATION | SPIDER MANOnde histórias criam vida. Descubra agora