Capítulo • 37

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Deitado no silêncio
Esperando pelas sirenes
Sinais, quaisquer sinais de que
ainda estou vivo
Eu não quero enlouquecer
Eu não estou conseguindo
passar por isso

James Arthur | Train Wreck

C A M E R O N • C R E S T W E L L

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C A M E R O N • C R E S T W E L L

26 de Junho de 2020, Washington D

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26 de Junho de 2020, Washington D.C, EUA
6:45 p.m.

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Inferno! Amaldiçoei mentalmente após fechar a porta com força suficiente para o som de sua colisão ressoar pela casa silenciosa. O suor escorre pelas minhas têmporas e a camisa parece uma segunda pele contra meu tronco. Hoje poderia ter sido um ótimo dia, por mais que tenha sido corrido, mas infelizmente quando tentei ligar a moto não obtive nenhum sinal de vida. 

Alguma merda aconteceu, e uma lista de problemas surgiu na minha cabeça, contudo escolhi vir embora andando do que ficar mais tempo na oficina. Bryan ofereceu uma carona, e fui tolo o bastante para negar. Sou um idiota orgulhoso, por assim dizer. E apenas aumentei a quantidade de tempo em que estou atrasado para pegar as meninas, deveria tê-las buscado quase meia hora atrás. Infelizmente surgiu um cliente de última hora e minha escolha de locomoção contribuiu nesse atraso. 

O latejar nas minhas têmporas poderia tornar-se um claro sinal para o cérebro interromper um pouco o seu trabalho dedicado a apontar os problemas do dia a dia. Espero amanhã conseguir pensar melhor e assim resolver o possível problema na moto.

Meus passos pesados ecoam pela casa, nesses breves momentos tendo o silêncio como companhia, sinto falta das risadas e vozes infantis. Alcanço o celular no bolso da jaqueta, tento ligá-lo no caminho para meu quarto, a tela acende apenas para aparecer o sinal de bateria fraca. Merda, esqueci de carregá-lo na oficina. Expiro audivelmente, frustrado. Adentro o cômodo e sigo uma linha direta até a mesa disposta do lado da cama; minutos depois estou afastando-me após colocar o aparelho para carregar, enquanto tomo um banho rápido.

Aceitando um novo Amor (03)Onde histórias criam vida. Descubra agora