Capítulo 10 (bagunça)

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Sinto algo pesado em cima de mim, abro os olhos e o vejo deitado com a cabeça em meu peito. Sorrio e acaricio seu cabelo.

- Sanzu: Bom dia boneca. - ele me olha.

- S/n: Bom dia rosado. - sorrio e beijo sua bochecha.

- Sanzu: Como você está?

- S/n: Bem, sinto minhas pernas agora. - dou risada - E você está bem? - faço carinho em seu cabelo.

- Sanzu: Estou bem. - ele parece pensativo - Vem vamos comer. - ele me pega no colo e me carrega até a cozinha.

Enquanto tomávamos café da manhã, seu celular toca e ele vai para sala atender.

- Sanzu: Coelhinha vou precisar ir para a sede da Bonten. - se aproxima e encosta o queixo em minha cabeça.

- S/n: Ta bom.

Ele vai para o quarto se arrumar. Termino de comer e me sento no sofá.

- Sanzu: Estou indo. - ele engole duas cápsulas - Provavelmente voltarei de noite.

- S/n: Tem certeza que esta bem? - pergunto desconfiada.

- Sanzu: Não pareço estar bem? - ele sorri - Se cuida.

Não, você não parece estar bem.

POV SANZU ON

Chego na sede da Bonten e vou direto para a sala sem falar com ninguém.

- Ran: Iiii ta de mau humor.

- Rindou: Sua boneca não quis dar para você? - ele ri.

- Kokonoi: Não, acho que ele ta apaixonado. - da risada.

- Kakucho: Caralho! Quem foi a novinha que conquistou o sem coração. - todos riem.

- Sanzu: Se não calarem a boca, vou meter uma bala na cabeça de cada um. - falo irritado.

- Mikey: Vamos começar a reunião.

Quebra de tempo

Era de noite e estávamos bebendo e se drogando. Eu ja havia cheirado três fileiras de cocaína, tinha várias garrafas de vodka e energético na mesa. Todos menos o Mikey que ja tinha ido embora, estavam um pouco alterados.

- Sanzu: Estou com saudade da minha boneca. - me lembro dela.

- Ran: Quem diria o Sanzu apaixonado. - ele bate em minhas costas.

- Kokonoi: Ela é tão boa assim de cama? - sorri.

- Kakucho: Você a ama de verdade? - pergunta sério.

Amar? Amor? Como eu um assassino poderia amar alguém?

- Sanzu: Eu mato pessoas, não amo ninguém. - digo certo de minha resposta.

- Rindou: Certeza? Parece que ela esta mudando você.

Me mudar? Eu não preciso mudar por ninguém. Para mim ela é só uma boneca de prazer, não posso ama-la.
Talvez eu seja só louco e obsessivo por ela, ou estou tentando enganar a mim mesmo.

Estou sentindo um misto de emoções dentro de mim e ela é o foco. Me sinto confuso e irritado, e o que me irrita eu me livro.

Vou para meu carro e começo a dirigir em alta velocidade, passando em todos os semáforos vermelhos.

Meus sentimentos estão uma loucura dentro de mim, e eu nem sabia que havia algum ali. Ou talvez seja pelo fato de eu estar bem drogado.

Entro em casa e a vejo sentada no sofá com uma feição triste.

- Sanzu: Nem te ameacei e já está querendo chorar. - dou risada.

- S/n: Precisamos conversar. - fala séria - Você está cheirando drogas e bebidas. Onde estava?

- Sanzu: Virou minha mãe? - a puxo pelo braço e a sento na mesa.

- S/n: Ai Sanzu ... calma ...

- Sanzu: O que você fez comigo? - aperto com força suas coxas.

- S/n: Você tá louco? Me solta! - aperta meus pulsos.

- Sanzu: Não vou te soltar. - a encaro sorrindo - Você é minha!

- S/n: O que deu em você? - ela grita.

- Sanzu: Não grita comigo sua puta. - aperto ainda mais suas coxas.

- S/n: Para com isso...

Não consigo decifrar meus sentimentos, eu quero viver com ela, quero machuca-la, quero foder com ela, quero matá-la, quero ama-la.

- Sanzu: Mas que porra. - dou um soco na mesa.

Vou até a geladeira e pego uma garrafa de whisky, pego três cápsulas de ecstasy e as engulo com a bebida.
Preciso me drogar para ver se consigo expulsar essa merda que estou sentindo.

- S/n: Você não está normal. - vejo medo em seus olhos.

- Sanzu: Eu estou ótimo.

A puxo até o quarto e a empurro na cama subindo em cima dela.

- S/n: Você está fora de si. - ela começa a me estapear.

- Sanzu: Me bata mais uma vez e eu retribuo. - sussurro em seu ouvido.

Pego mais duas cápsulas e as engulo.
Começo a sentir que sou o mesmo de antes, olho para ela e não sinto nada.

- S/n: Sanzu para com isso, você vai acabar se matando. - ela grita e seu olho enche de lágrimas.

- Sanzu: Prefiro morrer do que amar você. - grito.

- S/n: Que ... você me ama? - pergunta assustada.

- Sanzu: Não, eu não te amo. - sorrio sádico - Porque eu te amaria?

Ela começa a chorar e como eu esperava, não sinto mais nada.

- S/n: Você é um mentiroso. - ela grita - Vai embora da minha vida. - chora de forma descontrolada.

Me levanto e rio de forma assassina, vou até o guarda-roupa pego uma arma e aponto para ela.

- Sanzu: Você disse que era minha. - engatilho a arma - Se você não pode ser minha, não será de mais ninguém.

Ela fecha os olhos e atiro ao lado de sua cabeça.

- Sanzu: Porra não consigo te matar. - grito com a mão no rosto - O que você fez comigo coelhinha? - aponto a arma em minha cabeça.

- S/n: Porque? Porque? - ela não para de chorar - Porque está fazendo isso comigo?

Subo em cima dela com a arma na mão. E antes de bater em sua cabeça, a olho nos olhos e falo com a voz sádica.

- Sanzu: Psicopatas não amam.

Meus amores tenham calma tá, no próximo capítulo vou explicar melhor.
Não matem o Sanzu ainda kkk
Bjs em seu coraçãozinho e até.

Prazer, Sanzu HaruchiyoOnde histórias criam vida. Descubra agora