Goodbye Letter

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— Vamos, filha, você está ficando para trás

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— Vamos, filha, você está ficando para trás. – gritei para Grace, enquanto corríamos no meu condomínio.

Dei uma rápida olhada para trás, ela parecia outra pessoa. Cansada demais.

Costumávamos correr no Lincoln Park, todas as manhãs em que ela não estava na escola, agora ela queria voltar aos antigos hábitos, mas parecia que não estava dando conta.

— Você apenas podia me esperar um pouquinho. – ela inclinou, colocando as mãos no joelho, para conseguir recuperar o fôlego.

— Que conversa é essa? Você costumava ser mais rápida que eu.

— Eu dei a luz recentemente. Você deveria ter vergonha de tirar sarro de mim por isso.

— Não estou. Só estou incentivando você a voltar. – Esperei por ela mais um pouco, até que me alcançasse e voltássemos a correr. – Nós precisamos ir, porque eu preciso ir ver seu irmão na clínica.

— Já liberaram pra ele receber visitas? – balancei a cabeça, negando.

— Não. Apenas sua mãe e eu podemos visitá-lo. Mas é que ele ja está causando problemas.

— Só podia ser o Chase, não é? Acho que ele foi trocado na maternidade.

— Não diga isso. – por mais que eu tentasse repreende-la, não pude dar uma risada.

Bom, era algo natural. Irmãos se implicam, eles não ficariam distante disso.

— O que ele fez agora?

— Ele quer que sua mãe ou eu assine pra ele receber alta.

— Mas não está cedo?

— Esse é apenas o início do problema. Há duas semanas seu irmão estava aqui dizendo que amava a minha namorada, mas parece que ele não pode receber uma atenção, que ele já fica apaixonado. Ele conheceu uma garota na clínica....

— Espera! Ele pode conhecer uma garota na clínica de reabilitação? Isso não pode ser prejudicial ao tratamento? Afinal, é outra viciada.

— Então, eu o alertei sobre isso. Enfim, ele está dizendo que já está muito bem, e que vai se mudar pra Ohio, porque lá é mais calmo e não vai ter a vida daqui.

— E a faculdade?

— Ele não se importa.

Ela deu uma risada engraçada, arranhando a garganta e parou para segurar a barriga.

— O Chase.... – ela então, continua a gargalhada – Ele vai fazer o quê? Trabalhar num restaurante? A única coisa que ele sabe fazer é cozinhar. Você acha que ele aguenta a vida assim?

— Você está achando graça? Isso não é engraçado.

— Nem um pouquinho?

— Não, filha. Ele precisa de rumo na vida dele, não que eu assine uma alta pra ele ir embora pra Ohio.

When we meet // Connor RhodesOnde histórias criam vida. Descubra agora