Naruko Uzumaki| Livro I

Capítulo 19- De volta a Konoha

As horas que eu fico no Pinterest procurando fanarts valem a pena... essa mídia tá incrível.

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Passar pelos portões desgastados e pouco enferrujados de Konoha trouxe um sentimento de satisfação ao time Sete. Já se faziam semanas que haviam deixado a Vila e a saudade não cabia mais no peito dos ninjas. A missão fora muito mais difícil do que se esperava; indo de rank D para C em questão de segundos e tendo um grande valor emocional por trás, já que a ponte que seria construída salvaria a vida de todo um país.

Os quatro tinham algo a qual aprender com essa experiência. Principalmente os gennins que haviam tido seu primeiro contato com a morte em batalha e os perigos do mundo ninja. As dificuldades os forçaram a amadurecer e evoluir, coisa que nenhum outro gennin graduado junto a eles sofreram nesse pouco tempo em que se tornaram shinobes e kunoichis da folha.

Ver o verde do portão; os ninjas que o guardavam; as pessoas circulando pelas proximidades e o monte Hokage ao fundo, fez Naruko suspirar. Como tinha saudades daquele lugar. Queria correr em direção ao escritório de Tsunade e contar a ela todas as dificuldades que havia passado; migrar para a sala de Mahina e se desculpar por não ter se despedido; visitar o apartamento de Iruka e o Ichiraku para contar aos homens sobre sua primeira experiência.

Não podia conter seu sorriso, muito menos a ansiedade.

Obito remoia os erros que havia cometido durante o combate contra Zabuza. Mesmo com o poder e a experiência que tinha ele havia posto a vida de seus alunos em perigo ao subestimar seu oponente. A série de erros que estava cometendo desde que retornou a Konoha estava o pondo para baixo. Sabia que já havia passado e que agora estavam todos salvos e bem, mas não podia controlar seus sentimentos e a impotência o engoliu quando finalmente "relaxou" dentro dos portões da aldeia

Afinal, ele levava jeito para ser professor? Seus alunos não guardavam rancor pelos erros cometidos por ele? Havia algum jeito de recompensa-los por tê-los liderado de forma incompetente em uma situação de perigo extremo? Se questionava enquanto se dirigia para o QG entregar o relatório da missão, tendo uma loira saltitante ao seu lado.

Sasuke e Sakurai pegavam o mesmo caminho em direção as suas casas; esse último, inquieto por se ver sozinho junto ao Uchiha pela primeira vez depois da situação vergonhosa em que se colocou ao chorar desesperadamente sobre o corpo, supostamente morto, enquanto invadia o espaço pessoal que o moreno tanto prezava.

Ele queria enterrar sua cabeça rosada no chão e nunca mais olhar naqueles olhos intensamente negros e cínicos, prontos para zombar do Haruno. As últimas noites no país das Ondas foram passadas em claro por ele, que não conseguia dormir ao remoer os acontecimentos.

Jurava que naquele mesmo instante Uchiha Sasuke estava rindo de sua atitude estupidamente patética.

— Se ranger os dentes mais uma vez, vou arranca-los da sua boca. — Os olhos verdes se voltaram para ele, que continuava a caminhar de modo tranquilo. — O que tanto pensa nessa sua cabeça cor de rosa?

O gennin de vermelho ficou alguns segundos em silêncio, pensando se seu desconforto era tão evidente, ou se o de azul é quem tinha facilidade em lê-lo.

— Não quero que pense que sinto algum tipo de afeto por você. — Disse ao desviar o olhar e segurar uma mecha de seu cabelo que caía sobre a testa. As vezes, a forma com que se referia a tonalidade de seus fios, o ofendia.