𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿 || ❛❛ Mia eu não sabia o que era amar até percebe o que sentia por você! Eu te amo e sempre vou te escolher, mas enquanto a mim? Você ainda vai me escolher? ❜❜
𝑵𝒂 𝒒𝒖𝒂𝒍 Vinnie descobre que a irmã de seu melhor amigo, t...
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M6/10
— Alguma novidade? — minha mãe pergunta, olhando para mim enquanto preparo meu café da manhã. — Nada sobre o Vinnie. — nego. — Nada mesmo? — insiste, arqueando uma sobrancelha. — Sobre o Vinnie, então?
Vejo Vinnie passando pela cozinha. Ele nos nota, para, e dá aquele sorriso tranquilo para minha mãe.
— Vinnie! Que saudades! — ela exclama, correndo para abraçá-lo.
— Oi, tia! — ele responde, sorridente, retribuindo o abraço com naturalidade.
Meus olhos encontram os dele por um instante e, sem perceber, sorrio. Há algo nesse sorriso que me deixa sem fôlego.
— Como você está grande! — minha mãe comenta, olhando-o de cima a baixo. — Já está namorando?
Arregalo os olhos, surpresa com a pergunta.
— Não, ninguém me quer — ele fala, meio rindo, e eu solto um riso baixo, mas tímido.
— Eu quero... — murmuro baixinho, sem coragem de dizer alto.
Minha mãe semicerrando os olhos: — Sei, Vinnie... um menino lindo desse e ninguém te querendo? Mas que ótimo que não está namorando. Ouviu, Mia?
— Ouvi, mãe... — respondo, corando intensamente.
— Tenho que ir — ela diz, olhando as horas no pulso. — Beijos!
— Tchau! — eu e Vinnie falamos juntos, e nossos olhares se encontram por alguns segundos, como se falassem algo sem precisar de palavras.
Quando minha mãe sai, ficamos ali, sozinhos.
— Eh... então, animado para a Megan ser pedida em namoro? — pergunto, tentando parecer calma.
— Meio sim, meio não... — ele responde, inseguro, e eu rio baixinho.
— Bom, tomara que ela aceite. — digo, coçando a cabeça.
— Tenho que ir. Os meninos estão me esperando para jogar. — fala, levantando-se.
Suspiro, sorrio e me estico no chão, tentando achar alguma posição confortável. Sim, estava no chão. Ou melhor, no tapete de yoga, que parecia completamente inútil. Talvez fosse só meu sedentarismo me atrapalhando.
Tento a posição novamente e quase caio de cara. Arfo de dor quando meus peitos batem no tapete.
— Está vendo? O tapete não ajuda em nada! — murmuro, frustrada.
— Calma. — Uma voz masculina chega até mim. Reconheço imediatamente.
Vinnie segura minha mão e me ajuda a levantar.
— Você está bem? — pergunta, olhando para mim com preocupação, depois para o tapete.
— Não. — respondo na lata, e ele começa a rir, baixo e divertido.
— Sabia que o tapete estava do lado contrário? — pergunta, e eu bato na testa. — O lado certo é esse. — diz, virando o tapete com naturalidade.
— Meu Deus, como sou burra! — murmuro, envergonhada.
— Ei, calma. Qual posição você estava tentando fazer? — ele pergunta, a voz suave e firme ao mesmo tempo.
— Svanasana. — respondo, triste comigo mesma.
— Se quiser, posso ajudar. — ele se oferece, e eu assinto, corando levemente.
— Qualquer coisa eu te chamo. — digo, ainda tímida.
Volto para o tapete e tento a posição novamente. Sinto uma mão quente na minha cintura e outra segurando minha perna. Levanto os olhos e encontro os dele. O mundo parece desaparecer ao redor, e tudo que consigo sentir é a proximidade dele: o cheiro, o calor, o toque...
— Está quase perfeita. — murmura, e meu coração dispara.
— Eu... não sei se consigo... — confesso, a voz falhando.
— Respira. — ele encosta a mão na minha nuca, gentil, e seus olhos castanhos seguram os meus. — Eu te seguro.
Sinto uma onda de calor subir pelo meu corpo. A cada toque, a cada respiração compartilhada, parece que o chão some debaixo de mim. O tapete de yoga já não importa; só existimos nós dois, e por alguns segundos, nada mais no mundo parece real.
— Pronta para tentar de novo? — pergunta, um sorriso brincando nos lábios.
— Pronta... — sussurro, e um arrepio percorre meu corpo só de sentir sua mão segurando a minha novamente.
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