Capítulo 119

173 17 8
                                    

Nós retiramos tudo o que o Caio trouxe e mais as compras que fizemos no Supermercado antes de pegar estrada. Eu fiz ele trocar todas as fronhas (que estavam limpas!) do nosso quarto, só para ele sentir que as tranqueiras que ele tinha levado seriam todas utilizadas. Eu estava aprendendo, morando com ele (tendo a consciência de que nosso relacionamento era algo maior que um namoro), que pequenas ações fazem nosso parceiro ficar muito feliz. Eu acabava fazendo essas coisinhas bobas, que eu não faria para mais ninguém, só para ver o sorriso dele. Eu fui aprendendo que compreender essas pequenas coisas fazem grande diferença em uma vida a dois, não era nada de grande importância para quem olha de fora e eu, com certeza, não faria essas coisinhas para nenhuma outra pessoa. Eram coisinhas pequenas e estranhas ao olhar externo, mas muito importantes entre nós dois. Eu sabia que ele fazia a mesma coisa por mim, quando eu dizia que tínhamos encontrado um equilíbrio era em relação a isso: não existia via de mão única. Eu não me sentia sozinho na relação, eu me sentia inteira e completamente com ele. Eu sentia ele inteira e completamente comigo. Eu sabia que se eu o fizesse feliz, ele me faria feliz e foi assim que fomos construindo nossa relação.

- Pronto! Livres de toda a loucura do RJ!

- Livres e sozinhos! - eu disse abraçando-o por trás

- Quer tomar um banhinho?

- Quero! - eu coloquei as mãos por dentro da camisa dele e acariciando sua barriga e o seu peitoral

Ele virou de frente para mim e nos beijamos. Enquanto nos beijávamos, nós fomos tirando peça a peça as nossas roupas e fomos nús para o banheiro. Debaixo do chuveiro, Caio segurou em minha nuca e me pressionou contra seu corpo e ao sair debaixo d'água, nos beijamos.

- Porque você é tão gostoso? - ele disse em meu ouvido e passou os dedos da base da minha coluna até a minha nuca, isso sempre me fazia arrepiar.

Eu o beijei, desci ficando cara a cara com seu membro e o coloquei na boca. Caio segurou minha cabeça e começou a se movimentar fazendo seu pênis sair e entrar na minha boca, eu achava seu membro lindo e por mim eu ficaria chupando-o por muito tempo, mas Caio me fez levantar para que ele pudesse me chupar também. Assim, nós invertemos a posição: eu fiquei em pé e ele se abaixou. Eu também o segurei pela cabeça e também me movimentei fazendo com que meu pênis entrasse e saísse de sua boca, mas por estar muito excitado, eu acabei colocando mais do que devia em sua boca e ele engasgou.

Olhar para o rostinho dele e meu membro brilhando molhado por sua saliva, me deixava louco. Eu o levantei e o pressionei de peito na parede, ele empinou bem a bunda e eu tive um prazer imenso ao penetrá-lo e socar com vontade meu membro nele. Como estávamos a sós, nós podíamos fazer o barulho que quiséssemos. Isso me fazia lembrar do tempo que eu tinha que reprimir todo e qualquer barulho na época que morava na pensão.

O contato entre nossos corpos mais a velocidade que eu o estava penetrando e mais a água que nos molhava faziam com que um barulho alto fosse produzido, nós não estávamos nem aí. Eu o enlacei pela barriga com meus dois braços e continuei a penetrá-lo até nós sairmos dessa posição.

- Nossa! Isso foi gostoso! - ele disse acariciando meu membro e o seu ao mesmo tempo - Agora, vira pra mim!

Eu fiz rapidamente o que ele me pediu. Ele me penetrou, colocou um braço me segurando pela barriga e outro no meu peitoral. Ele me penetrou com tanto desejo e prazer quanto eu o tinha penetrado.

- Eu te amo, amor! - ele disse ao inserir todo seu membro em mim e deixar nossos corpos colados.

A partir daí, ele começou a me penetrar com menos velocidade e isso sempre nos deixava com muito tesão, foi nessa velocidade que ele me fez gozar. Caio me abraçou e gozou logo em seguida. Nós ficamos daquele jeito por um tempo, ele estava dentro de mim e estava me abraçando e acariciando por trás.

Amor que nunca acabará - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora