𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿 || ❛❛ Mia eu não sabia o que era amar até percebe o que sentia por você! Eu te amo e sempre vou te escolher, mas enquanto a mim? Você ainda vai me escolher? ❜❜
𝑵𝒂 𝒒𝒖𝒂𝒍 Vinnie descobre que a irmã de seu melhor amigo, t...
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— Outra festa? — respiro fundo, me jogando na cama como se o colchão fosse o único lugar seguro do planeta. — Por que vocês gostam tanto de festa, sinceramente?
Megan se aproxima, com aquele brilho contagiante nos olhos.
— Vai, Mia... por favor. Vamos aproveitar enquanto nossos pais estão fora. — Ela diz como se a liberdade tivesse prazo de validade.
Amy joga o celular para o lado com um suspiro dramático.
— Eu faço de tudo pra não ficar perto da minha nova madrasta. — diz, revirando os olhos. — Vai, por favor. Faz isso por mim.
É impossível dizer não às duas. Impossível.
— Tá bom... — respiro, quase rindo da minha própria rendição. — Qual roupa vamos usar hoje?
Megan abre um sorriso vitorioso.
— Eu pensei naquele vestido sem alças azul-marinho.
— Eu vou de calça e blusa. — Amy declara, como se fosse um manifesto político.
— Eu... não sei o que vou usar. — digo, perdida.
Megan estala os dedos.
— Já sei exatamente o que você vai usar. — anuncia, cheia de excitação. — Espera.
Ela mergulha no guarda-roupa, revirando cabides, tecidos e memórias, até voltar com um vestido preto que mal parece entender o conceito de decência. Ele termina nas minhas coxas... talvez até antes.
— Perfeito pra você. — diz, jogando o vestido para mim como quem entrega destino.
— Obrigada. — digo, encarando o tecido como se ele pudesse morder.
Amy se levanta.
— Tô com fome.
— Vamos descer. — digo, chamando as duas.
Descemos de uma vez para a cozinha e encontramos Blake, Bryce, Vinnie e Reggie fumando maconha como se fosse parte da decoração. Arregalo os olhos; Megan já está tirando fotos, obviamente.
— Duzentos dólares e nenhuma dessas fotos vai parar no celular da mamãe e do papai. — ela sorri, afiada. — Isso vale para TODOS os pais.
— Isso também vale pra vocês duas. — Amy reforça, cruzando os braços.
Os meninos reclamam, mas aceitam. Como sempre.
[...]
Me olho no espelho, ajeito o vestido pela décima vez.
— Você não acha que tá muito curto? — pergunto, puxando o tecido para baixo como se isso adiantasse.
— Não! Tá perfeito. — Megan responde com convicção.
— Mia, você tá linda. — Amy diz com um sorriso discreto.
— Vamos descer. — digo, mesmo sentindo o coração bater no estômago.
— Vão indo. — Amy coça a nuca. — Tenho que terminar um negócio.
Descemos. A música vibra através do piso; a casa está viva, elétrica, afogada em risadas e perfume barato.
— Mia, vou ver se o Antony chegou. — Megan solta minha mão e desaparece entre as pessoas.
Procuro um canto menos caótico e encontro uma área mais reservada. Sento-me, respirando fundo, tentando não parecer deslocada.
— Gostando da festa? — pergunta uma voz masculina, familiar, mas improvável.
Viro devagar.
É o garoto da arquibancada.
O do dia do teste.
Ele se apoia na cadeira ao lado, como se o acaso tivesse planejado aquilo.
— Um pouco. — respondo.
— Não gosta de festa? — ele pergunta, analisando meu rosto com curiosidade. Nego com a cabeça. — Por quê?
— Não sei explicar. — digo, sorrindo sem mostrar os dentes. — As pessoas acham que beber e se drogar é a coisa mais importante do mundo.
Ele arqueia uma sobrancelha.
— Vai me dizer que você nunca bebeu.
— Já... — dou de ombros. — Só não exagero.
Ele aproxima o copo de mim.
— Então toma um gole.
Sinto o cheiro antes mesmo de o líquido chegar perto. Forte. Forte o suficiente para me embrulhar o estômago.
— Acho melhor não. — devolvo o copo.
— Ah, qual é. Só um gole. — ele insiste.
— Se eu beber isso eu passo mal. — rio.
— Vai. Experimenta. — ele coloca o copo na minha mão de novo.
Olho para o copo.
Olho para ele.
E penso: Um gole não vai me matar... certo?
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