- Para onde nós iríamos?
- Para a minha casa, eu moro aqui pertinho.
- Tudo bem! Vamos!
Eu estava entre a consciência e o domínio do álcool... Ele me beijou mais uma vez, segurou em minha mão e nós fomos saindo da boate, eu ia cruzando as pernas de tão embriagado que eu estava. Ele morava praticamente dentro da boate de tão perto que era o apartamento dele, nós fomos andando. Dentro do apartamento, assim que ele fechou a porta, ele me pegou de jeito pela cintura e me beijou com todo o desejo. Foi só dentro do apartamento dele que eu pude reparar nele.
Ele era gatinho, nada em exagero! Ele era branco, cabelos pretos, magrinho e tinha 28 anos (a idade eu descobri só depois, é claro). Tinha uma boca gostosa de se beijar e a dor, o álcool e a vontade de esquecer tudo o que eu estava sentindo me deixaram ser totalmente envolvido por ele. Ele estava com sede de sexo e isso fez ele ir nos despindo muito rápidamente, quando eu dei por mim, ele já estava me chupando. Eu segurei a cabeça dele e soquei meu membro em sua boca com toda vontade e ele engoliu tudo sem engasgar.
Após eu socar várias vezes em sua boca e fazê-lo me chupar como eu queria, foi a minha vez. Eu ouvia meu celular tocar insistentemente em algum lugar, mas não dei a mínima para ele.
Nós estávamos completamente nús, ele segurou minha mão e foi me levando para o quarto.
- Você é muito cheiroso e gostoso! - ele disse
Eu fui até a cama, deitei e levantei as pernas. Ele entendeu o que eu queria e pegou uma camisinha, colocou em seu membro, veio até mim, me penetrou sem muita cerimônia. Se eu senti dor, eu não lembro, o álcool deve ter anestesiado. Ele segurou minhas pernas e socou com toda vontade.
Ao sair dessa posição, ele se deitou e eu fui por cima. Sentei e me movimentei com toda a força e vontade que eu tinha naquele momento, quando eu cansei, ele assumiu o comando e me penetrou.
- Fica de quatro! - eu estava sentado e rebolando nele quando ele me pediu para mudar de posição. Eu acho que eu ainda estava com o mesmo sentimento de transe que eu senti dentro da boate.
Ficando de quatro, ele voltou a me penetrar até gozarmos.
- Cara, você é muito gostoso! - ele disse
Nós estávamos deitados lado a lado. O sexo foi ok, nada demais. Foi só algo de carne, desejo e tristeza. Foi a primeira vez que eu transei com um cara que não fosse o Edu.
- Você também! - eu disse mais por educação ainda sentindo o álcool no meu corpo
- Você foi sozinho para a boate?
- Fui!
- Sério?
- Você também não foi sozinho?
- Não! Meus amigos ficaram lá.
- Eu pensava que você estava lá sozinho também.
- Não! Quando eu te vi dançando, eu deixei meus amigos pra lá.
- Muito amigo você! - eu disse - Qual seu nome?
- Que loucura! A gente transou e não sabemos sequer os nossos nomes. Eu me chamo Artur.
- Prazer, Artur! - eu estiquei a mão para ele - Eu me chamo Cadu.
- Eu poderia pedir o seu número de telefone junto com seu nome?
- Claro!
Ele se levantou e pegou o celular dele.
- Toma! Coloca aqui. - ele me entregou o celular e eu anotei meu número
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Amor que nunca acabará - PARTE 1
RomansaConto aqui minha história de vida, minha aventuras, meus amores, minhas amizades e minha relação de irmandade com aqueles que eu mais amo na vida. Calendário de postagem: Segundas, quartas e sextas-feiras.