Fallon Price estava prestes a se casar com um homem que não amava apenas para agradar ao seu pai.
No último segundo, com a marcha nupcial tocando e todos os convidados esperando ansiosamente que ela entrasse na igreja, decidiu que seu destino não e...
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Minha cabeça estava latejando, depois de ter bebido quase o bar inteiro, eu compreendia que deveria pegar mais leve. Eu tinha um plantão de vinte e quatro horas em breve, como eu sobreviveria?
Fora o fato de que eu havia acordado num lugar completamente desconhecido.
Da próxima vez em que eu pensar em festejar, devo fazer isso apenas quando eu não tiver que trabalhar, principalmente um turno tão longo.
Estava vestida numa camisa do Nirvana que servia no meu corpo como se fosse um vestido. O cheiro de perfume masculino me despertou, eu reconheceria em qualquer lugar o cheiro de Connor.
Eu estava na cama dele. Mas eu não me lembrava como havia chegado ali.
Me virei para o lado oposto, mas ele não estava ali. Precisava saber do horário, peguei meu celular em cima da mesinha ao lado da cama, mas estava desligado.
O quarto era bem escuro, mas duvido que ainda fosse noite ou madrugada. Me arrastei para fora da cama, e fui em busca da porta.
Saindo do quarto, eu busquei aonde pisar, o apartamento era iluminado devido a janela, ou eu deveria chamar de parede de vidro na sala?
Connor estava se despedindo de alguém, era Logan. Me recordei de termos chegado ali na madrugada caindo de bêbados e meu colega estava dormindo no sofá feito um anjo.
— Bom dia, festeira. – Connor me cumprimentou – Quer café da manhã?
Ele foi até a cozinha, e eu segui.
Grace estava apoiada sobre a ilha, com um pote de cereal a sua frente, que parecia que ela mal havia tocado. Estava olhando pra frente, aérea, talvez pensando em como seria a volta pra escola.
Eu vi que não estava com um daqueles coletes de voluntária e nem com a roupa normal. Vestia um desses uniformes de escola cara qual ela personalizou com uma gravata de laço que prendeu no colarinho.
Nem parecia a garota bagunçada que eu via no hospital. Agora tinha o cabelo perfeitamente arrumado como uma verdadeira garota de country club.
— Por algum motivo parece que minha filha está fazendo greve de silencio. – Connor disse virando café da cafeteria numa caneca. – Acho que houve um milagre. O que você quer comer? Nós temos cereal e.... Cereal?
Dei uma risada, eu não estava preocupada com isso porque eu não era muito fã de comer durante as manhãs e queria saber o que mais rolou entre a gente.
Pelo que eu me lembro, Connor estava mais lúcido do que eu quando chegamos ao apartamento dele.
E o fato de a filha dele me ver ali, uma manhã depois de uma farra. Aquela coisa que eu fiz foi a caminhada da vergonha? Se bem que ela nem parecia estar me vendo.
— Só o café está bom. – ele me entregou o café e eu bebi aquilo como se minha vida dependesse disso.
E dependia, porque minha manhã só começava depois da bebida forte, e com uma ressaca eu não tinha como contestar.
