ciúmes

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+RUBY

- Coloque o cinto. - Hailee me lembra.

    Terminamos de comer a comida da bandeja e eu terminei o drink de romã, não ficando bebada por conta da comida, já Heilee não bebeu nada minha bixinha não pegou outra coisa para ela. Agora estamos indo para o restaurante vegano comer sobremesa.

- Você pode esperar um pouco? - ela pede antes de eu abrir a porta, eu aceno. - que bom.
   
     Ela da à volta no carro e abre a porta para mim, abro um sorriso quando ela me mostra a mão para segurar quando levantar, recebo outro em troca.

- Nossa que mulher educada. - digo brincando. - quando estavamos transando você não era tão educada assim, amor. - Hailee Heilee o olho percebendo minha má intensão e eu rio dela.

- Vamos comer sobremesa, 23:30 você tem que ir para cama. - suspiro. - não reclame o certo era você ir para cama 22h, ja que você vai acorda 7:30 pro estágio.

- Você é muito chata, até a digestão você controla. - sigo para entrar no restaurante vegano mas acabo tropeçando e me segurando em Heilee que não estava longe, se não adeus fingir que sou assim todo dia, pobre.

- Ok, fique por perto. - abro a boca para explicar que estou bem e que não estou bêbada, mas ela me corta. - Sim eu sei que não está bebada, porém você bebeu álcool em sequência sem revezar com água então você tá um pouco fora de sí.- bufo, se ela sabe tanto ela deveria ser nutricionista, culpa do coco preso, droga!

     Hailee está segurando em minha cintura enquanto entrarmos no estabelecimento mas dessa vez nós ficamos na bancada e não na mesa ja que vamos apenas pedir sobremesa. Assim que sentamos o garçom trás o cardápio um para cada, enquanto estou olhando o meu vejo o paraíso, açaí! Se eu ja gostava daqui agora eu amo.

- Já sei o que vou querer. - digo a Heilee.

- Já? Meu amor rainha da indecisão está bem? - reviro os olhos. - Qual você escolheu? Você escolheu tão rápido que vou quere o mesmo, sem adversários. - mostro para ela no cardápio.

- Não sei se é bom, no Brasil é, aqui nunca provei. - ela aceita mesmo assim e faz o pedido. - se decidimos acabar com tudo ainda vou querer você pagando todas as contas, acostumei.- falo na brincadeira, mas vejo o rosto de Heilee ficar rígido.

- Não vamos acabar com tudo, mas se formos foi você e provavelmente vou correr atrás de você. - Hailee diz enquanto pensa concordando consigo mesma. - Técnicamente vou continuar pagando as contas. - rio do seu comentário ao ver que o clima ficou leve de novo.

- Você sabe de como sou facilmente comprada. - digo

- É que bom que admite, medo de chegar a mulher do estábulo do resort e te oferecer para ir morar lá. - agora tenho vontade de socar o rosto de Heilee, não era assim que wu estava falando. - Até se ela oferecer a andar mais a cavalo em trocar de limpar o estábulo você aceitaria. - Hailee piora e eu fecho a cara.

- Porra Heilee, para com isso. - ela finalmente se vira para mim. - Não gosto do que você está insinuado, não é porque eu gosto de você e não vejo problema em você pagar tudo, que faço com o outros, afinal você que me incentivou à fazer isso mas se quer que eu pare vou parar. - talvez eu tenha exagerado, se eu ficar tempo o suficiente no banheiro ela me esqueça aqui. Mesmo sabendo que não dará certo me levanto.

- Não fuja. - Ela segura meu braço, já falei que essa porra de destino ou sei lá o que ta me estranhando, sou comunista droga.- Você está certa, fui babaca agora, me desculpa eu apenas....

- Apenas?

- Fiquei com ciúmes. - seguro o riso e me sento de volta. - Faz tempo que não passo por isso, não ria.

- Então me desculpa também, eu só não esperava. - consigo não rir de desespero ou sei lá, ela realmente gosta de mim? Ou isso é tóxico? Eu vou marca uma consulta com um psicólogo, já faço consulta quase de tudo mesmo mais uma para a conta.

- É nenhuma de nós duas esperava. - Hailee suspira. - Porém o jeito qu ela estava dando em cima de você e o pior é que você estava tão feliz para nosso dia que você nem percebeu e ficou sorrindo para tudo, então parecia que você estava devolvendo o flerte.

- Que besta, não estava e você sabe bem disso. - ela me olha de canto.

- Que chata, acabei de descrever meu sentimentos e você só diz isso? - ela pergunta indignada.

- Se você esta insegura sobre a gente. - aponto uma para outra, nosso açaí chega e por um segundo esqueço de tudo, como eu estava com saudades, quando saio do momento nostálgico o garçom já foi e Heilee está esperando. - ok, se está insegura deveríamos conversar para ter certeza pois a insegurança acaba com os relacionamentos e se quiser podemos adiar nossa conversar de fim de ano e apenas seguir até decidimos ou até acabar. - quando término Heilee está raciocinando tudo o que eu disse e aproveito para provar o açaí, não é a mesma coisa, mas da para comer.

- Ok, você quer terminar? - Heilee me pergunta confusa, incrível que parece que ela só pegou essa parte.

- Não né, nem temos nada. - ela me olha surpresa, talvez ela esteja doente. - eu quero que conversamos sobre esse tipo de coisa, inseguras.

- Então não quer terminar? - bufo.

- Não, conversamos e adiar tudo se não for seu tempo. - digo de vagar para ela entender e ela faz um biquinho e levanta um pouco a sombrancelha como se não fosse preciso. - Você disse que precisamos de mais do que o sexo e o raso para tentarmos e nós duas aceitamos isso e que iríamos tantar, botar tudo para fora. - tento falar a metáfora em inglês mas serostose transforma em confuso.

- Não fez sentido, fale em português talvez faça. - me diz

- Você nem sabe falar português. - retruco.

- Posso aprender se você me ensinar. - tudo bem, legal, isso pode acontecer em relacionamentos, fato.

     Resolvo tentar ensinar Heilee a falar  e ficamos duas besta rindo e tentando falar ao mesmo tempo. Depois apenas aproveito o açaí enquanto escuto Heilee falar que falta alguma coisa, síndrome de medida, síndrome de maromba e agora síndrome de mast chef, suspiro e alto, to gostando mesmo dela que garota insuportável.

Cacau Show - Momentos SaficosOnde histórias criam vida. Descubra agora