𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿 || ❛❛ Mia eu não sabia o que era amar até percebe o que sentia por você! Eu te amo e sempre vou te escolher, mas enquanto a mim? Você ainda vai me escolher? ❜❜
𝑵𝒂 𝒒𝒖𝒂𝒍 Vinnie descobre que a irmã de seu melhor amigo, t...
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𝗠𝗜𝗔 𝗚𝗥𝗔𝗬
— Cinco, quatro, três, dois, um... — sussurro enquanto as batidas graves da música reverberam pelo ginásio, preenchendo o ar com uma vibração quase elétrica.
Dou um passo para frente, outro para trás, viro de lado e empino o quadril enquanto tento alcançar meus pés com as mãos. Meu corpo arde, não só pelo esforço, mas pela necessidade absurda de fazer tudo perfeitamente.
— Você está indo bem. — Megan diz, e seu sorriso me dá um pouco de fôlego.
— Quero dar o meu melhor.
Ela assente e pega suas coisas.
— A Amy já está no refeitório. Vamos.
Guardo minhas coisas e sigo para o refeitório.
Amy nos recebe como se tivéssemos demorado um século:
— Aleluia, vocês chegaram! Vamos comer, eu tô MORRENDO de fome!
Sentamos com nossas bandejas, e Megan já começa:
— Meu aniversário tá chegando! Falta só um mês!
— Vai fazer o quê? — pergunto.
— Uma festa entre amigos.
— Eu só vou se a Samantha não for. — Amy dispara, e eu quase engasgo rindo.
Pegamos nossas comidas e vamos para uma mesa vazia.
— Cadê os meninos? — Megan procura com o olhar.
— Treinando. — respondo.
É então que vejo Samantha se aproximando com seu trio de sombras. Reviro os olhos. Tudo o que eu precisava.
— Oi, cunhadinha. — ela diz para Megan.
— Oi. — Megan responde seca.
— E o seu irmão? Onde ele se enfiou?
— Deve ter ido se encontrar com a Victoria. — Megan responde com naturalidade.
Eu abuso de toda a minha força para não rir.
— Victoria?! Ele me paga. — Samantha sai pisando duro.
Quando some, eu pergunto:
— Por que mentiu?
Megan dá de ombros. Amy quase chora rindo.
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Mais tarde, no quarto da Megan, eu digo:
— Tô com sede.
— Vai beber água. — Megan responde.
Faço cara de cachorro abandonado. Ela revira os olhos.
— Pede pra Amy.
— Ninguém me tira dessa cama. — Amy diz, enterrada no travesseiro.
Bufando, saio. Desço as escadas rápido demais e bato em alguém.
— Ai!
Olho para cima e vejo Vinnie. Olhos vermelhos. Muito vermelhos.
— Está tudo bem, Vinnie?
Ele sorri um sorriso torto, quase quebrado.
— Aham.
Ele põe a mão no corrimão... e tropeça. Sem pensar, seguro sua cintura.
— O que você fumou? — pergunto.
Ele ri. Não responde.
Guiá-lo até seu quarto é quase uma missão de resgate: pesado, alto, apoiando-se todo em mim.
Quando enfim chegamos:
— Pronto.
Tento recuperar o fôlego.
— Obrigado. — ele murmura antes de se jogar na cama.
Seu tom... frágil demais. Diferente demais. Algo nele me incomoda. Me puxa.
Mas eu fujo dali.
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