Fallon Price estava prestes a se casar com um homem que não amava apenas para agradar ao seu pai.
No último segundo, com a marcha nupcial tocando e todos os convidados esperando ansiosamente que ela entrasse na igreja, decidiu que seu destino não e...
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Eu estava cuidando do meu prontuário, ou pelo menos tentando. É que meu ouvido não queria deixar de ouvir a conversa ao lado.
Spencer Fuller tentando de algum jeito conseguir a atenção de Elizabeth. Aquela era a coisa mais estranha do mundo, e a coisa que eu achava que mais poderia me ajudar.
Logan contou sobre Fallon ter dito algo sobre Spencer gostar da Lizzie. Se isso não poderia ser a solução dos meus problemas atuais, eu não fazia mais ideia só que eu poderia fazer para faze-la desistir de tentar salvar um casamento que já estava acabado.
Era simples. Elizabeth poderia apenas pegar uma caneta e deixar a seu nome com letra bem desenhada naquele papel, mas achei que ela estivesse certa de que a frase "dificultar o meu caminho" era solução.
Fuller foi embora, e eu me aproximei dela lentamente.
— Porque você não dar abertura a esse cara?
— Do que você está falando? – ela me olhou torcendo o nariz.
— Esse cara gosta de você, só não ver quem não quer.
— Você está falando isso pra tentar se livrar de mim, Connor.
— Não. Ele gosta mesmo de você, não viu como fala com você?
— Ele só fala abobrinha e torra a minha paciência o tempo inteiro. Se isso é gostar, eu juro que prefiro não saber como seria o ódio dele?
— Pelo que eu sei, da última vez em que vi um caso como esse, nossa filha terminou grávida?
— Você acha que isso é motivo de piada? – ela se livrou do próprio prontuário, e apoiou a mão sobre o balcão, ficando de frente pra mim.
A irritação presente no olhar dele deu a entender que Spencer realmente falou sobre algo que possa te-la chateado.
Mas eu vi o quanto ele tinha flertado e ela nem percebeu, porque estava mais interessada em empacar a minha vida.
— Não foi uma piada, eu apenas disse que os casos são parecidos. Fuller estava flertando com você.
Elizabeth se aproximou de mim, com um brilho no olhar e olhou pra cima, na direção dos meus olhos. Suas orbes verdes passearam por mim, ela ainda tinha esperança.
— Quando você vai entender que eu não quero mais ninguém? Eu quero você, Conn. Eu quero a gente, quero a nossa família de volta.
Ela tentou me abraçar, mas eu impedi segurando em seu ombro, na tentativa de bloquear seu passo e sua aproximação.
— Ei, ei, ei.... Você sabe que a gente não dá mais certo. – insisti – Não damos certo há muito tempo.
— A gente precisa fazer dar certo. Eu amo você, você entende isso? Eu tenho amor o suficiente por nós dois.
