Capítulo 125

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Historicamente, Caio não costumava sair. Mas não era porque ele não gostava, ele só não tinha com quem sair em São Paulo e acho que na nossa cidade também não (até porque lá não tinha nada mesmo), lá ele até tinha alguns amigos, o Adriano, por exemplo, mas não rolava deles saírem. Quando ele chegou no RJ, se enturmou com nossos amigos e fez novos amigos, tudo mudou. Ele falava que em São Paulo ele não saia e não tinha vida por causa do curso, mas no RJ ele fazia o mesmo curso e tinha tempo para sair, se divertir e fazer amizades. No fim, o que ele tinha era muita saudade da nossa mãe lá em São Paulo e isso mexeu muito com ele.

- Eu não me incomodo de ir com vocês. - nossa mãe disse

- Não mesmo? - Caio perguntou

- Claro que não!

- Então, tá bem...

Caio foi direto para o Supermercado e nós quatro descemos para fazer as compras. Caio e eu já tínhamos nosso sistema, então, a gente largou Rui e nossa mãe e pegamos rapidamente o que a gente estava precisando em casa e o que iríamos preparar para o jantar.

- Credo, vocês são rápido demais! - Rui reclamou quando passamos por ele, pois enquanto ele estava pensando em qual produto pegar, Caio e eu já estávamos indo para o caixa

- Você que é lento, Bibete! E a gente não está te apressando.

Nós pagamos e fomos para o carro com as compras.

- Vamos lanchar? - Caio perguntou

- Vamos! Tô morrendo de fome.

- Você me espera aqui? Vou lá dentro avisar a mamãe e o Bibete que a gente vai esperar por eles na lanchonete.

- Tá bem.

Caio foi para dentro do Supermercado e em menos de 3min ele voltou com nossa mãe e Rui.

- Ué, porque vocês vieram?

- Entre ficar no supermercado e comer, eu prefiro comer. - Rui disse

Já que todos estavam ali, a gente entrou no carro e fomos para uma lanchonete bacana e que tinha versões de lanche vegetariano bem gostosas.

- Como vocês descobriram essa maravilha? - minha mãe perguntou enquanto esperávamos nossos lanches serem feitos.

- Caio que achou!

- E o lanche é bom?

- Muito gostoso, mãe. A senhora vai adorar!

- Sinto falta dessas coisas em Terê.

- É só a senhora vir mais vezes para o RJ. - Eu disse

- É tia! - Rui disse

- E como está a Ruth, Rui?

- Ela está bem, tia!

- Manda um beijo para ela, vou ligar para ela esses dias pra gente marcar alguma coisa.

- Ah, ela vai adorar.

- E vocês? Como estão as coisas por aqui?

- Tudo bem!

- Estão comendo direitinho?

- Estamos, a senhora viu o que a gente comprou no supermercado.

- E em casa? Tudo bem?

- Tudo ótimo!

- E a universidade?

- Está tudo bem! Tem dia que a gente chega tão cansado em casa que a gente reveza quem faz comida.

Amor que nunca acabará - PARTE 1Onde histórias criam vida. Descubra agora