𝗺𝗶 𝗮𝗺𝗼𝗿, 𝖵𝖨𝖭𝖭𝖨𝖤 𝖧𝖠𝖢𝖪𝖤𝖱

𝖲𝗂𝗑

𝗩𝗜𝗡𝗡𝗜𝗘 𝗛𝗔𝗖𝗞𝗘𝗥

— Ai, porra. — falo quando me queimo com a panela.

Desligo a panela e resolvo tomar um energético mesmo. Pego um Monster e abro.

Sinto passos vindo da escada, levanto a cabeça e olho para ver quem era. Mia estava descendo as escadas mexendo no celular; ela estava tão concentrada que acabou tropeçando e caindo no chão. Rio da situação e me aproximo.

— Quer ajuda? — pergunto, e ela nega com a cabeça.

Ela se levanta e consigo ver um corte bem pequeno no canto da boca.

— Vamos limpar isso aí. — digo, tocando no corte.

Quando a toco, sinto uma vibração boa percorrer meu corpo.

— Não precisa, Vinnie. — ela fala, se soltando de mim. — Quando eu chegar em casa eu passo alguma pomada.

[...]

— Sentiu minha falta, amor? — Samantha pergunta entrando no meu quarto.

— Quem te deixou entrar? — pergunto, e ela se joga na minha cama.

— A estabanada da Mia. — responde, me deixando incomodado com sua fala.

— Não fala assim dela. — mando, indo para o banheiro.

— Vai falar que se importa com aquela virgenzinha?! — Samantha me abraça por trás.

— Melhor ser virgem do que uma que dá para qualquer um. Pelo menos ela se respeita. — falo com o tom de voz alterado.

— Calma, baby. — ela diz e beija meu braço.

— Samantha, é melhor você ir para sua casa. — aviso, e ela apenas revira os olhos.

Me viro para ela e, em questão de segundos, ela beija minha boca. Eu odiava quando ela fazia isso!

— Vamos nos divertir, hacker. — ela sussurra entre o beijo.

[...]

— Não sei como você aguenta ela, Vinnie. — Kio se refere à Samantha.

— Eu tenho que suportar. Afinal, é ela que deixa meu amigo com combustível. — falo, e Kio revira os olhos.

— Boa noite. — uma morena fala para mim e para o Kio na pista de skate.

— Boa noite. — digo, dando um sorriso de canto.

— Então... queria saber se você gostaria de conversar um pouco ali. — ela fala, apontando para um lugar atrás da pista de skate.

Sorrio e concordo com a cabeça.

[...]

— Tô com sono. — escuto uma voz feminina quando entro em casa.

— E eu, cansada. — outra voz feminina diz, e eu acabo batendo a porta sem querer, fazendo com que elas se assustassem.

— Aí, merda. — Megan fala, colocando a mão no peito.

— Desculpa. — digo, e Mia se levanta.

— Acho que eu já vou. — ela pega a bolsa.

— Não fica mais um pouco. — Megan pede com cara de cachorro sem dono.

— Não, já está tarde e amanhã tem aula.

— Então o Vinnie te leva. — Megan fala, e eu e Mia a olhamos.

— Eu o quê? — pergunto, me aproximando.

— Não precisa, o Vinnie tá cansado. — Mia inventa uma desculpa.

— Vinnie, vai logo. Dá carona para a Mia. — Megan me obriga, e eu apenas assinto.