Damn Fate ✧ l.s

Capítulo 7

Olha eu aqui de novo!!!
Então,esse capítulo já estava pronto então resolvi postar,ele é pequeno,mas os próximos serão maiores e as coisas irão se tornar um pouco mais quentes.

Espero que gostem e não se esqueçam de votar e comentar o máximo que puderem,isso ajuda muito a quem escreve a continuar.
Beijinhos.

×××

"Harry tem problemas com álcool,Lou."

Essa droga de frase ainda martela em minha cabeça.Não consigo ao menos respirar direito nos minutos que se seguem.
Meus olhos permanecem fixos em Harry.
Na maneira como ele está calado,no canto do sofá, encolhido como se estivesse envergonhado.
E talvez ele realmente esteja.

Sinto um grande bolo preso em minha garganta,meus olhos ardem e meu peito parece queimar por dentro.
Que droga está acontecendo comigo?

"Você não deveria ter vindo,Harry."
A pequena discussão naquela noite agora fazia sentido.Mas algumas coisas ainda não se encaixavam.Algo ainda está errado.

— O Dylan s-sabe? — pigarreei, coma intenção de firmar minha voz.
Niall olhou para mim, parecendo confuso.

— É claro que sabe,Lou. — disse como se fosse óbvio — Eles ficaram noivos quando Harry saiu da clínica.

— M-mas... — voltei minha atenção para Harry, encolhido no canto do sofá.
Lancei a ele um olhar reconfortante, porém ele não me olhou.Permanceu de cabeça baixa, fitando a latinha de refrigerante em sua mão — Ele deixa o Harry beber?

— Não acho que ele faria isso. — Niall sussurrou de volta — Não faz sentido.

Exatamente,Niall.
Nada do que está dizendo faz sentido.

Passava da meia noite quando o irlandês anunciou que iria embora.
Zayn e Liam conversam alegremente no outro sofá.Pareciam presos em seu mundinho.

E eu continuava atordoado com as palavras de Niall.Fiz um esforço enorme para me levantar do sofá e caminhar até a cozinha.

Joguei algumas latinhas de refrigerante na lixeira e passei um pano sobre o balcão, retirando os resquícios de salgadinhos.
Fechei meus olhos quando aquele maldito cheiro adentrou minhas narinas mais uma vez.
O seu cheiro.

Ouvi seus passos se aproximando devagar, hesitantes e quase silenciosos.
Me virei, encontrando aquele par de olhos vibrantes me encarando com insegurança.

— Me deixe ajudá-lo. — disse baixinho, apontando para a pequena bagunça na pia.

— Não precisa. — engulo em seco, sentindo meu coração palpitar — Você precisa de alguma coisa?

— Bom... — ele olhou em volta – seus olhos percorrendo cada canto da minha cozinha.
Sua boca se abriu de leve, entretanto ele não disse nada, apenas respirou fundo e negou com a cabeça.

— Me diga.  — observo seu rosto.
Seu olhar me queima e minhas pernas vacilam pela maneira que seus olhos se mantém cravados nos meus.

— Eu... — sussurra, descendo o olhar para minha boca – conto mentalmente até dez, torcendo para que meu corpo obedeça meus comandos – seu olhar encontra meus olhos novamente e eu perco o fôlego — Só quero ajudá-lo.

— Tudo bem. — ele dá um passo em minha direção e meu corpo estremece.
Eu não consigo respirar.Simplesmente não consigo controlar toda essa merda acontecendo com meu corpo.Seu olhar desce mais uma vez para minha boca e volta para os meus olhos.