Cease-Fire

502 43 1
                                    

Eu recebi a notícia de que quando voltar para casa, Chase não vai mais morar comigo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu recebi a notícia de que quando voltar para casa, Chase não vai mais morar comigo.
É isso, nós temos os filhos; os criamos com maior esmero, para eles dizerem que na idade em que estão, fica até feio morar debaixo do teto do pai.

Eu não sabia se Grace faria o mesmo, mas estava esvaziando o quarto para fazer um berçário.

O bebê precisa ter um lugar pra dormir, certo?

Já que eu não poderia reformar para o Chase, eu faria uma outra reforma para a minha neta. E sim, essa era uma palavra estranha de se dizer ainda, porque eu me sentia novo para ter netos. Eu era novo em todo caso. Mas descobrimos há dois dias que Grace estava esperando uma menina.

Foi por isso que comecei a pensar na reforma e pensar em: aonde esse bebê iria dormir.

Estava tirando a última caixa com os pertences do meu filho, para poder guardar em um depósito, quando escutei o som da campainha.

Larguei a caixa no meio da sala, e corri até a porta para atender. Surpreendentemente, Fallon estava ali parada na minha frente depois de dias de mal humor.

Pisquei os olhos algumas vezes para saber se eu estava enxergando bem.

— Oi. – falei confuso pela visita.

— Está suado – ela disse como se não tivesse o iceberg entre nós dois, especialmente nos últimos dias desde que eu pedi que ela estivesse fora da cirurgia do Fuller  –, estava malhando?

Fallon sorriu e entrou no apartamento, se desviando de mim.

— Eu estou esvaziando o quarto do Chase.

— Faxina?

— Reforma. – ela analisou todos os cantos como se tivesse procurando por algo suspeito – Acho que um berçário agora deve ser útil.

— Grace vai continuar aqui depois que o bebê nascer?

— Que outra escolha ela tem?

Claro que dificilmente ela sairia de Chicago, até porque pediu ajuda pra conseguir continuar estudando, e mesmo assim poderia querer ter o seu próprio apartamento, mas não seria mais flexível permanecer aqui?

— Você e a sua nania de não perguntar, não é? Apenas age.

— Veio aqui para me julgar?

— Baixa a guarda aí. – ela levantou as mãos na altura da cabeça – Vim apenas para conversar. Posso voltar outra hora se eu tiver estressando você.

— Não. – respondi imediatamente.

Ela estava de bom humor, falando comigo como se nada tivesse acontecido. Era raro ultimamente, então, quando eu teria isso outra vez depois de agora?

Era difícil saber.

Coloquei as mãos na cintura e olhei pra baixo.

— Não quer me ajudar? Eu vou pintar o quarto agora... Comprei um berço, vou ver se consigo montar depois.

When we meet // Connor RhodesOnde histórias criam vida. Descubra agora