Am I a bad dad?

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Sentado dentro do meu carro, em frente ao prédio numa rua não tão movimentada, eu segurava meu celular contra meu ouvido, olhando em direção a janela do terceiro andar

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Sentado dentro do meu carro, em frente ao prédio numa rua não tão movimentada, eu segurava meu celular contra meu ouvido, olhando em direção a janela do terceiro andar.

— Alô? – Fallon atendeu, confusa.

Compreensível, já que eu não estava usando meu número, havia trocado o chip apenas pra fazer essa ligação, pois temia que ela não me atendesse.

E já que ela havia me atendendo, eu deveria arrumar uma desculpa para que falasse comigo.

— Hm... Oi, Fallon. É o Connor. – eu estava sem jeito, já fazia semanas.

— Oi? Precisa de alguma coisa? De quem é esse número?

— Eu queria conversar, será que posso passar aí?

— Ok. – ela não me parecia muito confiante quanto a isso – Vou estar esperan.....

Não esperei que ela terminasse de falar para encerrar a ligação, sair do carro, bater a porta e correr até o terceiro andar do prédio qual eu estava na frente observando.

Levantei o punho cerrado, e hesitei. Observei a porta por uns segundos, sabendo que isso seria muito suspeito, eu chegar tão rápido.

Eu respirei fundo, já estava ali, então, porque ficar forçando para não parecer que eu estava desesperado, e além disso me sentindo um lixo por ter ido pra cama com a minha ex esposa enquanto pensava nela?

Bati na porta de madeira marrom, deixando três toques, e foi o suficiente pra ela atender rapidamente, como se estivesse me esperando ali atrás.

Seu olhar me pegou com suspeita, e eu desviei o meu, colocando minhas mãos dentro dos bolsos da calça.

— Você foi tão.... Rápido.

— Eu... – passei a mão na cabeça e olhei para minha direita, como se aquilo fosse me ajudar a arrumar uma desculpa rápida – Eu estava por perto, passei para visitar um amigo. – menti.

— Claro. Entra! – ela me deu espaço.

Eu entrei fechando a porta por trás de mim. Não me lembro de alguma vez ter sido tão desconfortável falar com a Fallon.

Ela parecia na mesma sintonia que eu. Queria falar algo, mas não tinha o que falar.

Falou para que eu me sentasse, e me aconcheguei no sofá. Por um tempo, esperei que ela se juntasse a mim, mas apenas depois de rodar o apartamento inteiro, ela sentou-se no outro sofá.

Tão longe.

— E o que você gostaria de conversar? – quebrou o silêncio.

Eu não fazia ideia. Eu apenas queria estar perto dela.

Não vinha nada na minha cabeça, então pensei em ser direto. Mas antes que eu abrisse a boca, ela me interrompeu.

— Como está Grace? Ainda pensa em adoção?

When we meet // Connor RhodesOnde histórias criam vida. Descubra agora