𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿 || ❛❛ Mia eu não sabia o que era amar até percebe o que sentia por você! Eu te amo e sempre vou te escolher, mas enquanto a mim? Você ainda vai me escolher? ❜❜
𝑵𝒂 𝒒𝒖𝒂𝒍 Vinnie descobre que a irmã de seu melhor amigo, t...
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Todos nós amamos as férias. Talvez porque, por alguns dias, o mundo parece menor e o coração um pouco mais leve. Para Mia e Vinnie, esse tempo juntos sempre foi uma espécie de refúgio — um pequeno céu costurado entre promessas, risadas, juras ditas no escuro e silêncios que só quem ama entende.
Eles dividiam planos, medos, sonhos e um sentimento que, apesar de jovem, tinha raízes profundas. Eles atravessaram tempestades — ou atravessavam — porque alguns corações simplesmente escolhem lutar lado a lado, mesmo quando doem.
Quatro meses se passaram desde o baile. Samantha seguiu seu caminho torto, derramando caos por onde passava, sem entender que ninguém floresce plantando ruínas. Blake e Amy continuaram firmes, tropeçando nas próprias birras, mas sempre reencontrando o caminho um do outro.
Megan, ainda solteira, carregava o arrependimento silencioso de Antony, mas aos poucos permitia que a vida lhe oferecesse algo novo — Bryce, amigo do seu irmão, um eco de histórias que insistem em se repetir.
Casais que se encontram — ou se perdem — sempre deixam uma narrativa para trás. Algumas feitas de dor. Outras de risos. Todas, inevitavelmente, feitas de amor.
Porque amar também é sentir medo: medo de não ser suficiente, de não ser vista, de não ser escolhida. E é aí que, sem perceber, inventamos versões de nós mesmas. Criamos personagens para sermos amadas, como se o mundo não pudesse suportar quem realmente somos.
Mas deixa eu te contar um segredo, algo que aprendi tarde demais:
Esse não é o caminho. Isso não é amor.
O amor verdadeiro não exige máscaras; ele pede verdade. Ele acolhe. Ele te reconhece antes mesmo que você se reconheça.
Com Mia e Vinnie, aprendemos que uma mentira pode ferir — sim — mas também pode revelar o quanto duas pessoas são capazes de reconstruir. Descobrimos que o amor não sustenta tudo sozinho. Ele precisa de pilares invisíveis: confiança, diálogo, parceria, respeito e a coragem de ficar quando tudo parece pedir fuga.
E existe algo que quase esqueci: ninguém deve mudar quem é para caber no coração de alguém.
O amor pode te matar. Mas também pode te salvar.
Por isso, Mia e Vinnie serão lembrados — não apenas como um casal, mas como um lembrete vivo de que dois corações podem, sim, encontrar o caminho de volta.
O deles teve um final feliz. Diferente do nosso.
E antes que você romantize a dor, deixa eu te pedir: não espere que alguém esmague seu coração para tentar escrever uma história bonita com os pedaços. O romance não nasce da ruína — nasce do encontro. Do cuidado. Da reciprocidade.
Não cometa o mesmo erro que eu.
Eu, autora desta história, aprendi no meio do caos, dos amores que tive e dos que perdi, que somos apenas adolescentes atravessando a juventude: nos apaixonando, nos quebrando, rindo alto, chorando escondido, encontrando gente que vai nos marcar para sempre.
Aprendi, também, a acreditar que meu final feliz existe em algum lugar — mesmo que caminhe devagar na minha direção.
E quando ele chegar, eu quero estar inteira. Eu quero estar eu.
Assim como Mia aprendeu a estar. Assim como Vinnie aprendeu a amar.
Assim como toda história que vale a pena ser contada aprende a respirar.
O problema é que: e Nós éramos iguais, tentando ser diferentes.