Cap 11 - Enfermaria

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~ Floresta Proibida ~

Alguns minutos depois o guarda-caça de Hogwarts, Hagrid, apareceu.

Hagrid: Onde está o garoto?

Apontamos para o arbusto e o homem pegou Terence em seus braços.

Hagrid: Vocês viram quem fez isso? - perguntou se referindo ao unicórnio.

S/n: Não, mas ouvimos uns centauros dizendo ter sido um bruxo.

Hagrid: Centauros?

Oliver: Sim, tinham três deles conversando.

Hagrid: Certo, vou levar o menino para a enfermaria e avisar Dumbledore sobre isso. Vocês podem voltar para a escola, e por favor não contem o que viram a ninguém, para evitar confusões - assentimos e montamos nossas vassouras, voltando rapidamente até o castelo.

~ Dormitório (da S/n) ~

Eu e Oliver não trocamos uma palavra sequer no caminho de volta à escola, e quando chegamos cada um foi para um lado. Ele provavelmente ainda estava muito bravo por eu ter sido o motivo de o centauro nos encontrar, por mais que nada tivesse acontecido.

Tomei um longo banho, coloquei uma roupa confortável e segui até a enfermaria, para ver como Terence estava e procurar por Adrian.

~ Enfermaria ~

Madame Pomfrey terminava de limpar alguns machucados do ainda desacordado Terence quando cheguei, Adrian sentado ao seu lado.

S/n: Como ele está? - parei em pé ao lado de Pucey.

Papoula: Quebrou alguns ossos, mas amanhã já estará bem. Vou deixá-lo em observação esta noite - respondeu-me antes de se retirar.

Adrian: E você, como está? Ficar todo aquele tempo com o Wood também não deve ter sido moleza - rimos.

S/n: Eu estou bem, ele não é nada com que eu não possa lidar - brinquei de volta.

Adrian: Que bom que você mencionou o "nada" de novo, porque agora vai me explicar do que é que ele estava falando - puxou uma cadeira.

S/n: Sobre isso... - comecei, me sentando - eu quero deixar claro que não falei nada antes porque realmente não significou nada... - acho que eu tentava convencera mim mesma - Eu e ele nos beijamos - soltei de uma vez.

Adrian mudou sua feição no mesmo momento, como se o que disse não fizesse sentido.

Adrian: Espera, quem beijou quem?

S/n: Isso realmente importa? - olhei para o lado.

Adrian: Então foi você... - repentinamente o ouvi gargalhar - Nem acredito, S/n Peasegood beijou Oliver Wood! Você tem um gosto bem variado, não é? - ele ainda ria como se tivesse ouvido a piada mais engraçada do mundo.

S/n: Você não está bravo? - fiquei confusa.

Adrian: É claro que não, mas o que é que levou você a beijar ele? - perguntou ainda aos risos.

S/n: Eu também não sei, tá?! Será que podemos parar de falar disso? - pedi nervosa.

Adrian: Tá bom, tá bom... eu já estava de saída mesmo. O Terence só vai acordar amanhã segundo a Madame Pomfrey - se levantou - Você vai ficar mais um pouco?

S/n: Sim.

Adrian: Ok, boa noite - me deu um beijo na testa - Até amanhã, Wood! - soltou, voltando a gargalhar antes de sair do lugar.

Assim que Pucey saiu ouvi a cortina que cobria a maca em frente a de Terence se abrir. Era Oliver, visitando Harry Potter e seu braço quebrado.

Wood fechou a cortina novamente e começou a andar na direção da saída, com passos rápidos e pesados. Me levantei e comecei a correr até ele, só o alcançando do lado de fora da enfermaria.

S/n: Oliver, podemos conversar por favor? - perguntei, fazendo ele se virar para mim.

Oliver: Ah, então agora você quer conversar? - debochou irritado.

S/n: Olha, eu sei que você deve estar puto comigo por eu ter nos posto em perigo naquela hora dos centauros, mas não aconteceu nad...

Oliver: Você acha que é por isso que eu estou bravo? - me interrompeu, um tom de indignação em sua frase.

S/n: Se não é por isso, é porquê?

Oliver: Eu ouvi sua conversa com o Pucey, S/n. Nosso beijo realmente não foi nada para você, não é? - a mesma preocupação que antes me tocara em seu olhar agora estava em sua voz.

S/n: Por que se importa tanto? Não é como se tivesse tido qualquer significado para você também - agora a indignada era eu.

Oliver: E por que acha que não teve?

S/n: Se tivesse tido, você não teria voltado quase correndo para seu dormitório como fez - lhe interrompi com impaciência. Sua feição agora era suave, como se finalmente a última peça tivesse se encaixado.

Oliver: É... prometo não fazer mais isso.

Assim que terminou a frase ele me puxou pela cintura, juntando nossos lábios. Nossas línguas novamente dançavam em perfeita sintonia, sintonia da qual eu nem tinha percebido que sentia falta até aquele momento...

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Notas da autora:
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Maldito Vermelho - Oliver WoodOnde histórias criam vida. Descubra agora