𝗺𝗶 𝗮𝗺𝗼𝗿, 𝖵𝖨𝖭𝖭𝖨𝖤 𝖧𝖠𝖢𝖪𝖤𝖱

𝖥𝗈𝗋𝗍𝗒 - 𝗌𝗂𝗑

𝗘𝘀𝘀𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝗺 𝗵𝗼𝘁 (𝗰𝗲𝗻𝗮𝘀 𝗲𝘅𝗽𝗹𝗶𝗰𝗶𝘁𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝘅𝗼), 𝘀𝗲 𝘃𝗼𝗰ê 𝗳𝗼𝗿 𝘀𝗲𝗻𝘀𝗶𝘃𝗲𝗹 𝗮𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝘂𝗱𝗼, 𝗽𝘂𝗹𝗲 𝗼 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼.

Megan e Amy discutiam sobre filmes como sempre — cheias de argumentos, pequenas provocações e um pouco de drama gratuito — quando alguém bateu na porta. Antes mesmo que eu dissesse "entra", Vinnie já surgia no quarto, com aquele sorriso que sempre parecia iluminar mais do que devia.

— Oi, meninas — diz ele, se inclinando para me beijar como se o quarto fosse só nosso.

— Meu Deus, isso é muito mel pra mim — Amy dramatiza, levando a mão à testa.

— Fora, Vinnie. É noite das garotas — Megan o enxota com o controle remoto.

Ele levanta as mãos em rendição, mas ainda assim se inclina no meu ouvido.

— Quando elas dormirem... vem. — sua voz baixa arrepia minha nuca.

Eu apenas assinto — e isso basta para ele sair satisfeito.

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Quando as duas finalmente apagam, levanto devagar, o coração já acelerando com a ideia de vê-lo. O corredor está quase escuro quando bato na porta dele. A voz dele surge suave, quase quente:

— Entra, amor.

Abro a porta... e não consigo evitar um sorriso. Há chocolates espalhados na cama, uma tigela de pipoca, a luz baixa deixando o quarto com um clima aconchegante.

— Fez isso pra gente? — pergunto, surpresa e derretida ao mesmo tempo.

— É. Você merece um pouco de cuidado também — ele responde, vindo até mim.

Quando ele me puxa pela cintura e me beija, o dia inteiro em que ficamos separados vira um peso libertado do meu peito. O beijo não é impaciente — é profundo, cheio daquela saudade acumulada que só quem ama reconhece.

Ele me deita na cama com cuidado, afastando chocolates e travesseiros. Seu corpo se acomoda sobre o meu, quente, firme, seguro. Seus lábios percorrem minha barriga como se memorizassem minha pele. Tiro sua camisa, revelando seu peito forte e a tatuagem que sempre chama minha atenção. Ele ri baixinho quando nota meu olhar demorado.

Ele tira minha blusa devagar, seus dedos me tocando como quem tem certeza do que quer, mas respeita cada limite. Quando para e ergue meu rosto com suas mãos, seus olhos buscam os meus com uma seriedade que me aquece mais do que qualquer toque.