Like a vampire

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Minhas pernas dobradas contra meu peito quanto eu as tinha as abraçadas, era assim que eu me encontrava na sala de espera

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Minhas pernas dobradas contra meu peito quanto eu as tinha as abraçadas, era assim que eu me encontrava na sala de espera. E assim que me mantive há três dias.

Por mais que eu tivesse exausta, eu não conseguiria dormir até que tivesse uma atualização sobre o quadro de Thomas.

Eu sequer consegui prestar a atenção em outra coisa a não ser pensar nisso. Me lembro vagamente de Connor ter falado algo sobre algum contrato, acho que tinha a ver com o divórcio dele. De qualquer jeito, não era tão importante assim naquele momento.

Logan estava sentado em silêncio há um tempo. Não fazia ideia de quanto. Naquela altura, ele sabia que se ele começasse a tagarelar ao meu lado, eu não iria dar tanta relevância.

Exceto por agora quando ele conseguiu atrair a minha atenção por um grunhido de frustração e começou a se remexer incomodado.

— Algum problema? – me preocupei apenas porque ele não se moveria se não houvesse um.

— Não. – ele respirou e soltou o ar lentamente pelo nariz – É só Grace me exigindo outra coisa.... Agora ela precisa de Funnel Cake.

— Boa sorte. – murmurei – Ela ainda não teve alta?

— Elizabeth está com medo que ela não siga as ordens médicas e está mantendo ela aqui.

— Ela pode?

— Quando você vai perceber que aquela mulher pode o que ela quiser?

Dei de ombros. Como eu negaria sabendo que essa era realmente a realidade.

Eu sinceramente não vi ela não conseguir algo que quisesse muito. Tiro por causa de um projeto que ela organizou no andar da pediatria que envolvia adoção de cães.

Sim, ela conseguiu trazer cães para um hospital apenas pra dar uma animada nas crianças doentes.

Eu até me surpreendia quando ela faz esse tipo de coisa.

Logan saiu sem mencionar mais nenhuma palavra, me deixando sozinha outra vez.

Peguei meu celular pra dar uma olhada na hora. Parecia que o tempo havia congelado apenas pra mim, e eu estava ali sentada enquanto o mundo todo andava.

Estava grata por poder ter doado sangue, mas ainda impaciente esperando pela mudança.

Minhas unhas já haviam sido acabadas depois de eu tê-las roído tudo. A ansiedade me consumia, eu estava um caos. 

Uma mensagem chegou no meu celular. Minha mãe vinha a Chicago todos os meses e fazia questão de me convidar para almoçar todas essas vezes, e eu estava a recusando mais uma vez. Guardei o celular e voltei a cutucar o canto da minha unha.

Outra mensagem. Tentei ignorar, mas isso era tudo o que eu não podia fazer. Nunca pensei que diria isso, mas fiquei aliviada por ser uma mensagem da Elizabeth qual eu não perdi tempo em abrir e receber a notícia que Thomas estava estável e acordado. A transfusão havia funcionado.

When we meet // Connor RhodesOnde histórias criam vida. Descubra agora