Capítulo 14- Uma missão rank C

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— No fim seu pai tinha razão, cabelo de algodão doce. Correr atrás de um gato é quase pior que cuidar de uma criança.

— Sasuke! Eu já disse para parar de me chamar assim! — o rosado encarou o Uchiha com uma feição irritada, que foi ignorada.

— Vocês poderiam me ajudar aqui?

Naruko estava caída sobre a grama com um gato em mãos, esse, a arranhando sem perdão.

Semanas se passaram depois do jantar na casa dos Harunos. O time sete treinava pela manhã e depois cumpriam missões rank D durante a tarde. Foram dias atarefados e cansativos, mas que se tornaram essenciais para, cada vez mais, se aproximarem.

Fazer refeições juntos havia se tornado algo rotineiro, principalmente os almoços depois dos treinos, onde os gennins tiravam pedra, papel ou tesoura para decidir quem escolheria o restaurante do dia. As opções de Naruka sempre eram o Ichiraku, o que fez com que o velho senhor se acostumasse a ter o time Sete ocupando os bancos de seu pequeno restaurante.

O jantar na casa do Uchiha aconteceu, para a alegria de Mikoto. Ela já se sentia como uma mãe para aquelas duas crianças, outrora desconhecidas, mas que hoje ocupavam um lugar no coração dela. Sakurai gostava de cozinhar junto a senhora e visitava Sasuke apenas para conversar com a mãe dele; já Naruko, tinha tanto afeto para com a senhora Mikoto quanto tinha para com Tsunade.

O Haruno e a Uzumaki também tiveram grande contato com Sayuri, se abobalhando com a inteligência e modo extrovertido da mais nova. Não deixaram de comparar a garota com seu irmão, notando a drástica diferença de personalidade entre eles; mas não pareceram notar que os irmãos não interagiam, talvez por Sasuke ser sempre tão silencioso.

Aquela aproximação de seus colegas de time e sua mãe não deixou o Uchiha enciumado, mas ele não sabia descrever muito bem como se sentia em relação a eles.

— Como espera vencer inimigos se não consegue nem cuidar de um gato?

— Posso até não dar conta de um gato, mas tenho certeza que te cubro de porrada, Sasuke!

O rosado revirou os olhos pela infantilidade de seus companheiros e retirou Tora de cima de Naruko. Em seu colo, a gata parecia ter finalmente se acalmado. Sakurai tinha algo que acalmava qualquer ser vivo.

Acariciando os pelos bem cuidados do animal o Haruno olhou sério para o sensei; esse estava encostado preguiçosamente em uma árvore, os braços cruzados e olhar perdido.

Obito tinha os pensamentos voltados para uma certa ninja médica que ele começou a se encontrar frequentemente. No primeiro encontro que tiveram, ele conversou com ela sobre a culpa que a mulher insistia em carregar. Ve-la chorando amoleceu seu coração. Deixou claro que não tinha mais a intenção de se manter longe dela, nem que fosse contra sua vontade; mas a Nohara cedeu facilmente com um sorriso triste.

Desde então, ele se convidava para ir a casa dela ou oferecia sua companhia para onde quer que Rin fosse. Respeitando limites, é claro, não queria exagerar e parecer desesperado. Mas ela sempre parecia disposta e feliz por tê-lo por perto.

— Obito-sensei, vamos. — O rosado chamou, o tirando de seus devaneios.

— Você anda muito distraído. Sabe que devia ser mais atento, não é? Tem alguma coisa acontecendo?

Naruko Uzumaki| Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora