Fallon Price estava prestes a se casar com um homem que não amava apenas para agradar ao seu pai.
No último segundo, com a marcha nupcial tocando e todos os convidados esperando ansiosamente que ela entrasse na igreja, decidiu que seu destino não e...
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— Você não pode achar que nosso filho é alcoólatra só porque a residente disse, Connor. – Elizabeth repetiu pela milésima vez, se recusando a acreditar na verdade.
É que depois de que Fallon me contou sobre o que pensava, eu precisei de alguns dias pra acumular.
Eu nem mesmo comentei nada com ele sobre o que eu sabia. Não por enquanto.
Respirei fundo, e segurei firme no ombro da mulher na minha frente. Independente de qualquer coisa, eu estava ali pra ela. Eu estava ali, referente aos nossos filhos. Elizabeth sempre foi muito mais próxima de Chase, e iria se recusar a acreditar que não havia percebido.
Logo ela, que percebia tudo.
Estávamos naquele estacionamento há vinte minutos, enquanto eu tentava convencê-la. Diante do carro dela, Elizabeth estava quase indo embora e me deixando ali.
— Olha, Lizzie, eu também pensei que poderia ser apenas uma opinião que ela teve, mas outro dia ele já estava bêbado às dez da manhã.
— Ele só está se divertindo.
— Não tenta justificar, Elizabeth. É o que é! não finge que não está acontecendo.
— É que Chase sempre foi tão centrado – dei uma risada, porque por mais que o assunto fosse sério, aquilo não era verdade.
— Você se lembra que ele deu a primeira festa cheia de bebida aos treze e quando chegamos, precisamos dar um jeito na casa e em todas as crianças para que ninguém precisasse acabar no hospital? Aquilo causaria a maior dor de cabeça.
— Ele era criança.
— Exatamente. Quando que uma criança iria pensar nesse tipo de coisa? Também teve a vez que ele estava com uma garota no carro, e os dois bêbados entraram no jardim dos Marin? Isso era apenas duas da tarde, Elizabeth, e os dois estavam bêbados. Ele tinha dezesseis anos. Já acontece há muito tempo e parece que tinha uma venda nos nossos olhos.
— Olha, ele está lá em casa.... Vamos conversar com ele. Se o Chase negar, eu acredito.
— Porque? Você acha que ele vai assumir? A gente só precisa oferecer apoio.
— Vamos.
Ela entrou no carro, bateu a porta e arrancou.
Eu cheguei na casa de Elizabeth logo depois dela. Estava me esperando na porta, e quando ela abriu, foi direto para a sala. Eu a acompanhei, e encontramos Chase deitado no sofá.
Cochilava, e havia uma garrafa de cerveja espatifada no chão. Ele certamente adormeceu enquanto bebia.
— E você ainda dúvida da situação. – Provoquei – Chase, acorda. – Chacoalhei seu corpo.
Demorei algum tempo para conseguir fazer ele abrir os olhos, ele precisava de um banho pra acordar de vez. Enquanto Elizabeth fazia um café, joguei meu filho no chuveiro gelado e deixei por dez minutos.
