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Aquele homem, cujo nome era Connor, e eu chamava de pai, estava testando todos os meus limites

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Aquele homem, cujo nome era Connor, e eu chamava de pai, estava testando todos os meus limites. Não sei se ele tinha medo que realmente eu fosse fazer uma besteira ou se ele estava querendo me chatear, ou até provar alguma coisa.

Mas já estava passando de todos os limites quando colocou Logan Baker para ser babá. Assumo, houve uma época em que eu tive uma queda por ele. Tem uns seis meses quando ele começou a residência e assim que eu o vi quando meu pai o levou em casa, coloquei meus olhos nele e tive um crush na mesma hora.

Acho que foi o cabelo.

Meu irmão disse que eu só estava de fogo, porque na escola não tinha caras tão... Como eu posso dizer? Era uma aparência madura, bem máscula. Ele era um homem jovem, qual eu dificilmente teria acesso.

Não nego, Logan era bonito, tinha o corpo bonito. E enquanto eu estive no carro dele, também poderia dizer que ele era cheiroso.

Mas morria por aí. Esse homem era um chato, completo. Gostava de implicar comigo como se fosse uma criança, e eu não conseguiria ficar atrás e rebatia suas implicâncias para não sair como uma boba.

O problema maior era que meu pai gostava do Logan, e confiava nele de olhos fechado, quanto a mim, sabia que não podia confiar em ninguém.

No entanto, pensei que naquele momento em que estávamos entrando em casa, poderíamos ter uma trégua. E ele também, já que não fez nenhuma piadinha idiota que sempre fazia quando estava perto do meu pai.

Deveria estar cansado, depois de um plantão de quarenta e oito horas. Eu também estáveis exausta e me jogaria no sofá da mesma forma que ele fez.

— Você....Tem alguma preferência de comida? – perguntei. Ele estava ali pra fazer um favor ao meu pai, não poderia ser mal educada.

— Você está tentando ser simpática? Você sabe que você não é isso, certo? – virei os olhos.

— Vamos chegar a um consenso, não é simpatia e sim reconhecimento.

— Por mim, o que você pedir tá bom.

— Tem certeza? Nenhuma exigência ou alergia?

Ele deu uma risada em tom de deboche e estava aparecendo novamente o homem chato que sabia como me deixar irritada.

— Eu não cresci com tudo igual a você, Gracie. Eu sempre tive que comer de tudo que me davam sem poder escolher muito.

— Você só está fazendo drama. – ele ignorou dando de ombros e pegou seu celular. – E não me chama desse jeito.

Aquele aparelho teve a atenção dele durante grande parte do dia, eu percebi. Parecia que Logan estava inquieto.

Peguei meu próprio celular, e fiz uma ligação rápida para o restaurante japonês para fazer o meu pedido e quando eu terminei, Logan ainda estava concentrado naquela tela.

When we meet // Connor RhodesOnde histórias criam vida. Descubra agora