Maldito Vermelho - Oliver Wood

Cap 19 - Raiva e Traição

Sacudi a caixa para tentar descobrir o que tinha dentro e Wood sorriu.

Oliver: É meu.

S/n: Você e a maldita cor vermelha - revirei os olhos e dei-lhe um selinho - Eu não tive tempo de te comprar nada, me desculpe.

Oliver: Tudo bem, eu também não comprei esse presente pensando em te dar especificamente no Natal - sorriu sacana olhando para cima.

Ao abrir a caixa tirei de dentro o estimulador que Oliver viu na loja de lingeries, me deixando vermelha, com medo de alguém ter visto.

Devolvi o brinquedo para a caixa rapidamente, fitando o menino com o olhar.

S/n: Está louco? Por Merlin, Oliver! - paramos por um segundo e começamos a rir.

Oliver: Agora, se quiser, pode me dar um presente de Natal enquanto usa o meu - me olhou malicioso.

S/n: Tá, posso pensar no seu caso - me inclinei sorridente perto de seu rosto antes de sair correndo do salão.

*Quebra de tempo

~Dormitório (da S/n)~

Oliver esperava no quarto enquanto eu vestia meu pijama no banheiro.

Oliver: S/n, o que é isso na cama da Hale? - se aproximou de mim com um papel amassado na mão - Será que podemos abrir? Vamos dar só uma espiadinha... - piscou travesso.

Desamassando o papel, Oliver começou a ler os escritos como se fosse um daqueles mensageiros reais de antigamente.

Oliver: "Quando falo com você sempre acaba em discussão, então achei melhor escrever.
Eu não quero mais manter nossa relação, não me sinto bem em te ajudar a trair o Jacob,..." - Wood ficou sério - "...e como você já sabe, estou apaixonado pela S/n. Pare de tentar fazer com que nosso relacionamento funcione, pois não vai acontecer. Te imploro que não faça nada com aquelas fotos."- o menino subiu seu olhar para mim, completamente surpreso - Foi o Marcus quem assinou a carta.

Por um momento meu mundo pareceu cair. Eu me sentia irritada e traída, uma das pessoas que eu mais confiava era quem estava me ameaçando.

Saí batendo a porta do quarto me dirigindo ao dormitório de Flint, Oliver logo atrás de mim, tentando me convencer a esfriar a cabeça antes de fazer qualquer coisa... uma tentativa falha.

Nos corredores dos dormitórios masculinos eu já ouvia gritos e sons de coisas quebrando.

Hale: Seu mentiroso cretino!

Marcus: Hale, pare!

Quando abri a porta em um estrondo, ambos pararam a briga e me olharam assustados. Hale segurava um copo de vidro, que teria provavelmente jogado na parede se eu não tivesse aparecido - não que um copo quebrado fosse fazer diferença na grande bagunça que já estava o quarto.

Andei com raiva até a garota, colocando minha varinha contra seu pescoço e aproximando bem nossos rostos, a forçando a recuar até a parede e ficar na ponta dos pés.

S/n: Que porra você pensou que estava fazendo?! - pressionei ainda mais a varinha - Me ameaçar? Eu fui sua melhor amiga desde que entramos nessa merda de escola! - vi seu olhar ficar apavorado - E você jogou tudo isso fora por quê? - meus berros deram lugar para um tom cínico que nem eu sabia que conseguia fazer - E pelo Marcus Flint? Você trocou sua melhor amiga por um dos maiores idiotas de Hogwarts?! - voltei a erguer a voz.

Em um movimento que nem notei, Hale também sacou a varinha e colocou-a contra mim, fazendo com que eu que recuasse dessa vez.

Hale: Não era você quem dizia que eu deveria achar alguém melhor que Jacob? Foi o que eu fiz! Mas é claro que você tinha que atrapalhar isso também - notei que lágrimas se formavam em seus olhos - Conseguiu encantar até o Flint com esse seu jeito de vadia!

Marcus: Estupefaça! - nos interrompeu em alto e bom som, deixando Hale inconsciente.

Agora que a gritaria estava encerrada e nossas emoções estavam voltando ao normal, lágrimas começavam a escorrer por meu rosto.

Marcus: Sinto muito por te colocar nessa confusão com minhas mentiras, S/n... -  sentou-se em sua cama, abaixando a cabeça - Eu menti, não estou apaixonado por você. Só disse isso à ela para não ter que admitir... mas não imaginava que isso chegaria ao ponto que chegou - voltou seu olhar para mim.

Oliver: Admitir? - ouvimos o goleiro perguntar em um sussurro, ainda parado na porta.

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Notas da autora:
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