Capítulo 88

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- Para onde nós iríamos?

- Para a minha casa, eu moro aqui pertinho.

- Tudo bem! Vamos!

Eu estava entre a consciência e o domínio do álcool... Ele me beijou mais uma vez, segurou em minha mão e nós fomos saindo da boate, eu ia cruzando as pernas de tão embriagado que eu estava. Ele morava praticamente dentro da boate de tão perto que era o apartamento dele, nós fomos andando. Dentro do apartamento, assim que ele fechou a porta, ele me pegou de jeito pela cintura e me beijou com todo o desejo. Foi só dentro do apartamento dele que eu pude reparar nele.

Ele era gatinho, nada em exagero! Ele era branco, cabelos pretos, magrinho e tinha 28 anos (a idade eu descobri só depois, é claro). Tinha uma boca gostosa de se beijar e a dor, o álcool e a vontade de esquecer tudo o que eu estava sentindo me deixaram ser totalmente envolvido por ele. Ele estava com sede de sexo e isso fez ele ir nos despindo muito rápidamente, quando eu dei por mim, ele já estava me chupando. Eu segurei a cabeça dele e soquei meu membro em sua boca com toda vontade e ele engoliu tudo sem engasgar.

Após eu socar várias vezes em sua boca e fazê-lo me chupar como eu queria, foi a minha vez. Eu ouvia meu celular tocar insistentemente em algum lugar, mas não dei a mínima para ele.

Nós estávamos completamente nús, ele segurou minha mão e foi me levando para o quarto.

- Você é muito cheiroso e gostoso! - ele disse

Eu fui até a cama, deitei e levantei as pernas. Ele entendeu o que eu queria e pegou uma camisinha, colocou em seu membro, veio até mim, me penetrou sem muita cerimônia. Se eu senti dor, eu não lembro, o álcool deve ter anestesiado. Ele segurou minhas pernas e socou com toda vontade.

Ao sair dessa posição, ele se deitou e eu fui por cima. Sentei e me movimentei com toda a força e vontade que eu tinha naquele momento, quando eu cansei, ele assumiu o comando e me penetrou.

- Fica de quatro! - eu estava sentado e rebolando nele quando ele me pediu para mudar de posição. Eu acho que eu ainda estava com o mesmo sentimento de transe que eu senti dentro da boate.

Ficando de quatro, ele voltou a me penetrar até gozarmos.

- Cara, você é muito gostoso! - ele disse

Nós estávamos deitados lado a lado. O sexo foi ok, nada demais. Foi só algo de carne, desejo e tristeza. Foi a primeira vez que eu transei com um cara que não fosse o Edu.

- Você também! - eu disse mais por educação ainda sentindo o álcool no meu corpo

- Você foi sozinho para a boate?

- Fui!

- Sério?

- Você também não foi sozinho?

- Não! Meus amigos ficaram lá.

- Eu pensava que você estava lá sozinho também.

- Não! Quando eu te vi dançando, eu deixei meus amigos pra lá.

- Muito amigo você! - eu disse - Qual seu nome?

- Que loucura! A gente transou e não sabemos sequer os nossos nomes. Eu me chamo Artur.

- Prazer, Artur! - eu estiquei a mão para ele - Eu me chamo Cadu.

- Eu poderia pedir o seu número de telefone junto com seu nome?

- Claro!

Ele se levantou e pegou o celular dele.

- Toma! Coloca aqui. - ele me entregou o celular e eu anotei meu número

Amor que nunca acabará - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora