Capítulo 8

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Esse capítulo ficou fraquinho,mas alguns detalhes importantes foram citados.
O próximo teremos uma conversa mais profunda com o Harry,e saberemos um pouquinho mais dele.

Não se esqueçam de votar e comentar bastante.
Beijoos.

×××

O relógio em meu pulso marcava exatamente 23:30.Foi quando me dei conta de que estava há muito tempo naquela sala, editando meu design completamente distraído.

Desliguei o computador,peguei minha mochila e saí de minha sala, trancando-a.

— Louis? — a voz grave e rouca de Harry ecoou pelo corredor.
Assustado, virei-me imediatamente encontrando meu chefe saindo de sua sala com ima expressão confusa — Por que está aqui até agora?

— Precisei dar uns últimos retoques. — dei de ombros, observando-o caminhar até mim.

— Quer uma carona? — coçou a nuca parecendo constrangido — Dylan foi mais cedo, então não preciso levá-lo em casa.

— Pensei que moravam juntos. — comentei, ajeitando minha franja que insistia em cair sobre meus olhos — E eu vou pegar um táxi.

— Qual é?Vai pegar um táxi quando eu posso te levar em casa de graça e em segurança?

— Sim. — Harry bufou sem paciência.Ele se aproximou, fitando meus olhos — Tudo bem,eu aceito sua carona.

Seus lábios se curvam em um breve sorriso, Eng ele agarra meu pulso,me levando consigo para o elevador.Ficamos lado a lado, em completo silêncio até chegarmos na garagem.
Sigo Harry pelo estacionamento até seu carro.
Sento-me no banco do passageiro, enquanto Harry se senta atrás do volante e ajeitava os espelhos.

— Você mora próximo ao mercadinho do Bob, certo? — ele questiona e solta uma risadinha quando meus olhos se arregalam um pouco — Seu endereço está na sua ficha,Louis.

— Oh, então me leve para casa,chefe. — brinquei, observando-o dar partida e girar o volante, saindo da garagem.

— Você não estava até agora na editora por causa do Dylan, estava? — ele analisou minhas expressões por alguns segundos, até voltar sua atenção para as ruas.

— Ele não é tão importante assim, Styles. — ele morde os lábios e nega sutilmente com a cabeça — Na verdade ele é bem insignificante para mim. — observo-o estacionar em frente ao meu prédio.

— Eu sei. — ele diz, desligando o carro e se virando para mim — Gosto de como lida com as coisas.Eu adoraria não me importar muito com o que as pessoas vão dizer ou pensar de mim.

— Harry...

— Eu sei que você sabe,Louis. — diz, abaixando a cabeça — E eu quero que esqueça isso,deixe para lá.

Solto um suspiro, atraindo sua atenção para mim novamente.Seus olhos estão verdes claros e levemente avermelhados.
Oh droga.

Je ne peux pas. (Não posso.)  — balanço a cabeça — Je veux vous aider.(Eu quero te ajudar.)

— Está me ouvindo? — seu tom de voz se eleva – ele parece irritado comigo — Não quero você se metendo nisso.Eu não preciso de ajuda e estou lidando perfeitamente com isso.

Claro que está.
Seu noivo lhe ajuda bem com isso, não é?

— Não sei do que está falando.

— Você sabe,claro que sabe. — ele diz, travando o maxilar — E eu quero que pare.

— E quem vai te ajudar?Seu noivo? — reviro meus olhos e ele me olha com raiva — Você sabe perfeitamente que aquilo não é ajudar.Ele está te induzindo.

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