𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿 || ❛❛ Mia eu não sabia o que era amar até percebe o que sentia por você! Eu te amo e sempre vou te escolher, mas enquanto a mim? Você ainda vai me escolher? ❜❜
𝑵𝒂 𝒒𝒖𝒂𝒍 Vinnie descobre que a irmã de seu melhor amigo, t...
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Acordo com um peso suave sobre a minha barriga, abrindo os olhos devagar. O braço tatuado de Vinnie repousa sobre mim, quente e firme. Meus olhos se encontram com os dele, ainda semicerrados, e por um instante, o mundo parece reduzir-se a aquele quarto, àquele instante, àquele silêncio compartilhado.
— Faz tempo que está acordada? — pergunta, com a voz arrastada pelo sono, e nego, ainda envolta pelo calor de seu corpo.
— Acho que é melhor eu voltar para o quarto da Megan. — me levanto, tentando parecer firme.
— Mas já? Fica mais um pouco. — seu olhar implora e, por um segundo, quase cede.
— Não dá, Vinnie... já está de manhã! Mas prometo: domingo inteiro, só nós dois. — murmuro, e ele suspira, como se concordasse.
— Nem vai me dar um beijinho? — faz bico, e meu coração ri por dentro.
— Não, estamos com bafo. — respondo, rindo, e ele revira os olhos, ainda com aquele sorriso que me deixa sem ar.
Caminho até o quarto da Megan, onde ela e Amy estão jogadas na cama, ainda encolhidas nos cobertores. Deito-me entre elas, deixando-me envolver pelo calor da amizade e pelo conforto do lar. Por um instante, posso fechar os olhos e fingir que a madrugada ainda não terminou.
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— Bom dia, dorminhoca. — a voz de Megan corta o silêncio, cheia de malícia.
— Bom dia... — murmuro, ainda tentando me despir da sonolência.
— Levanta e me conta sobre a madrugada. — insiste, e meu coração dispara, lembrando de Vinnie.
— Oi?
— Sua noite... com Vinnie! Eu ouvi tudo. Até o Reggie ouviu. — corar não é suficiente para descrever minha vergonha; meu rosto queima como se o sol tivesse decidido nascer dentro de mim.
— Primeiro preciso comer, depois conto. — digo, cobrindo o rosto com as mãos, tentando abafar o calor que sobe.
— Mas coloca um short! Só a camisa de Vinnie não vai esconder essa bundona que você tem. — ela provoca, batendo levemente na minha cintura.
O coração ainda acelerado, sinto a presença de Vinnie atrás de mim.
— Agora vai me dar um beijo? — sua voz, suave e firme, me faz arrepiar da cabeça aos pés.
— Vou. — respondo, virando-me, puxando-o para um beijo que é lento, profundo, cheio de desejo contido durante o dia todo. O toque de seus lábios é familiar e novo ao mesmo tempo, e por alguns segundos, o mundo desaparece.
— Aí, não quero segurar vela. — Megan interrompe, e separo nossos lábios, rindo da audácia dela.
— Megan, para de ser estraga-prazeres. — ele pede, me envolvendo em um abraço, firme e protetor.
— Tanto faz, vem, Mia. — ela provoca, sorrindo, e, por um instante, sinto a tensão entre todos nós, uma mistura de brincadeira e desejo que é quase palpável.
— Desde quando estou dividindo minha namorada com você? — Vinnie pergunta, e meu coração falha uma batida.
— Desde agora! — Megan me puxa novamente, e Vinnie segura minha mão, firme, me impedindo de ceder totalmente.
— Sai, Vinnie. — ela ordena, e ele me envolve em um abraço, intenso e seguro.
— Megan, você fica vinte e quatro horas com ela. Agora é minha vez. — diz ele, e sinto a possessividade calorosa que me faz rir e suspirar ao mesmo tempo.
— Você dormiu com ela, eu que devo ficar com ela! — protesta Megan, fazendo bico, e meu coração acelera com a disputa.
— Calma, gente... vai ter Mia para todo mundo. — levanto as mãos, rindo, deixando que a tensão se dissolva em diversão.
— Vamos para o cinema? — Amy surge na cozinha, tentando quebrar o clima carregado de emoção.
— Não quero segurar vela. — confessa Megan.
— É só a gente deixar eles separados. — Amy sugere, e Vinnie olha para ela, sorrindo com aquela expressão que só ele sabe fazer, misturando diversão, provocação e afeto.
Por um instante, fico parada, observando-os. O caos, a diversão, a disputa... e no meio de tudo isso, sinto que meu coração encontrou seu lugar. Entre a possessividade carinhosa de Vinnie e a ousadia encantadora de Megan, descubro o quanto estar ali, exatamente ali, é bom demais para ser real.
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